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IPCA: inflação oficial acelera em outubro, mas segue abaixo de seis por cento no acumulado dos últimos doze meses

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São Paulo, 07 de Novembro de 2013 – O IBGE (Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística) divulgou nesta quinta-feira os últimos dados sobre a inflação oficial no país referente ao mês de outubro. De acordo com o instituto, o Índice de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA) acelerou para 0,57% em outubro, após avançar 0,35% em setembro. Em outubro do ano passado, o indicador registrou alta de 0,59%.

Já no acumulado dos últimos doze meses, a inflação oficial ficou em 5,84%, acima da meta do governo para o período (4,5%), mas dentro do limite previsto (de até 6,5%). O indicador ficou ligeiramente abaixo dos 5,86% registrados no período de 12 meses encerrado em setembro. É a menor variação desde dezembro de 2012, quando também atingiu 5,84%.

Em 2013, o IPCA acumula uma alta de 4,38%, igual ao registrado no mesmo período do ano passado.

O IPCA mede a inflação para as famílias com renda de um a 40 salários mínimos em nove regiões metropolitanas do país: São Paulo, Rio de Janeiro, Belo Horizonte, Porto Alegre, Curitiba, Salvador, Recife, Fortaleza, Belém, a além do município de Goiânia e de Brasília.

 

Veja quais foram os setores que mais contribuíram para o aumento da inflação em outubro de 2013

 

Os nove grupos que compõem o IPCA apresentaram as seguintes variações na passagem de setembro para outubro: alimentação e bebidas (de 0,14% para 1,03%), habitação (de 0,62% para 0,56%), artigos de residência (de 0,65% para 0,81%), vestuário (de 0,63% para 1,13%), transportes (de 0,44% para 0,17%), saúde e cuidados pessoais (de 0,46% para 0,39%), despesas pessoais (de 0,20% para 0,43%), educação (de 0,12% para 0,09%) e comunicação (de recuo de 0,04% para alta de 0,08%).

 

Veja quais são as perspectivas para a inflação no Brasil até o fim de 2013

 

Mesmo sem o ainda esperado reajuste da gasolina, o IPCA, índice oficial de inflação do país, acelerou em outubro novamente e registrou alta de 0,57%, acima da taxa de 0,35% de setembro.

Desde agosto, a inflação sobe gradualmente, sem contar com altas moderadas de alimentos nem com a redução das tarifas de ônibus após os protestos.

O resultado de outubro ficou próximo ao estimado pelo mercado – entre 0,60% e 0,70%. Com a taxa de outubro, o IPCA acumulado em 12 meses ficou em 5,84%, abaixo do teto da meta do governo – de 6,5%.

De janeiro a outubro, o índice, balizador do sistema de metas de inflação do governo, somou uma alta de 4,38%.

Em outubro, as altas de destaque ficaram com alimentação (1,3%) – acima do 0,14% de setembro –, vestuário (1,13%) e artigos de residência (0,81%).

Nenhum grupo teve queda, mas os itens de transporte (0,17%) e habitação (0,56%) desaceleraram e, assim, impediram uma alta maior do IPCA em outubro.

Divulgado o índice de outubro, a grande expectativa agora é em relação ao reajuste da gasolina. Analistas esperam um aumento entre novembro e dezembro, da ordem de 6% nas refinarias da Petrobras – o que resultaria numa alta de cerca de 4% nos postos de combustível.

O reajuste, porém, precisa do aval do governo, que ainda enxerga focos de pressão inflacionária.

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