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Rio de Janeiro, 02 de Fevereiro de 2015 – No primeiro mês do ano, as importações brasileiras registraram um queda de 16,01% na comparação com o mesmo mês do ano anterior. A maior parte dos produtos importados pelo Brasil em janeiro de 2015 pertencem à categoria Produtos Industrializados Manufaturados (87,80%). Na comparação com janeiro de 2014, a importação desse tipo de produtos retraiu 12,88%.
O segundo tipo de produto mais relevante dentre as importações brasileiras foram os Produtos Básicos, que representaram 8,53% do valor total importado pelo país em janeiro de 2015. Na comparação com janeiro de 2014, entretanto, houve forte queda de 42,79% nesse tipo de importação.
Já a importação de Produtos Industrializados Semimanufaturados subiu 8,98% entre janeiro de 2014 e janeiro de 2015. Contudo, o valor dispendido com a importação de semimanufaturas contribuiu apenas com 3,67% do valor total de produtos importados pelo Brasil no primeiro mês do ano.
Confira todos os detalhes sobre as importações brasileiras em janeiro de 2015
No segmento produtos básicos, dos dez principais produtos importados, decresceram as compras de gás natural (US$ 281,894 milhões, com queda de 14,77%), hulha não aglomerada (US$ 239,059 milhões, com queda de -2,80%), óleo bruto de petróleo (US$ 189,920 milhões, com queda de -82,54%), trigo em grão (US$ 89,455 milhões, para -51,84%), filé de peixe congelado (US$ 35,732 milhões, com queda de 14,10%), borracha natural (US$ 32,273 milhões, com queda de 31,20%) e salmão do pacífico (US$ 31,540 milhões, com queda de 15,88%). Cresceram o valor das compras de minério de cobre e seus concentrados (US$ 105,713 milhões, com alta de 17,95%), enxofre (US$ 38,040, com alta de 152,51%) e carne de bovino (US$ 30,015, com alta de 36,66%).
No segmento produtos industrializados semimanufaturados, as principais quedas dentre os dez principais produtos importados do segmento foram observadas nas importações de borracha sintética e borracha artificial (US$ 52,203 milhões, com queda de 12,50%), liga de alumínio (US$ 23,370 milhões, com queda de 18,44%), liga de ferro (US$ 17,447 milhões, com queda de 23,49%) e chumbo em forma bruta (US$ 13,158 milhões, com queda de 25,60%). As principais altas foram registradas por cloreto de potássio (US$ 168,174 milhões, com alta de 30,26%), cátodo de cobre e seus elementos (US$ 143,649 milhões, com alta de 19,67%), alumínio em bruto (US$ 54,353 milhões, com alta de 40,56%), pasta química de madeira (US$ 30,048 milhões, com alta de 28,15%), azeite de oliva virgem (US$ 27,367 milhões, com alta de 14,62%) e paládio (US$ 24,718 milhões, com alta de 70,02%).
No segmento produtos industrializados manufaturados, as principais diferenças negativas dentre os dez principais produtos importados da categoria foram registradas nas importações de óleos combustíveis (US$ 509,461 milhões, com queda de 51,52%), partes e peças para veículos automóveis e tratores (US$ 500,699 milhões, com queda de 29,15%), medicamentos para medicina humana e veterinária (US$ 463,167 milhões, com queda de 5,88%), circuitos integrados e microconjuntos eletrônicos (US$ 367,021 milhões, com queda de 16,72%), automóveis de passageiros (US$ 355,323 milhões, com queda de 35,32%), circuitos impressos para aparelhos de telefonia (US$ 278,001 milhões, com queda de 0,12%) e partes de aparelhos transmissores ou receptores (US$ 247,557 milhões, com queda de 41,36%). As maiores altas foram registradas por gás natural liquefeito (US$ 648,415 milhões, com alta de 517,20%), plataformas de perfuração ou exploração (US$ 428,897 milhões, com alta de 13,16%) e naftas (US$ 294,806 milhões, com alta de 16,93%).
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