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IBGE: Vendas no varejo brasileiro cresceram em cinco das dez atividades avaliadas em janeiro

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Rio de Janeiro, 20 de Março de 2015 – O volume de vendas no varejo brasileiro cresceu 0,8% no primeiro mês do ano, em relação a dezembro de 2014. Em termos do volume de vendas, cinco das dez atividades pesquisadas pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) obtiveram resultados positivos, enquanto uma manteve-se estável na relação mês/mês anterior.

As taxas de variação mensal por atividade em janeiro de 2015 foram: 12,3% em equipamentos e material para escritório, informática e comunicação; 2,4% em móveis e eletrodomésticos; 1,4% em artigos farmacêuticos, médicos, ortopédicos, de perfumaria e cosméticos; 1,3% para tecidos, vestuário e calçados; 0,3% para hipermercados, supermercados, produtos alimentícios, bebidas e fumo; 0,0% para combustíveis e lubrificantes; -0,1% para material de construção; -0,5% em veículos e motos, partes e peças; -0,6% para livros, jornais, revistas e papelaria; e -0,7% para outros artigos de uso pessoal e doméstico.

Na relação janeiro de 2015/janeiro de 2014, o volume de vendas do setor de varejo brasileiro cresceu 0,6% em janeiro de 2015. Cinco das oito atividades do varejo cresceram na comparação com janeiro de 2014: 4,7% para outros artigos de uso pessoal e doméstico; 19,0% em equipamentos e material para escritório, informática e comunicação; 5,0% em artigos farmacêuticos, médicos, ortopédicos, de perfumaria e cosméticos; 0,7% para combustíveis e lubrificantes; e 0,2% para hipermercados, supermercados, produtos alimentícios, bebidas e fumo. As atividades cujas taxas exerceram impactos negativos foram móveis e eletrodomésticos (-3,1%); livros, jornais, revistas e papelaria (-10,4%); e tecidos, vestuário e calçados, com -0,7%.

A maior contribuição para o resultado interanual positivo do varejo foi a de outros artigos de uso pessoal e doméstico, que engloba lojas de departamentos, joalheria, artigos esportivos e brinquedos, em função do aumento no volume de vendas de 4,7%, na comparação com janeiro de 2014. A taxa acumulada para os últimos 12 meses foi de 7,4%. Este resultado positivo, em um cenário de queda de ritmo de crescimento de crédito e de massa de salários, é influenciado pelo baixo valor unitário da maioria dos produtos comercializados nesta atividade e que apresentam um grande volume de vendas.

Equipamentos e materiais para escritório, informática e comunicação, com aumento de 19% no volume de vendas frente a janeiro de 2014, teve a segunda maior participação positiva na formação da taxa global do varejo. Tal resultado provocou a estabilização de sua taxa acumulada em últimos 12 meses (0%), depois de uma sequência de taxas negativas. O resultado de janeiro foi influenciado pelas promoções de queima de estoques do Natal.

Artigos farmacêuticos, médicos, ortopédicos, de perfumaria e cosméticos, com 5,0% de variação no volume de vendas na relação janeiro 2015/janeiro 2014, foi responsável pela terceira maior contribuição positiva à taxa geral do comércio varejista. Com resultado de 8,3% no acumulado de 12 meses, a atividade continua se destacando em termos de desempenho setorial, o que deve ser atribuído, especialmente, ao caráter de uso essencial de seus produtos e à variação de preços de medicamentos abaixo do índice geral do IPCA.

Combustíveis e lubrificantes, com 0,7% de variação do volume de vendas em relação ao mesmo mês do ano anterior, foi responsável pelo quarto maior impacto na formação do resultado global. A taxa de crescimento no acumulado dos últimos 12 meses (2,1%) deve ser atribuída ao aumento abaixo da média dos preços de combustíveis, com 2,4% de variação em 12 meses, contra os 7,1% do índice geral, segundo o IPCA,

O segmento de Hipermercados, supermercados, produtos alimentícios, bebidas e fumo, com variação de 0,2% no volume de vendas sobre janeiro do ano anterior, foi a quinta maior contribuição positiva na formação da taxa. No acumulado de 12 meses, a atividade apresentou crescimento de 0,9%, abaixo dos 1,8% registrados pelo varejo. O crescimento acima da média dos preços de alimentação no domicílio, com 8,0% de variação no acumulado de 12 meses contra 7,1% do índice geral, segundo o IPCA, influenciou este desempenho.

Móveis e eletrodomésticos, com taxa de -3,1% no volume de vendas em relação a janeiro do ano passado, exerceu o maior impacto negativo no desempenho do varejo. Em termos de resultado acumulado nos últimos 12 meses, a taxa ficou em -0,1%, sendo isto atribuído à retirada gradual dos incentivos (redução do Imposto sobre Produtos Industrializados – IPI) direcionados à linha branca somado ao menor ritmo de crescimento do crédito.

comércio varejista ampliado registrou na relação janeiro de 2015/janeiro de 2014, para o volume de vendas, uma variação de -4,9% e taxa acumulada em 12 meses de -2,4%. Essa desaceleração ocorre em função do desempenho negativo de veículos, motos, partes e peças, cujo resultado interanual foi de -16,6%, acumulando em 12 meses taxa de -10,8%. A redução das vendas no segmento foi decorrente, entre outros fatores, da gradual retirada dos incentivos via redução do IPI; do menor ritmo na oferta de crédito e da restrição orçamentária das famílias, diante da desaceleração do crescimento real da massa de salários.

Material de construção apresentou variação no volume de vendas de -2,8% na comparação com o janeiro de 2014 e de -0,6% no acumulado dos últimos 12 meses. O desempenho da atividade abaixo da média reflete as expectativas sobre o quadro macroeconômico, já que permanecem os incentivos ao setor, tais como manutenção dos níveis do crédito habitacional, redução do IPI para uma cesta de produtos do gênero e o aumento do limite do uso do Fundo de Garantia por Tempo de Serviço (FGTS) para financiamentos imobiliários.

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