ADVFN Logo

Não encontramos resultados para:
Verifique se escreveu corretamente ou tente ampliar sua busca.

Tendências Agora

Rankings

Parece que você não está logado.
Clique no botão abaixo para fazer login e ver seu histórico recente.

Hot Features

Registration Strip Icon for default Cadastre-se gratuitamente para obter cotações em tempo real, gráficos interativos, fluxo de opções ao vivo e muito mais.

Mercado Diário: Janet Yellen vai sacudir, vai abalar

LinkedIn

Rio de Janeiro, 31 de Março de 2014 – Cheirando a amor, Janet Yellen procurou acalmar os investidores na manhã desta segunda-feira, último dia de março.

A presidente do Federal Reserve (Fed) confirmou que o compromisso extraordinário do banco central dos Estados Unidos em impulsionar a economia, especialmente o mercado de trabalho, ainda será necessário por algum tempo.

Janet Yellen foi contundente ao defender de maneira forte as políticas do Fed de taxas de juros baixas e contínuas compras de títulos, dizendo que ainda há uma considerável ociosidade na economia e no mercado de trabalho.

Foi um grande alento para os investidores, que temiam que um choque brusco de liquidez paralisasse as economias mundiais.

 

Ventando pra cima

 

Em meio a novas esperanças de que o governo chinês adotará novas medidas para estimular sua economia, os principais índices de ações asiáticos subiram nesta segunda-feira.

 

Mais do mesmo

 

Por aqui, como toda manhã de segunda-feira, os investidores acordam já antenados às últimas previsões econômicas divulgadas pelo Boletim Focus, aquele relatório de mercado divulgado semanalmente pelo Banco Central (Bacen).

Nesta edição, os principais economistas em atuação no país voltaram a apostar em nova alta da inflação e queda do PIB e da Produção Industrial. A novidade ficou por conta do dólar, estimado em fechar 2014 cotado a R$ 2,46, valor um pouco mais condizente com o patamar atual (entre R$ 2,25 e R$ 2,30) do que as últimas previsões (R$ 2,49).

Os analistas também mantiveram a projeção de que a taxa selic fechará 2014 em 11,25% ao ano.

 

Falando nela

 

Por falar em taxa selic, nesta quarta-feira, o comitê de política monetária do Bacen define se os juros subirão ou não pela nona vez consecutiva. Atualmente em 10,75% ao ano, há grandes possibilidades da autoridade financeira elevá-lo para 11,00%.

 

Meu tesouro tesourinho

 

Dia de ajuste nos preços dos títulos negociados no Tesouro Direto. Depois da forte alta registrada no pregão da última sexta-feira, os investidores colocaram o pé freio e diminuíram um pouco a procura pelos títulos públicos brasileiros — atitude prudente frente à alta sem precedentes registrada na sessão anterior.

Mais uma vez, o título de maior variação foi a NTN-B Principal 150535, que caiu 1,12% na última sessão de março. O único papel que subiu nesta segunda-feira foi a Letra Financeira do Tesouro (indexado à taxa selic), com valorização de 0,04%.

Os investidores continuam de olho nos movimentos do Banco Central quanto ao controle da inflação e da definição da política de juros brasileira. Há expectativa de novo aumento da taxa selic já na reunião do Comitê de Política Monetária que se encerra nesta quarta-feira, 02 de abril.

O aumento seria de 0,25%, elevando a taxa anual para 11,00%, muito próxima da meta de juros projetada pelo mercado para o final de 2014 (11,25%). Isso significa que o Banco Central não faria qualquer outro ajuste na taxa de juros para controlar a inflação nos próximos oito meses. Isso seria ótimo para o cresimento do Produto Interno Bruto (PIB). Falta apenas combinar com a inflação.

 

Só MIB salva

 

O desempenho das ações listadas na Bolsa de Valores Milão superou a baixa performance de seus pares europeus nesta segunda-feira, diante de sinais de que bancos italianos de pequeno porte estão aumentando o capital e conquistando investidores internacionais.

A confiança dos investidores também foi elevada por expectativas de novos estímulos do Banco Central Europeu (BCE), diante do resultado da inflação na zona do euro abaixo do esperado. Contudo,  movimentos de ajuste de fim de trimestre provocaram vendas generalizadas no fim do pregão, provocando perdas em Londres, Frankfurt e Paris.

Em Londres, o índice FTSE 100 fechou em baixa de -0,26%, a 6.598 pontos. Em Frankfurt, o índice DAX 30 caiu -0,33%, para 9.555 pontos. Em Paris, o índice CAC 40 perdeu -0,45%, alcançando à marca de 4.391 pontos. Já em Milão, o índice FTSE MIB teve valorização de +0,90%, para 21.691 pontos.

O Instituto Nacional de Estatística (INSEE) francês divulgou nesta segunda-feira que a economia do país cresceu 0,3% no ano de 2013, após uma alta de 0,3% do Produto Interno Bruto (PIB) no quarto trimestre. O aumento do PIB se explica pelo aumento da demanda interna, que contribuiu com dois décimos para o crescimento da economia, e pela variação das reservas das empresas, que contribuíram com mais um décimo.

 

Ajuste verde

 

Depois de um pregão bastante instável, o dólar fechou em alta nesta segunda-feira, subindo 0,44%, cotado a R$ 2,2694 na venda e a R$ 2,2674 na compra. A sessão foi marcada pelo arrefecimento das intervenções do Banco Central sobre o mercado de câmbio e pelo fechamento da taxa Ptax, que ficou em R$ 2,2624 para compra e R$ 2,2630 para venda.

Apesar da alta no dia, o dólar encerra março com perda de 3,22%, a maior queda mensal desde setembro do ano passado, quando caiu 7,08%. Ao longo de todo o primeiro trimestre, as perdas acumuladas chegaram a 3,74%, com alta de 2,33% em janeiro e queda de 2,79% em fevereiro.

 

Êta mês bom!

 

Surpreendendo a todos, o índice Ibovespa registrou mais um dia de ganho hoje, enquanto a maioria dos analistas apostava em um movimento de correção de preços. O Ibovespa avançou 1,30% nesta segunda-feira, fechando cotado a 50.414 pontos, maior nível desde 08 de janeiro (50.577 pontos), com volume negociado de R$ 6,871 bilhões.

O último pregão do mês também marcou a décima alta dos últimos 11 pregões. Com mais esse dia positivo, o principal índice de ações da bolsa de valores brasileira fechou o terceiro mês do ano com uma alta superior a sete por cento, superando o nível de resistência dos 50 mil pontos.

Um certo otimismo começa a borbulhar nas mesas de operação após a queda no índice de popularidade da presidente Dilma Rousseff, o que indicaria uma maior dificuldade em seu processo de reeleição neste ano. Nem mesmo o rebaixamento da nota de crédito do país pela agência de risco Standard & Poor’s afastou os investidores internacionais da bolsa de valores de São Paulo.

 

Sob a batuta de Yellen

 

As ações norte-americanas avançaram nesta segunda-feira, com o índice S&P 500 encerrando tanto março quanto o primeiro trimestre do ano em alta, após a presidente do Federal Reserve (Fed), Janet Yellen, acalmar temores sobre uma alta na taxa de juros nos Estados Unidos mais cedo do que o esperado.

A presidente do BC dos EUA defendeu fortemente as políticas expansionistas do Fed, aliviando um pouco da preocupação que tem assombrado os mercados desde que ela sugeriu que poderia elevar as taxas de juros já em 2015.

O índice Dow Jones subiu 0,8% no mês, mas caiu 0,7% no trimestre. Já o Standard & Poor’s 500 subiu 0,7%no mês e 1,3% no trimestre. O Nasdaq Composite perdeu 2,5% em março, mas fechou o trimestre com ganho de 0,5%.

Foi o quinto trimestre seguido de ganho para o S&P 500 e o Nasdaq.

 

Deixe um comentário