Rio de Janeiro, 04 de Março de 2015 – Na comparação com igual mês do ano anterior, o setor industrial mostrou redução de 5,2% em janeiro de 2015, com onze dos quinze locais pesquisados acompanhando o movimento de queda na produção. Vale citar que janeiro de 2015 (21 dias) teve um dia útil a menos do que igual mês do ano anterior (22).
No primeiro mês do ano, os recuos mais intensos foram registrados por Amazonas (-12,4%), Bahia (-12,1%), Paraná (-12,0%) e Rio Grande do Sul (-11,3%).
No Amazonas, o índice foi fortemente pressionado pela redução na produção do setor de equipamentos de informática, produtos eletrônicos e ópticos (televisores). Na Bahia, a maior queda foi registrada no setor de coque, produtos derivados do petróleo e biocombustíveis (óleo diesel, óleos combustíveis, naftas para petroquímica, gasolina automotiva e gás liquefeito de petróleo). Essa forte queda foi influenciada, em grande parte, pela paralisação na produção de importante unidade produtiva do setor. No Paraná, houve forte queda na produção de veículos automotores, reboques e carrocerias (caminhão-trator para reboques e semirreboques, automóveis e caminhões), coque, produtos derivados do petróleo e biocombustíveis (óleos combustíveis, gasolina automotiva, óleo diesel e gás liquefeito de petróleo) e máquinas e equipamentos (máquinas para colheita e tratores agrícolas). Já no Rio Grande do Sul, o principal motivo foi a baixa produção de veículos automotores, reboques e carroceiras (automóveis, reboques e semirreboques e autopeças) e máquinas e equipamentos (máquinas para colheita, aparelhos de ar condicionado de paredes, de janelas ou transportáveis (inclusive os do tipo “split system ”), silos metálicos e partes e peças para máquinas para colheita).
Santa Catarina (-8,0%), Região Nordeste (-5,9%) e São Paulo (-5,4%) também apontaram quedas mais acentuadas que a média nacional (-5,2%), enquanto Ceará (-5,1%), Minas Gerais (-3,7%), Rio de Janeiro (-3,1%) e Goiás (-2,1%) completaram o conjunto de locais com taxas negativas em janeiro de 2015.
Por outro lado, Espírito Santo (18,2%) assinalou o avanço mais intenso nesse mês, impulsionado, em grande parte, pelo comportamento positivo vindo do setor extrativo (minérios de ferro pelotizados e óleos brutos de petróleo). Os demais resultados positivos foram observados no Pará (6,4%), Mato Grosso (5,2%) e Pernambuco (3,3%).
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