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Ecos da Crimeia: mercado financeiro à espera das sanções à Rússia

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O parlamento da Crimeia aprovou nesta segunda-feira uma resolução na qual se declara independente da Ucrânia. A declaração de independência aconteceu depois que 1,2 milhão de pessoas, o equivalente à 96,77% dos eleitores locais, votaram a favor da reunificação da península à Rússia.

O Parlamento da Rússia, por sua vez, já anunciou que aprovará a legislação para permitir a anexação da Crimeia num futuro muito próximo. Para muitos russos, a Crimeia e a cidade Sebastopol, que no passado foi sitiada pelos invasores nazistas, têm grande importância emocional, por já terem sido parte do país e ainda terem a maioria de sua população de origem russa.

Contra o referendo, o Parlamento da Ucrânia aprovou a dissolução da assembleia regional do território separatista. O premiê interino ucraniano, Arseny Yatseniuk, prometeu levar à Justiça todos que estão propagando o separatismo na Crimeia acobertados pelas tropas russas.

E não é só a Ucrânia que ficou insatisfeita com a consulta popular deste domingo. Os Estados Unidos e União Europeia comunicaram que não iriam aceitar o resultado do referendo, considerado ilegítimo, mantendo a exigência para que a Rússia recue suas tropas.

Os EUA também suspenderam as transações comerciais com o país e cancelaram um acordo de cooperação militar com Moscou. A Rússia é ameaçada também de ser expulsa do G8 (grupo dos países mais industrializados do mundo) caso mantenha sua posição no conflito contra a Ucrânia.

Mesmo com a ameaça de novas sanções, o mercado financeiro russo reagiu bem ao resultado do referendo. O principal índice de ações da Bolsa de Valores da Rússia (RTSI) fechou em forte alta de 5,26% nesta segunda-feira, cotado em 1.118 pontos.

 

Ecos da Crimeia

 

Os principais mercados asiáticos reagiram de maneira distinta ao resultado do referendo realizado ontem na Crimeia.

O índice de ações Nikkei 225 recuou 0,4% nesta segunda-feira, fechando cotado em 14,278 pontos e atingindo seu menor nível desde 06 de fevereiro. O índice japonês caiu 3,3% na última sexta-feira e encerrou a semana passada com perda de 6,2%, a maior queda semanal desde junho do ano passado.

As bolsas de valores de Hong Kong e da Austrália também fecharam em queda:

O índice Hang Seng, principal referência da Bolsa de Valores de Hong Kong, desvalorizou-se 0,32%, fechando cotado em 21.481 pontos. Já o índice ASX 200, principal referência da Bolsa de Valores de Sidnei, desvalorizou-se 0,30%, fechando cotado em 3.332 pontos.

Por outro lado, as ações negociadas na Bolsa de Valores de Xangai subiram nesta segunda-feira após o governo chinês anunciar novos planos para acelerar o ritmo de urbanização do país. A intenção agora é aumentar a população das cidades de 53,7% para 60,0%, envolvendo a movimentação de aproximadamente 90 milhões de pessoas. O índice SSE Composite subiu 0,96%, puxado por ações de empresas de infraestrutura e construção, fechando cotado em 2.024 pontos. Por aqui, a mineradora Vale (VALE3 e VALE5) agradece.

O índice Sensex (BSE 30), principal referência da Bolsa de Valores de Mumbai, também fechou em alta (0,16%), cotado em 21,810 pontos.

 

Inflação nas alturas

 

Os economistas do mercado financeiro brasileiro aumentaram consideravelmente a projeção de crescimento da inflação em 2014, frente ao patamar registrado em 2013 (5,91%).

Na última semana, os analistas alteraram a estimativa de crescimento do Índice de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA) de 6,01 para 6,11%. Para 2015, a expectativa dos analistas para a inflação ficou estável, em 5,70%.

Sobre os demais índices inflacionários analisados, a mudança de percepção foi ainda mais evidente.

Outro indicador seriamente depreciado pelos economistas consultados pelo Banco Central para elaboração do Boletim Focus foi a Produção Industrial. A estimativa dos analistas foi alterada de 1,57% para 1,44% na semana passada. Foi a quarta vez consecutiva que o mercado financeiro reduziu a perspectiva de crescimento da indústria em 2014.

A impressão que fica é de que o último aumento de 0,25% na taxa selic foi extremamente modesto…

 

Exemplo

 

A produção industrial dos Estados Unidos se recuperou mais do que o esperado em fevereiro e atingiu a maior alta em seis meses, em mais um sinal de que a atividade econômica do país vem retomando o fôlego após ter sido seriamente afetada pelo clima adverso na variada do ano.

De acordo com o Federal Reserve, a produção nas fábricas norte-americanas subiu 0,8% no mês passado, a maior alta desde agosto. Isso praticamente compensou o declínio de 0,9% de janeiro, quando registrou o maior recuo desde maio de 2009.

 

Meu tesouro tesourinho

 

O mercado de títulos públicos brasileiro iniciou a terceira semana de março em baixa, com quase todos os papeis disponíveis para compra no Tesouro Direto recuando em comparação com os preços negociados na sessão da última sexta-feira. Mais uma vez, a maior variação ficou por conta das Notas do Tesouro Nacional de longo prazo (NTN-B Principal 150535), que abriram o dia com uma desvalorização de 0,73%.

Já os títulos públicos com vencimento em curto prazo são os que apresentaram a menor variação: as Letras do Tesouro Nacional com vencimento em 01 de janeiro de 2017 e em 01 de janeiro de 2018, pré-fixadas, recuam, respectivamente, 0,08% e 0,12%. As Notas do Tesouro Nacional Séria B Principal, indexadas pelo IPCA e com vencimento em 15 de maio de 2019, recuam 0,14%. Por outro lado, as Letras Financeiras do Tesouro, indexadas pela Taxa Selic, mantém seu ritmo praticamente constante de valorização, subindo 0,04% na sessão.

 

Ecos da Crimeia 2

 

As ações europeias fecharam em alta nesta segunda-feira, recuperando-se de três quedas semanais, impulsionadas por dados robustos da produção industrial dos Estados Unidos e após o referendo da Crimeia sobre juntar-se à Rússia ter ocorrido sem violência.

Em Londres, o índice FTSE 100 fechou em alta de +0,62%, a 6.568 pontos.

Em Frankfurt, o índice DAX 30 subiu +1,376%, para 9.180 pontos.

Em Paris, o índice CAC 40 perdeu +1,32%, para 4.271 pontos.

Em Milão, o índice FTSE MIB teve valorização de +2,52%, para 20.858 pontos.

Após o fechamento dos mercados europeus, porém, a União Europeia (UE) anunciou a imposição de medidas incluindo congelamento de ativos e a proibição de viagens de 21 autoridades da Rússia e da Ucrânia. Caso a Rússia insista em proceder com o processo de anexação formal da Crimeia, novas sanções estão previstas.

 

Entre o Fed e a Crimeia

 

No mercado de câmbio, o clima é de total incerteza. Se não bastasse toda a insegurança que o imbróglio na Ucrânia gera sobre os ativos dos países emergentes, teremos essa semana mais uma reunião do Comitê de Política Monetária do Federal Reserve (Fed). Muito provavelmente, a autoridade monetária americana fará mais um corte de US$ 10 bilhões em seu programa de estímulo mensal à economia. Serão menos de dólares em circulação no mercado, pressionando ainda mais o valor das moedas dos países emergentes.

Um dia após o aguardado referendo na região ao sul da Ucrânia, o dólar fechou próximo da estabilidade, registrando leve queda de 0,07, cotado a R$ 2,3499 para venda e R$ 2,3492 para compra. O resultado da votação confirmou as expectativas do mercado, que na semana passada serviram de pano de fundo para o ambiente de aversão a risco nas praças financeiras globais.

 

Ecos da Crimeia 3

 

Quem também se recuperou parcialmente do forte tombo da última semana foi o Ibovespa, que fechou cotado em 45.117 pontos, registrando valorização de 0,34%. Na última sexta-feira, o principal índice de ações da bolsa de valores brasileira fechou no menor nível dos últimos cinco anos.

O índice aproveitou o clima positivo dos mercados externos para avançar, com as ações dos Estados Unidos subindo após o referendo na Crimeia a favor da anexação à Rússia ter ocorrido sem violência no fim de semana. Além disso, nesta segunda-feira foi divulgado que a produção industrial norte-americana se recuperou acima do esperado em fevereiro e atingiu a maior alta em seis meses.

Na máxima do dia, o Ibovespa chegou a avançar mais de um por cento. Mas os ganhos do índice desaceleraram à medida que as ações de Petrobras e Vale, carros-chefe do mercado de opções, entraram no campo negativo depois do fim do exercício das opções.

 

Ecos da Crimeia 4

 

As bolsas de valores norte-americanas fecharam em alta nesta segunda-feira, com o índice S&P 500 mostrando recuperação após registrar sua pior semana de queda nas últimas sete, diante de menores preocupações sobre a situação da Crimeia e indicações de que a economia estaria melhorando após um inverno de desaceleração.

O índice Dow Jones subiu 1,13%o, fechando cotado em 16.247 pontos. O índice Standard & Poor’s 500 teve valorização de 0,96%, encerrando o pregão cotado em 1.858 pontos. O termômetro de tecnologia Nasdaq Composite ganhou 0,81%, a 4.279 pontos.

 

Federal Reserve

 

Os investidores continuam de olho nos próximos passos do Federal Reserve, banco central norte-americano, que se reúne novamente nesta semana para tratar de política monetária e a retirada do seu programa de estímulos.

Os últimos dados econômicos indicaram que a produção industrial registrou seu maior aumento em seis meses em fevereiro e a atividade manufatureira no estado de Nova York expandiu no começo deste mês, apontando para recuperação da atividade da maior economia do mundo.

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