Rio de Janeiro, 26 de Fevereiro de 2014 – Com a decisão desta quarta-feira do Copom de subir os juros básicos para 10,75% ao ano, o Brasil disparou na primeira posição no ranking mundial de juros reais (com 4,48% ao ano).
Os juros reais são calculados após o abatimento da inflação prevista para os próximos doze meses. Em segundo e terceiro lugares, aparecem a China (3,41% ao ano) e a Turquia (3,09% ao ano). A taxa média de juros real em 40 países pesquisados está negativa em 1,1% ao ano.
Diante de uma possível recessão técnica da economia brasileira no fim do ano passado, o Comitê de Política Monetária (Copom) do Banco Central optou por reduzir o ritmo de alta da taxa básica da economia brasileira – que subiu 0,25 ponto percentual, para 10,75% ao ano, nesta quarta-feira.
Nos seis últimos encontros do Copom, os juros haviam avançado mais fortemente: 0,5 ponto percentual por reunião. Com a decisão de hoje, que representou a oitava alta seguida na taxa Selic.
A nova elevação também levou a taxa básica da economia brasileira ao maior patamar desde o fim de 2011 – quando estava em 11% ao ano. O nível de 10,75% ao ano também é o mesmo valor do início do mandato da presidente Dilma Rousseff, em 2011.
Com a oitava alta seguida nos juros básicos da economia brasileira promovida pelo Banco Central, as aplicações em renda fixa, como os fundos de investimento, ganham mais atratividade e ganham da poupança na maioria das situações. Isso ocorre porque o rendimento dos fundos de renda fixa sobe junto com a Selic. Já o rendimento das cadernetas, quando a taxa de juros está acima de 8,5% (o que acontece desde agosto do ano passado), é fixo em 6,17% ao ano mais a variação da TR.da economia brasileira – que subiu 0,25 ponto percentual, para 10,75% ao ano, nesta quarta-feira.