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Semanário Bovespa: A coisa ficou preta na semana de feriado de dia da consciência negra

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São Paulo, 22 de Novembro de 2013 – A semana na bolsa de valores brasileira foi marcada mais pelo pessimismo quanto ao impacto de decisões futuras, tanto no cenário doméstico quanto no exterior, do que por fatos negativos que realmente poderiam influenciar o valor das cotações das empresas negociadas na BM&FBovespa.

Os investidores brasileiros continuam preocupados com a retirada dos estímulos norte-americanos à economia, mesmo após o atual presidente do Federal Reserve, Ben Bernanke, e a futura presidente e atual vice-presidente da instituição, Janet Yellen, afirmarem que o banco central continua preocupado com a estabilidade econômica do país e que dificilmente farão qualquer alteração na política econômica por ora.

Por aqui, a simples remarcação de uma reunião do Conselho da Petrobras foi suficiente para gerar perdas nos papéis da empresa em metade dos pregões da semana, encurtada pelo feriado pelo dia da consciência negra. Na sexta-feira, foi a vez das ações das instituições financeiras do país entrarem na berlinda, com a marcação para a próxima semana do julgamento do STF sobre a necessidade dos bancos terem que arcar com as correções das cadernetas de poupança referentes às viradas dos diversos planos econômicos implementados no Brasil nas décadas de oitenta e noventa.

O Ibovespa fechou o pregão desta sexta-feira cotado a 52.800 pontos, uma queda de 1,22% na comparação com a última sexta-feira. No mês, o índice acumula uma queda de 2,68%. No ano, o principal índice de ações do país já perdeu 13,37%.

 

Segunda-Feira (18/11/2013) – esperança de alta no preço dos combustíveis e manutenção de estímulos norte-americanos animam o mercado

 

O principal índice de ações da Bolsa de Valores de São Paulo fechou em alta no pregão desta segunda-feira, impulsionado pelo entusiasmo dos investidores com a divulgação do conjunto de reformas detalhado pelo governo chinês e pelo desempenho das ações da Petrobras, que subiram com força em meio à expectativa de aumento dos preços dos combustíveis.

O Ibovespa subiu 1,60%, fechando cotado em 54.307 pontos.O giro financeiro do pregão foi de R$ 10,5 bilhões, inflado pelo exercício de opções sobre ações, que movimentou R$ 3,6 bilhões nesta segunda-feira.

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Terça-Feira (19/11/2013) – Investidores realizam lucros e Ibovespa fecha em forte queda

 

Na véspera do feriada sobre a consciência negra, a coisa ficou literalmente preta no mercado de ações da BMF&Bovespa. Em um dia de poucas novidades, os investidores aproveitaram para forçar a venda de suas ações, uns realizando seus lucros, e outros se livrando dos ativos prevendo uma piora do cenário macroeconômico.

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Quarta-Feira (20/11/2013) – Feriado do Dia da Consciência Negra

 

Não houve negociação no mercado de ações da BM&FBovespa.

 

 

Quinta-Feira (21/11/2013) – Pessimismo volta a imperar e Ibovespa registra nova queda

 

Um feriado de muito sol em todo o Brasil não foi suficiente para amenizar os ânimos dos investidores do mercado de ações brasileiro. Nesta quinta-feira pós dia da consciência negra o pessimismo com os rumos da economia brasileira continuou a contaminar os negócios na BM&FBovespa.

O mercado acionário brasileiro encerrou em queda o pregão desta quinta-feira, impactado por sinais de uma possível redução do programa de estímulos do banco central norte-americano nos próximos meses e por dados mais fracos sobre a economia da China. O Ibovespa fechou em baixa de 0,65%, cotado a 52.688 pontos.

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Sexta-Feira (22/11/2013) – Ibovespa volta a subir mesmo com crise eminente no setor bancário brasileiro

 

Mesmo com essa nova apreensão, o principal índice de ações da BM&FBovespa fechou em alta nesta sexta-feira, impulsionado pela alta das ações da Vale e do setor de construção, compensando o péssimo desempenho das ações do setor financeiro. O Ibovespa fechou em alta de 0,21%, cotado a 52.800 pontos. O giro financeiro do pregão foi de R$ 6,3 bilhões. A ação preferencial da Petrobras também subiu após duas quedas seguidas, e ajudou a levantar o mercado.

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