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Mercado Diário: novos dados ruins sobre as economias chinesa e americana derrubam Ibovespa

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Rio de Janeiro, 23 de Abril de 2014 – Ainda fraco após a seqüência de feriados nos últimos dias, o índice Ibovespa registrou pouca volatilidade nesta quarta-feira, acompanhando na maior parte do dia o movimento dos principais mercados internacionais. Para os analistas, os dados fracos dos setores industriais da China e dos EUA desanimaram os investidores nacionais. No Brasil, o dólar comercial acompanhou o desagrado com os números da economia norte-americana e registrou nova queda.

 

Bolsas de Valores Asiáticas

 

Com exceção dos índices Nikkei 225 e ASX 200, os principais índices de ações da Ásia fecharam em queda nesta quarta-feira, após a pesquisa Índice de Gerentes de Compras (PMI) mostrar que a atividade industrial da segunda maior economia do mundo ainda apresenta contração em abril.

Em Tóquio, o índice Nikkei 225 fechou em alta de +1,09%, cotado a 14.546 pontos. Em Hong Kong, o índice Hang Seng caiu -0,97%, para 22.504 pontos. Em Xangai, o índice SSE Composite perdeu -0,26%, cotado a 2.067 pontos. Já em Sidney, o índice ASX 200 fechou cotado em 5.518 pontos, com ganho diário de +0,70%.

No Japão, o presidente do banco central, Haruhiko Kuroda, afirmou que a inflação ao consumidor pode ter superado a projeção de 0,7% estipulada pela instituição para o ano fiscal que terminou em março, demonstrando confiança de que a terceira maior economia do mundo continua a avançar na direção de atingir a meta inflacionária de 2,0%. As declarações sugerem que o banco central vai revisar para cima a projeção anterior de preços para o ano fiscal e manterá suas estimativas altistas para os anos subsequentes em seu relatório sobre perspectivas a ser divulgado na próxima semana.

Na China e em Hong Kong, os índices acionários foram afetados pela divulgação do Índice de Gerentes de Compras (PMI) preliminar para abril e por uma venda generalizada das ações do setor de telecomunicação depois que a maior operadora de telefonia do país, a China Mobile, divulgou sua terceira queda trimestral no lucro.

 

Índice de Gerentes de Compras da China

 

A pesquisa preliminar do Índice de Gerentes de Compras (PMI) para abril demonstrou que a atividade industrial da China vem encolhendo pelo quarto mês consecutivo, sinalizando fraqueza econômica no segundo trimestre, embora o ritmo de contração tenha diminuído em meio à adoção de algumas medidas político-econômicas.

O PMI preliminar do HSBC/Markit para abril subiu para 48,3 ante leitura final de março de 48,0, mas ainda permanece abaixo da marca de 50 que separa expansão de contração. Apesar do resultado negativo, analistas enxergam alguns sinais iniciais de estabilização na economia devido às medidas do governo para sustentar o crescimento, mas acreditam que mais suporte pode ser necessário uma vez que reformas estruturais colocam pressão adicional sobre a atividade.

O crescimento anual desacelerou para 7,4% no primeiro trimestre ante o ano anterior, mas a leitura ficou pouco acima da expectativa do mercado e pareceu aliviar os temores de uma forte desaceleração.

A pesquisa PMI mostrou que as contrações em novas encomendas em produção se moderou de alguma forma, embora o emprego tenha caído a um ritmo mais rápido e as novas encomendas de exportação tenham voltado a ficar abaixo da marca de 50 após uma retomada em março, sugerindo que o ambiente externo continua difícil para as empresas chinesas.

 

Crise na Europa

 

De acordo com a Eurostat, agência de estatísticas oficial da zona do euro, os países que compõem o bloco econômico reduziram em 2013 o déficit público a 3,0% do Produto Interno Bruto (PIB), contra os 3,7% registrados em 2012, deixando para trás a pior recessão de sua história, embora o nível de dívida pública continue aumentando.

Em fevereiro, a Comissão Europeia havia estimado um déficit de 3,1% para 2013, de 2,6% para 2014 e de 2,5% para 2015. Já a dívida pública da Eurozona foi estimada em 95,5% para 2013, 95,9% para 2014 e 95,4% para 2015.

 

Déficit Público da Zona do Euro

 

Em 2013, o conjunto dos 17 países membros da zona do euro conseguiu alcançar o nível máximo de déficit público recomendado pelo Banco Central Europeu (BCE), embora dez dos países ainda não tenham atingido este objetivo individualmente.

Os números mostram que a região deixou para trás a pior crise financeira de sua história, que ameaçou inclusive a existência da moeda única, mas as disparidades de déficit entre os membros são grandes e vários países deverão manter e realizar um rígido rigor fiscal e reformas estruturais nos próximos anos.

A Alemanha, maior economia da zona do euro, registrou um déficit público em equilíbrio em 2013. Já o déficit da França, segunda economia do bloco econômico, ficou em 4,3% do PIB – menor que os 4,9% registrados em 2012, mas sem chegar a alcançar seu objetivo de 4,1%. A terceira potência econômica da região, a Itália, conseguiu manter um déficit de 3,0%.

Entre 2012 e 2013, a Espanha, quarta economia da Eurozona, conseguiu reduzir seu déficit de 10,6% para 7,1%. E o avanço não pára por aí! No final de março, o governo espanhol anunciou um déficit de 6,6%, ligeiramente superior à meta de 6,5%.

Por sua vez, a Grécia, país que recebeu resgate financeiro por duas ocasiões desde o início da crise europeia, registrou um déficit astronômico de 12,7% em 2013, contra 8,9% em 2012.

 

Déficit Público da União Europeia

 

Se considerarmos todos os 28 países membros que compõem a União Europeia (UE), o déficit público baixou em 2013 para 3,3%, contra 3,9% registrado em 2012.

 

Dívida Pública da Zona do Euro

 

A dívida pública do conjunto de 17 países que compõem a zona do euro aumentou para 92,6% do Produto Interno Bruto (PIB) em 2013, contra os 90,7% registrados em 2012. O nível da dívida é muito superior aos 60% recomendados pelo Banco Central Europeu (BCE), o que resume o custo representado pela crise da dívida que explodiu com a crise financeira de 2008-2009 e pela subsequente recessão, a pior da história da moeda única.

Em 2013, a Alemanha conseguiu reduzir sua dívida pública a 78,4%, contra os 81% do PIB registrados em 2012. A dívida pública francesa, por sua vez, seguiu aumentando perigosamente, representando 93,5% do PIB, contra 90,6% do ano anterior.

A terceira potência econômica europeia, a Itália, viu sua dívida pública literalmente explodir desde o início da crise econômica de 2008-2009. Em 2013, a dívida italiana alcançou 132,6% do PIB, mais de cinco pontos percentuais em relação a 2012. A Espanha também registrou aumento da dívida pública na passagem de 2012 para 2013, de 86,0% para 93,9% do PIB. A dívida grega também segue extremamente alta, tendo alcançado a marca de 175,1% do PIB, contra a taxa de 157,2% registrada em 2012.

 

Dívida Pública da União Europeia

 

A dívida pública do conjunto de 28 países que compõem a União Europeia (UE) se situou em 87,1% do PIB em 2013, contra 85,2% registrado em 2012.

 

Bolsas de Valores Europeias

 

Mesmo com a notícia de que o déficit público dos países que compõem a zona do euro registrou uma consistente redução em 2013, na comparação com o ano anterior, os principais índices de ações do velho continente interromperam nesta quarta-feira uma seqüência de três pregões consecutivos de alta. Os indicadores foram puxados para baixo pelo fraco desempenho das ações do setor de tecnologia.

Em Londres, o índice FTSE 100 fechou em baixa de -0,11%, a 6.674 pontos. Em Frankfurt, o índice DAX 30 caiu -0,58%, para 9.544 pontos. Em Paris, o índice CAC 40 perdeu -0,74%, alcançando à marca de 4.451 pontos. Já em Milão, o índice FTSE MIB teve desvalorização de -1,18%, para 21.675 pontos.

As ações da fabricante de equipamentos de telecomunicações Ericsson caíram -6,14%, após a empresa sueca registrar lucro e vendas no primeiro trimestre abaixo das expectativas devido à fraca demanda na América do Norte. Já a ARM Holdings, que fornece o chip para o iPhone da Apple, perdeu -2,75%, após fraco crescimento da receita de royalties no primeiro trimestre.

 

Índice de Gerentes de Compras dos Estados Unidos

 

De acordo com a pesquisa Índice de Gerentes de Compras (PMI), o setor manufatureiro dos Estados Unidos expandiu menos do que o esperado em abril com recuo dos estoques, mas o crescimento da produção industrial atingiu o ritmo mais rápido em três anos.

A empresa de dados financeiros Markit informou que seu PMI preliminar de indústria dos EUA caiu para 55,4 em abril, ante 55,5 em março. Economistas esperavam por um crescimento para até 56,0. Leitura acima de 50 sinaliza expansão da atividade.

O subíndice de produção saltou para 58,2, maior nível desde março de 2011, ante 57,5 no mês passado.

Com a indústria agindo como bom guia do resto da economia, a pesquisa é um indicador importante de crescimento mais robusto no segundo trimestre. O crescimento mais rápido das novas encomendas vem sendo conduzido pelo aumento da demanda dos mercados dos EUA. O subíndice de novas encomendas subiu para 58,9, sobre 58,1 no mês passado. O que mais pesou sobre o índice foi a contração dos estoques.

 

New Home Sales

 

As vendas de novas moradias nos Estados Unidos despencaram para o menor nível em oito meses em março, em um revés para a recuperação do setor imobiliário.

O Departamento do Comércio informou nesta quarta-feira que as vendas recuaram 14,5 por cento, para taxa anual de 384 mil unidades em dados ajustados sazonalmente, no segundo mês consecutivo de declínio.

As vendas de fevereiro foram revisadas para cima para 449 mil unidades. Anteriormente foram divulgadas vendas de 440 mil unidades.

Economistas previam que as vendas de novas moradias atingiriam taxa de 450 mil unidades no mês passado.

Na comparação com março do ano passado, as vendas recuaram 13,3%, maior queda desde abril de 2011.

O mercado imobiliário tem sido afetado pelo inverno severo, altas taxas de juros hipotecárias e pela escassez de propriedades, que limita as opções para potenciais compradores.

 

Produção Industrial Brasileira

 

A produção da indústria brasileira continuou a cair em março, embora em ritmo menos intenso do que em fevereiro, de acordo com indicador da Confederação Nacional da Indústria (CNI). A utilização da capacidade instalada e o número de empregos também diminuíram no período.

O índice de produção industrial ficou em 48,8 pontos em março, ante 48,3 pontos em fevereiro. O indicador varia de zero a cem pontos, sendo que valores abaixo de 50 representam queda na produção em relação ao mês anterior. Em março do ano passado, havia expansão da atividade, com o índice marcando 52,9 pontos.

O indicador de nível de emprego na indústria foi de 48,6 pontos no último mês, ante 48,9 pontos em fevereiro e 50,5 pontos em março de 2013.

O percentual médio de Utilização da Capacidade Instalada (UCI) caiu para 71% no mês passado ante 72% em fevereiro. Já em relação a março de 2013, a UCI subiu, já que estava em 70% no terceiro mês de 2013. O indicador relativo à utilização de capacidade efetiva-usual, que considera o UCI comum para o mês, fechou março em 42,9 pontos, frente a 44,7 pontos em fevereiro. Ou seja, a diferença entre a utilização da UCO em relação ao usual foi maior em março do que em fevereiro.

Os estoques, por sua vez, ficaram praticamente estáveis em março. O índice de evolução de mercadorias estocadas indicou 50,1 pontos no mês passado. Em fevereiro, esse indicador foi de 49,9. O indicador de estoques efetivos/usuais foi de 49,9 pontos no último mês, mesmo resultado apontado em fevereiro.

A pesquisa da CNI foi feita com 1,858 mil empresas de todo o país entre os dias 1 e 10 de abril.

A CNI alertou ainda que a situação financeira e o lucro operacional das empresas de manufatura registraram o pior cenário desde 2009 no primeiro trimestre deste ano, na comparação com o último trimestre do ano passado.

O indicador de situação financeira saiu de 49,2 pontos no último trimestre de 2013 para 47,2 pontos nos três primeiros meses deste ano.

Já o índice relativo ao lucro operacional saiu de 54,1 pontos entre outubro e dezembro de 2013 para 42 pontos entre janeiro e março deste ano. Os dois índices tiveram seus piores resultados desde 2009, de acordo com a CNI. Medições abaixo de 50 pontos indicam resultados negativos.

O acesso ao crédito também ficou mais complicado neste início de ano. O indicador passou de 42,2 pontos no último trimestre de 2013 para 39,2 pontos no início deste ano.

Já o indicador do preço de matérias-primas saiu de 62,7 pontos no fim de 2013 para 65,6 pontos nos três primeiros meses de 2014.

 

Fluxo Cambial Brasileiro

 

De acordo com o Banco Central (BC), a entrada de dólares no país superou a saída em US$ 2,37 bilhões na terceira semana de abril (13/04/14 – 19/04/14). Com isso, o movimento parcial do fluxo de dólares em abril, até a última semana, registrou ingresso de US$ 3,37 bilhões na economia brasileira.

Com a entrada de recursos no Brasil, o movimento do acumulado de 2014 registrou ingresso de US$ 5,4 bilhões. Em igual período do ano passado, US$ 629 milhões haviam saído do país. Houve, portanto, uma reversão de US$ 6 bilhões.

A entrada de recursos no país favorece, em tese, a queda do dólar. Isso porque, com mais moeda norte-americana no mercado, seu preço tenderia a ficar menor. Na parcial deste mês, de fato, a moeda registrou pequena desvalorização. No fechamento de março, o dólar estava cotado em R$ 2,26. Nesta quarta-feira, a moeda norte-americana fechou cotada em R$ 2,2261 na venda.

 

Dólar

 

O dólar fechou em alta de 0,70% nesta quarta-feira, cotado a R$ 2,2251 na compra e a R$ 2,2261 na venda. O resultado acompanhou a desvalorização da moeda norte-americana no exterior, apesar de novas preocupações com a desaceleração da economia chinesa.

No contexto nacional, o mercado vem registrando fortes entradas de dólar nos últimos meses, tanto por meio de investimentos estrangeiros diretos quanto financeiros, atraídos pelos ganhos com juros elevados. Apenas na semana passada, a entrada de dólar superou a saída em US$ 2,375 bilhões, segundo dados do Banco Central. Também influenciou na queda do dólar, a constante atuação do Banco Central (BC) no mercado de câmbio.

 

Ibovespa

 

Ibovespa fechou em queda pelo segundo dia seguido nesta quarta-feira, com desvalorização de -0,78%, aos 51.569,69 pontos. Os investidores estavam pessimistas com dados sobre a indústria na China, que mostraram que a atividade industrial chinesa encolheu pelo quarto mês seguido em abril.

No contexto nacional, investidores voltavam a atenção para o início da divulgação dos balanços das empresas, com resultados do primeiro trimestre. A queda do índice hoje foi puxada, principalmente, pelo mau desempenho das ações da Vale e dos bancos Itaú Unibanco, Bradesco e Banco do Brasil, que têm grande peso sobre o Ibovespa.

 

Duratex

 

O lucro líquido da fabricante de painéis de madeira, louças e metais sanitários Duratex somou R$ 161,4 milhões no primeiro trimestre de 2014, com avanço de 8,3% na comparação anual.

O resultado superou a estimativa de analistas. A média das projeções de Bank of America Merrill Lynch (BofA), Credit Suisse, J.P. Morgan e Votorantim Corretora apontava para lucro líquido de R$ 121,75 milhões, 18,2% menor que o dos três primeiros meses do ano passado.

O mercado esperava que as pressões de custos fossem reduzir o lucro da Duratex. Nas duas divisões, deca e madeira, o custo caixa unitário cresceu mais que a receita líquida unitária, mas ainda assim a empresa melhorou a última linha do balanço.

A receita líquida dos meses de janeiro, fevereiro e março foi de R$ 929,6 milhões, expansão de 7,5% na mesma base de comparação. Os custos dos bens e serviços vendidos subiram mais de 17,1%, para R$ 613 milhões.

O resultado financeiro líquido ficou negativo em R$ 40,5 milhões no trimestre, expansão de 64,2 milhões. O pagamento de Imposto de Renda e Contribuição Social, por outro lado, caiu 75,4%, para R$ 12 milhões.

No ano passado, a empresa apresentou uma perda líquida de R$ 20,4 milhões na linha de operações descontinuadas. O valor não influenciou negativamente o resultado do trimestre inicial de 2014.

De acordo com o diretor financeiro e de relações com investidores da companhia, Flavio Donatelli, a Duratex vai investir R$ 700 milhões em 2014.

No primeiro trimestre, a fabricante de painéis de madeira, louças e metais sanitários investiu R$ 271,9 milhões usando recursos em caixa, dos R$ 700 milhões previstos , além de R$ 90 milhões em permuta de terras.

 

Juros

 

Depois de um pregão morno na véspera, o mercado de juros futuros da BM&F se agitou hoje para promover um corte expressivo dos prêmios de risco, em meio ao fluxo de recursos externos e, segundo operadores, a mudança de rota de um grande banco local, que desencadeou uma onda de venda de contratos ainda pela manhã.

Com giro de quase 400 mil contratos, DI janeiro/2017 caiu de 12,35% para 12,23%. Também com boa liquidez (mais de 190 mil contratos), o DI janeiro/2015 passou de 11,02% para 10,99%. A diferença na magnitude do movimento de queda se traduziu em um fechamento expressivo da curva termo, cuja inclinação (DI janeiro/2015 x DI janeiro/2017) caiu de 1,33 ponto para 1,24 ponto.

 

Tesouro Direto

 

Com a enxurrada de dólares que vem aportando no Brasil nos últimos meses, os investidores passaram a acreditar que a cotação da moeda norte-ameircana poderá manter-se em torno de R$ 2,20 durante um bom tempo, favorecendo tanto a inflação quanto o saldo da balança comercial. Assim, talvez realmente não seja necessário um novo aumento da taxa selic nas próximas reuniões do Copom – pelo menos até as eleições presidenciais de outubro. Já para o longo prazo, o mercado vem estimando um aumento dos juros básicos para um patamar próximo de 12% até o fim de 2015.

Refletindo tal sentimento, os investidores deixaram de apostar nessa sessão nos títulos públicos de curto prazo indexados à inflação. O preço da NTN-B Principal 150519 caiu -0,14%, registrando a única queda entre os títulos negociados no Tesouro Direto. Por outro lado, os títulos inflacionários de longo prazo apresentaram as maiores altas: +0,84%. Os títulos pré-fixados e os atrelados à taza selic também foram negociados com valorização nesta quarta-feira.

 

Bolsas de Valores Americanas

 

Dow Jones Industrial Average, principal índice de Wall Street, fechou nesta quarta-feira em leve baixa de -0,08%, em um pregão marcado pela queda nas vendas de imóveis novos nos Estados Unidos em março. O indicador recuou 12,72 pontos, para 16.501,65. Já o seletivo Standard & Poor’s 500 caiu -0,22%, para 1.875,39, e o índice Nasdaq Composite fechou em baixa de 0,83%, para 4.126,97 pontos.

Os mercados acionários americanos abriram hoje em queda, sob influência da divulgação de resultados empresariais negativos de AT&T e Procter & Gamble – os da Delta Airlines, muito positivos, não foram suficientes para reverter o quadro. Além disso, também afetou o pregão a forte queda nas vendas de imóveis novos nos EUA em março (14,5% a menos), um número muito pior do que o esperado por especialistas e o mais baixo desde julho do ano passado.

 

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