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Pro dia nascer feliz

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Rio de Janeiro, 27 de Fevereiro de 2014 – E não é que o dia nasceu feliz nesta quinta-feira? Não, não foi apenas pela vitória do Mais Querido na Liberta ontem a noite. Também não posso dizer que foi pelo Fico do Brocador.

O motivo principal, pelo menos pros investidores brasileiros, foi pela constatação de que ela realmente Vale a pena. Ela é séria. Ela é pra casar – mesmo que, eventualmente, os homenzinhos lá do outro lado do mundo não venham a ter condições de valorizar seus predicados.

O dia também foi de PIBinho fortificado por um portentoso 0,1 ponto percentual que escapou das contas do mercado. O acréscimo encheu o ministro da Fazenda de orgulho.

Também não podemos nos esquecer da reação do gigante ferido. Foi dia do mercado encher a Petrobras de carinho e atenção. Sabe como é: endurecer sim, perder a ternura jamais!

Tu és Gigante pela própria natureza, o nosso impávido colosso.

Apesar de ter machucado em demasia seus acionistas nos últimos anos, o mercado sempre acha uma maneira de declamar o amor que sente por ti. Se reclamamos, é porque te amamos, torcemos por você.

Não queremos que você perca sua Graça. Só desejamos que, Dilma vez por todas, o Gigante deixe de ser perseGuido.

 

Pra quem não desce no play

 

Na noite de ontem, o Banco Central (BC) confirmou as expectativas do mercado e anunciou um novo aumento da taxa básica de juros brasileira. Desta vez, porém, o aumento foi de apenas 0,25% – uma tentativa do governo para equilibrar-se entre inflação ainda em alta e crescimento econômico cada vez mais em baixa.

A taxa selic anual agora é de 10,75%, o que aumenta a atratibilidade dos títulos públicos Letras Financeiras do Tesouro (LFT) que, por sua vez, registraram uma nova alta na última sessão (+0,4%). Na semana, o preço desses títulos no Tesouro Direto já acumulam uma alta de +0,20%.

Enquanto isso, os títulos atrelados ao IPCA (indicador oficial de inflação brasileiro) voltaram a subir. O destaque mais uma vez foi o título NTN-B Principal de longo prazo, que valorizou-se +0,64% na comapração diária, e que já acumula +4,54% na comapração semanal.

 

Refis as contas

 

A grande imprensa bem que tentou, mas não dá pra negar que a Vale melhorou no último ano.

As manchetes diziam: “Vale frustra mercado e registra lucro de R$ 115 milhões em 2013 – 98,8% menor que em 2012”. O que eles não ressaltaram foi que o baixo lucro alardeado contabilizava itens não recorrentes no quarto trimestre, como a adesão ao Refis e a baixa contábil de ativos. Considerando apenas o desempenho operacional da empresa, o prejuízo de R$ 14,9 bilhões registrado no último trimestre (172% pior que o registrado no mesmo período de 2012) transforma-se em um lucro de R$ 7,4 bilhões (91% melhor que o aferido no ano anterior).

Sobre o Refis, a atitude da Vale foi exemplar: aproveitou o aumento de 11,2% em sua receita operacional anual para liquidar a totalidade das dívidas tributárias dos anos de 2003, 2004 e 2006. O restante (imposto de renda e contribuição social sobre o lucro líquido de empresas controladas e coligadas no exterior para o período de 2005, 2007, 2008, 2009, 2010, 2011 e 2012) foi parcelado utilizando o programa de refinanciamento.

 

Vale a pena 

 

A receita operacional anual da Vale (VALE3 e VALE5) totalizou R$ 106,274 bilhões em 2013 – fruto de um efeito líquido positivo do câmbio (alta do dólar) e da escalada do preço do minério de ferro.

O resultado poderia ter sido ainda melhor  se a produção de minério de ferro não tivesse recuado 3% no ano passado, para 299,79 milhões de toneladas – a maior produtora de minério do mundo enfrentou restrições na capacidade de transporte da commodity em Carajás, no Pará, além das fortes chuvas em algumas minas do Sudeste.  A produção de potássio também diminuiu, devido a parada de manutenção da unidade Taquari-Vassouras. A mineradora produziu 126 mil toneladas no quarto trimestre de 2013, volume 21,6% abaixo do alcançado um ano antes.

Por outro lado, a mineradora aumentou a produção de níquel, outra importante fonte de receita, em quase 10% em 2013, para 260 mil toneladas. Foi o maior volume desde 2008.

Mas a melhor notícia embutida nos resultados da Vale foi o enxugamento de custos e despesas, que promoveu um enxugamento de sua estrutura – uma adequação a uma realidade mais difícil.

 

No mais

 

Apenas para registro: as ações preferenciais da Vale (VALE5) fecharam 2013 com uma desvalorização de 19,92%, cotadas a R$ 32,73; enquanto que suas ações ordinárias (VALE3) perderam 15,54% de seu valor, cotadas a R$ 35,71.

Hoje, VALE3 subiu 1,5%, fechando cotada a R$ 33,01; enquanto que VALE5 subiu exatos 1,00%, cotada a R$ 29,31 – um claro sinal de que os investidores gostaram do que leram e ouviram.

 

Quando menos é mais

 

Não é só em relação ao enxugamento da estrutura operacional da Vale que o ditado acima se aplica.

Ele é perfeito para ser utilizado no dia a dia do mercado asiático. A China vive, atualmente, um sério dilema: restringe o fornecimento de crédito para equilibrar as contas correndo o risco de desacelerar seu crescimento econômico, ou mantém o mercado extremamente líquido correndo o risco de ver uma série de bolhas estourarem – qual será o segredo de tostines? Isso sempre me intrigou…

Diante deste cenário, um dia sem novas notícias é sempre um bom dia. E foi exatamente o que aconteceu hoje.

Sem notícias sobre novas medidas de restrição ao crédito, os principais índices de ações chineses fecharam em alta:

– Xangai Composite (SSI) subiu 0,30%, fechando cotado em 2.047,35 pontos.

– Hang Seng (HSI.X) subiu 1,93%, fechando cotado em 22.866,23 pontos.

Já os principais índices de ações das bolsas de valores indianas também fecharam em alta:

– Nifty subiu 0,22%, fechando cotado em 6.200,05 pontos.

Sensex subiu 0,64%, fechando cotado em 20.987,00 pontos.

A baixa do dia ficou por conta do Nikkei (Nikkei 225), que recuou 0,32%, cotado a 14.923,11. As crescentes tensões na Ucrânia levaram os investidores a buscar a segurança do dólar e dos Treasuries norte-americanos.

 

Não vale a pena

 

A empresa de infraestrutura e energia Cosan (CSAN3) registrou uma queda de 65% em seu lucro líquido de 2013, de acordo com balanço divulgado pela empresa ainda na noite de quarta-feira. A receita líquida anual da empresa, no entanto, aumentou 33%, para R$ 36,17 bilhões.

Entre os principais fatores para o pífio resultado, a empresa destacou a alta nas despesas financeiras líquidas em R$ 165,1 milhões, principalmente pela aquisição e consolidação de Comgás, e o efeito de variação cambial entre os períodos sobre as dívidas em dólar. Em 2013 este efeito foi de R$ 570,6 milhões.

As ações ordinárias da Cosan (CSAN3) fecharam 2013 com uma desvalorização de 5,20%, cotadas a R$ 39,58. Hoje, a CSAN3 caiu 0,2%, cotada a R$ 35,80.

 

Bigode grosso

 

Respeito é bom e a Petrobras gosta. Não é porque a empresa vem apresentado resultados ruins atrás de resultados piores ainda que os investidores podem jogar sues papeis no fundo do poço. Afinal, a empresa tem um nome a zelar. Tem patrimônio. Tem prestígio.

Ela ainda não caiu pra segundona, não. E provavelmente, não cairá. Tal qual o Flamengo, a Petrobras é incaível.

No pregão desta quinta-feira, PETR4 subiu 2,63%, fechando cotada a R$ 14,04; enquanto que PETR3 subiu intensos 3,33%, cotada a R$ 13,33.

No final do dia, só faltou os investidores cantarem: “Isso aqui não é Vasco! Isso aqui é Flamengo!” – quem veste rubro-negro ou já teve muitas alegrias com esse papel, sabe do que estou falando.

 

Surpresa boa

 

O Produto Interno Bruto (PIB) dos últimos três meses de 2013 foi uma boa surpresa. Segundo o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), a economia cresceu 0,7% no período. Muita gente esperava por um número negativo ou algo pouco acima de zero. Se tais previsões se confirmassem, a economia brasileira entraria em recessão técnica, pois o resultado no trimestre anterior já tinha sido negativo. Em todo ano, o PIB subiu 2,3% – contra 2,2% das previsões de consenso.

 

Todo feliz

 

Quem deve estar dando pulinhos de alegria é o ministro Guido Mantega. Depois de tanto apanhar, muito por conta de suas previsões pra lá de otimistas que nunca se confirmam, ele finalmente pode encarar a imprensa e seus colegas economistas com uma boa nova.

O ministro da Fazenda afirmou que “o resultado do último trimestre do ano passado, com alta de 0,7%, surpreendeu e veio acima das expectativas do mercado financeiro e também do Ministério da Fazenda”, acrescentando que “em um ano de economia internacional fraca, o comércio ajudou pouco países como o Brasil, que não conseguiu aumentar suas exportações”. Segundo ele, “se não houvesse dificuldade da economia internacional, o Brasil teria crescido mais”.

Mais elementar que isso, meu caro Watson, não há.

 

Celeiro do mundo

 

A composição do resultado do PIB, no entanto, revela que a economia brasileira cresceu porque a agropecuária sobressaiu, com 7% de alta em 2013. O problema é que o setor responde apenas por 5% de tudo que o país produz. A indústria, que tem peso de 26%, aproximadamente, cresceu apenas 1,3%. Os serviços, que têm o peso mais relevante na economia, com quase 70% do PIB, avançaram parcos 2%.

Para facilitar a comparação e entender o papel do setor agrícola no PIB deste ano, os resultados de 2012 foram: serviços com alta de 1,7%, a indústria caiu 0,8% e a agropecuária, subiu 2,3%.

O Brasil em 2013 ratificou, mais do que nunca, sua condição de celeiro do mundo, não conseguindo avançar fora do campo.

 

Investir é preciso

 

O que nos impede de relaxar é saber que as condições econômicas e financeiras de 2014 estão mais difíceis do que um ano atrás. Em 2013, começamos com juros a 7,25% ao ano. Ontem, o Banco Central os elevou para 10,75%, com o mercado já estimando uma nova elevação de 0,25 ponto percentual na próxima reunião do Copom. A inflação ainda não conseguiu descolar dos 6%, o que encarece o consumo, diminui a demanda e força mais aumentos na taxa de juros – receita amarga para o PIB.

A indústria, que emprega e adiciona muito mais valor aos produtos, está praticamente estagnada nos últimos anos, entre poucas altas e muitas baixas. Os serviços tiveram até um desempenho melhor do que em 2012, mas sem fôlego necessário para melhorar a distribuição das riquezas produzidas no Brasil. Até porque, como o próprio nome diz, o valor dos serviços está no custo do trabalho, não de alguma mercadoria.

Para sair dessa dinâmica não há outra alternativa senão investir. Até para ver se repetimos o bom desempenho da agropecuária.

 

Não para, não para, não para, não!

 

E por falar na maldita, a Fundação Getúlio Vargas (FGV) divulgou o resultado de dois índices inflacionários bem importantes nesta quinta-feira.

O IGP-M que, durante muito tempo, já ocupou o posto de índice oficial da inflação brasileira, registrou em fevereiro um aumento de preços anual de 5,76%. De acordo com o indicador, os preços subiram 0,38% este mês. Apesar de caracterizar uma diminuição no ritmo de alta dos preços em relação à janeiro, quando subiu 0,48%, a taxa do segundo mês do ano acabou sendo superior à registrada em fevereiro de 2013 (0,29%). Não é nada, não é nada, são mais 0,09% pra quem tem contrato de aluguel vencendo este mês se preocupar.

Já no setor de contrução civil, a alta acumulada em um ano é de 8%. O indicador INCC desacelerou em fevereiro na comparação mensal (0,44% x 0,70%). Enquanto os preços de materiais, equipamentos e serviços relacionados à construção civil subiram quase duas vezes mais do que o aumento registrado em janeiro (0,68% x 0,37%), os custos relacionados à mão de obra pouco variaram de um mês para o outro (0,22% x 1,00%).

 

Estabilidade

 

O mercado europeu de ações operou perto da estabilidade ao longo de toda a quinta-feira:

– Em Londres, o índice Financial Times (FTSE 100) fechou em leve alta de 0,20%, a 6.810,27 pontos.

– Em Frankfurt, o índice DAX (DAX 30) caiu 0,80%, para 9.588,33 pontos.

– Em Paris, o índice CAC (CAC 40) fechou estável, cotado a 4.396,39 pontos.

– Em Milão, o índice Ftse/Mib (FTSE MIB) teve desvalorização de 0,40%, para 20.320,98 pontos.

 

Que venham as verdinhas

 

O dólar voltou a cair no pregão desta quinta-feira, puxado pela surpresa na divulgação do PIB de 2013. O inesperado crescimento de 2,3% da economia brasileira no último ano provocou uma queda de 1,19% na cotação da moeda norte-americana, que fechou cotada a R$ 2,3245 para venda e a R$ 2,3225 para compra.

No pregão anterior, o dólar quebrou um seqüência de cinco quedas consecutivas ao fechar cotado a R$ 2,3524 – uma queda de 0,49%. Porém, depois de abrir praticamente estável (R$ 2,3479 para venda e R$ 2,3467 para compra), reagindo à elevação de 0,25% da taxa selic anual ainda na noite de quarta-feira, a moeda norte-americana passou a cair forte após a divulgação do PIB.

Outra novidade nesta quinta-feira foi a não intervenção do Banco Central (BC) no mercado de câmbio.

 

Os gigantes voltaram

 

Petrobras e Vale ditaram o ritmo no pregão da Bovespa nesta quinta-feira. A primeira se recuperou da forte queda registrada por seus papeis no pregão de véspera, o primeiro após a divulgação dos resultados da empresa em 2013. A segunda confirmou a boa impressão deixada por seu desempenho operacional no mesmo ano.

Assim, o Ibovespa fechou cotado a 47.606 pontos, após uma alta de 2,16% sobre o pregão anterior.

Não podemos esquecer nos bons fluidos deixados pelo PIB brasileiro de 2013, que registrou um crescimento de 2,3% – 0,1% acima do esperado pelos analistas, investidores, Banco Central, ministério da Fazenda, presidência da República e torcida do Grêmio, que já tinha até estendido a faixa de “Eu Já Sabia – Pibinho de 2,2%”.

Surpreendente!

 

Eu sou você amanhã

 

Amanhã é dia do governo dos Estados Unidos divulgarem o PIB de 2013. Há uma certa curiosidade no mercado, uma vez que a economia do país foi bastante afetada pela onda de frio entre dezembro de 2013 e janeiro de 2014.

A nova presidente do Federal Reserve já tinha confirmado que o plano de redução gradual do pacote de estímulos à economia, atualmente em US$ 65 bilhões de dólares por mês, só seria revisto em casos de catástrofes ou variações muito bruscas nos indicadores de crescimento, inflação e desemprego.

Seria o frio congelante uma dessas catástrofes? Amanhã saberemos.

Enquanto a sexta-feira não chega, as principais bolsas de valores do país operaram em compasso de espera. Nesta quinta-feira, os principais índices de ações do país fecharam com leve alta:

– Dow Jones (DJI) subiu 0,50%, cotado em 16.272,65 pontos.

– S&P 500 (SPI) subiu 0,50%, cotado em 1.854,29 pontos.

– Nasdaq Composite (Nasdaq) subiu 0,6%, cotado em 4.318,59 pontos.

 

Em tempo

 

São duas notícias de ontem que, em tempos de otimismo em função da divulgação da meta fiscal para 2014, não podem deixar de serem registradas:

1) De acordo com o Tesouro Nacional, a dívida pública federal, que inclui os endividamentos interno e externo do governo, registrou queda de 3,6% em janeiro, para R$ 2,04 trilhões – fruto, principalmente, do vencimento de títulos públicos (títulos da dívida que o governo pagou) acima do volume de emissões (novas dívidas emitidas pelo governo) no montante de R$ 100 bilhões. Por outro lado, a despesa com juros impactou para cima o débito público do país em R$ 20,3 bilhões em janeiro deste ano.

Somente a dívida interna caiu 3,85% no mês passado, para R$ 1,95 trilhão, contra R$ 2,02 trilhões no fechamento do ano passado. A dívida externa, por sua vez, cresceu de 1,67% em janeiro, passando para R$ 96,2 bilhões – contra R$ 94,6 bilhões em dezembro de 2013.

A meta fiscal do governo para 2014 prevê que a dívida pública brasileira pode chegar ao patamar máximo de R$ 2,32 trilhões no final deste ano – R$ 198 bilhões a mais em relação ao fechamento de 2013. Em 2014, os vencimentos de títulos públicos previstos somam R$ 544 bilhões, ao mesmo tempo em que os encargos da dívida pública totalizam R$ 54 bilhões. O governo prevê, entretanto, o uso de R$ 121,8 bilhões em recursos orçamentários para pagar os vencimentos neste ano.

Os números do governo federal mostram que o estoque de títulos prefixados somou R$ 778 bilhões em janeiro, ou 39,91% do total, contra R$ 878 bilhões, ou 43,3% do total, em dezembro de 2013. A queda na participação decorre do resgate líquido de R$ 106 bilhões em papéis prefixados no mês passado.

Os títulos atrelados aos juros básicos da economia, por sua vez, tiveram sua participação elevada em janeiro. No fim do mês passado, estes títulos públicos representavam 11,47% do estoque total da dívida interna, ou R$ 223 bilhões, contra 11,35% do total (R$ 230 bilhões) em dezembro de 2013.

A parcela da dívida atrelada aos índices de preços somou 38,16% em janeiro deste ano, ou R$ 744 bilhões, contra 36,14% do total em dezembro do ano passado – o equivalente a R$ 732 bilhões.

Os ativos indexados à variação da taxa de câmbio, por sua vez, somaram 10,47% do total (R$ 204,9 bilhões) em janeiro, contra R$ 186,9 bilhões, ou 9,22% do total, em dezembro de 2013. O aumento da dívida atrelada ao dólar se deve à emissão de contratos de swap cambial – que equivalem a uma venda de dólares no mercado futuro.

2) O governo arrecadou mais do que nunca em janeiro. Segundo a Receita Federal, foram R$ 123,66 bilhões em impostos, contribuições federais e demais receitas, como os royalties – um recorde histórico para todos os meses.

O valor representa um aumento real (após o abatimento da inflação) de 0,91% em relação à arrecadação federal no mesmo período do ano anterior. Em todo o ano passado, a arrecadação somou R$ 1,13 trilhão – recorde para um ano fechado.

Até o momento, a maior arrecadação já registrada em todos os meses havia ocorrido justamente em janeiro do ano passado, quando os valores que ingressaram nos cofres da União somaram R$ 122,54 bilhões (valores já corrigidos pelo IPCA).

Segundo o Fisco, ajudou no resultado o pagamento pelas empresas da primeira cota, ou cota única, do Imposto de Renda Pessoa Jurídica (IRPJ) e da Contribuição Social Sobre Lucro Líquido relativa ao resultado apurado no último trimestre do ano passado. Além disso, também impactou para cima na arrecadação a antecipação de pagamentos, em janeiro de 2014, do ajuste anual do IRPJ e da CSLL referente ao lucro obtido em todo ano passado. Foi registrado, ainda, no primeiro mês deste ano o pagamento trimestral de royalties relativos à extração de petróleo.

Outro fator, ainda de acordo com a Receita Federal, que contribuiu para o crescimento da arrecadação em janeiro deste ano, foi o aumento de 2,87% nas vendas de bens e serviços, além da alta de 10,37% da massa salarial e de 8,27% do valor em dólar das exportações.

O Fisco informou que o novo Refis, aberto no fim do ano passado, também influenciou para cima a arrecadação em janeiro deste ano, ao registrar o recolhimento de R$ 389 milhões no mês passado. Para todo este ano, a expectativa da Receita Federal é de arrecadar cerca de R$ 4,5 bilhões com o novo Refis.

A Receita Federal informou que o Imposto de Renda arrecadou R$ 39,74 bilhões em janeiro deste ano, com queda real de 1,32% sobre o mesmo mês de 2013. No caso do IRPJ, a arrecadação somou R$ 22,28 bilhões, com recuo real de 6,82%. Sobre o IR das pessoas físicas, o valor arrecadado totalizou R$ 1,33 bilhão em janeiro, com alta real de 10,89%. Já o Imposto de Renda Retido na Fonte (IRRF) somou R$ 16,11 bilhões em janeiro, com aumento real de 6,41%.

Sobre o Imposto Sobre Produtos Industrializados (IPI), os números do Fisco mostram que o valor arrecadado somou R$ 4,97 bilhões em janeiro, com alta real de 5,64%. Já o IPI-Outros, tributo que, segundo especialistas, está ligado ao ritmo da atividade econômica, a arrecadação somou R$ 1,63 bilhão em janeiro, com alta real de 0,71% sobre o mesmo mês de 2012.

A Contribuição para Financiamento da Seguridade Social (Cofins), por sua vez, arrecadou R$ 17,57 bilhões em janeiro de 2014, com recuo real de 4,82% sobre janeiro do ano passado, enquanto a Contribuição Social Sobre o Lucro Líquido (CSLL) registrou arrecadação de R$ 11,66 bilhões no primeiro mês deste ano, com queda real de 2,73% sobre igual período de 2013.

 

 

 

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