Rio de Janeiro, 06 de Fevereiro de 2015 – O Índice Nacional de Preços ao Consumidor (INPC) do mês de janeiro apresentou oscilação mensal de 1,48%. Essa taxa de variação é 0,86% maior que a valorização registrada no mês anterior (0,62%) e 0,85% maior que a aferida em janeiro de 2014 (0,63%). A inflação do primeiro mês de 2015 também é a maior variação mensal registrada desde janeiro de 2003, quando o indicador subiu 2,47%.

Os produtos alimentícios, que participam da composição do INPC, registraram valorização de 1,48% em janeiro. Em dezembro, a taxa registrada foi de 1,08%. Por sua vez, o grupo de produtos não alimentícios também variou 1,48% em janeiro, bem acima 0,42% aferido em dezembro.

Todas as treze regiões metropolitanas pesquisadas para elaboração do indicador registraram aceleração da variação mensal. A maior variação mensal dentre as regionais pesquisadas foi registrada pela região metropolitana do Rio de Janeiro (2,41%), cujo índice foi pressionado pelo aumento da tarifa de ônibus urbano (11,67%), da tarifa de ônibus intermunicipal (9,76%) e da tarifa de energia elétrica (5,61%). Os três itens juntos geraram um impacto de 1,65 ponto percentual sobre o indicador e foram responsáveis por 68% da taxa da região. As regiões metropolitanas de Recife (0,78%) e Brasília (0,78%) apresentaram os mais baixos índices regionais de janeiro.

O Índice Nacional de Preços ao Consumidor (INPC) é calculado pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) desde 1979 e se refere às famílias com rendimento monetário mensal de 01 (um) a 05 (cinco) salários mínimos.

A coleta de preços é realizada em estabelecimentos comerciais, prestadores de serviços, domicílios e concessionárias de serviços públicos, abrangendo as 13 (treze) principais regiões metropolitanas do país: Belém, Fortaleza, Recife, Salvador, Belo Horizonte, Rio de Janeiro, São Paulo, Curitiba, Vitória e Porto Alegre, Brasília, Goiânia e Campo Grande.