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Balança Comercial do Brasil acumula déficit de US$ 5,557 bilhões no primeiro trimestre de 2015

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Rio de Janeiro, 03 de Abril de 2015 – Nos três primeiros meses de 2015, o saldo da balança comercial acumulou um déficit de US$ 5,557 bilhões, valor 8,59% melhor que o déficit registrado entre janeiro e março de 2014 (-US$ 6,079 bilhões) – ambos os trimestres contaram com o mesmo número de dias úteis. A média diária do saldo comercial acumulado neste ano é de -US$ 91,1 milhões, enquanto que em 2014 era de -US$ 99,7 milhões, valor 8,63% maior que o registrado no ano corrente.

No acumulado janeiro-março de 2015, registraram retração em relação a igual período de 2014, os produtos: básicos (-21,2%, para US$ 18,366 bilhões) e manufaturados (-10,0%, para US$ 16,366 bilhões), por outro lado, cresceram as vendas de semimanufaturados (+3,1%, para US$ 6,832 bilhões)

Exportações do Brasil entre Janeiro e Março de 2015

Entre janeiro e março de 2015, as exportações brasileiras alcançaram a cifra de US$ 42,775 bilhões, com uma média diária de US$ 701,2 milhões em cada um dos 61 dias úteis do período. Sobre o mesmo período no ano anterior, o valor total das exportações brasileiras registraram avanço de 13,74%. Pela média diária, o crescimento também foi de 13,74%.

No primeiro trimestre de 2015, houve retração nas exportações de produtos básicos (-21,2%) e manufaturados (-10,0%), enquanto cresceram as vendas de semimanufaturados (+3,1%).

Com relação à exportação de produtos básicos, houve diminuição de receita de: minério de ferro (-45,5%, para US$ 3,9 bilhões), soja em grão (-43,0%, para US$ 2,6 bilhões), carne bovina (-26,1%, para US$ 993 milhões), carne suína (-24,0%, para US$ 198 milhões), carne de frango (-7,9%, para US$ 1,4 bilhão) e petróleo em bruto (-5,8%, para US$ 2,7 bilhões). Por outro lado cresceram as vendas de trigo em grão (de US$ 8 milhões para US$ 246 milhões), algodão em bruto (+87,0%, para US$ 245 milhões), minério de cobre (+49,5%, para US$ 522 milhões), fumo em folhas (+43,1%, para US$ 444 milhões), café em grão (+40,4%, para US$ 1,6 bilhão), farelo de soja (+11,1%, para US$ 1,3 bilhão) e milho em grão (+2,8%, para US$ 933 milhões).

No grupo dos manufaturados, ocorreu retração principalmente: óleos combustíveis (-68,1%, para US$ 277 milhões), polímeros plásticos (-24,4%, para US$ 366 milhões), motores e geradores elétricos (-24,1%, para US$ 323 milhões), máquinas para terraplanagem (-19,6%, para US$ 364 milhões), pneumáticos (-19,1%, para US$ 263 milhões), automóveis de passageiros (-15,5%, para US$ 653 milhões), autopeças (-14,9%, para US$ 561 milhões), bombas e compressores (-14,1%, para US$ 274 milhões), veículos de carga (-11,9%, para US$ 318 milhões) e motores para veículos e partes (-11,5%, para US$ 500 milhões). Por outro lado, cresceram: laminados planos (+49,9%, para US$ 439 milhões), óxidos e hidróxidos de alumínio (+32,7%, para US$ 665 milhões), suco de laranja congelado (+21,8%, para US$ 309 milhões), aviões (+21,3%, para US$ 682 milhões), suco de laranja não congelado (+14,2%, para US$ 271 milhões), tubos de ferro fundido (+5,8%, para US$ 360 milhões) e açúcar refinado (+2,4%, para US$ 466 milhões).

Dentro dos semimanufaturados, os maiores aumentos ocorreram nas vendas de: catodos de cobre (+79,8%, para US$ 125 milhões), ferro fundido (+26,0%, para US$ 262 milhões), semimanufaturados de ferro/aço (+25,3%, para US$ 806 milhões), ouro em forma semimanufaturada (+20,9%, para US$ 470 milhões), madeira serrada (+14,5%, para US$ 105 milhões) e celulose (+4,8%, para US$ 1,3 bilhão).

Importações do Brasil entre Janeiro e Março de 2015

As importações do período totalizaram US$ 48,332 bilhões, com uma média diária de US$ 792,3 milhões. Sobre igual período do ano anterior, o valor total das importações brasileiras registraram alta de 13,18%. Pela média diária, o acréscimo também foi de 13,18%.

Comparando os períodos de janeiro a março de 2015/2014, assinalou-se decréscimo de 13,2% nas importações brasileiras. No período comparativo, a retração abrangeu todas as categorias de produtos: combustíveis e lubrificantes (-26,6%), bens de consumo (-11,5%), bens de capital (-10,9%) e matérias-primas e intermediários (-10,0%).

Com respeito a bens de consumo, decresceram as aquisições de bens duráveis (-19,5%) e as de bens não-duráveis (-2,3%). No rol dos bens duráveis, as quedas registraram-se em máquinas e aparelhos de uso doméstico (-27,5%); automóveis de passageiros (-25,2%), objetos de adorno e uso pessoal (-10,4%), partes e peças de bens de consumo duráveis (-8,3%) e móveis e outros equipamentos para casa (-5,8%). As compras de não-duráveis tiveram a queda justificada pela retração de produtos de toucador (-19,5%), bebidas e tabacos (-3,5%) e produtos farmacêuticos (-2,2%).

A retração dos gastos com matérias-primas e produtos intermediários, categoria de maior relevância nas importações brasileiras – respondendo por 45,7% das compras totais acumuladas nos três meses de 2015, atribuiu-se, principalmente, à retração de produtos alimentícios (-24,8%), acessórios de equipamento de transporte (-22,0%), materiais de construção (-19,3%), partes e peças de produtos intermediários (-12,1%), matérias-primas para a agricultura (-9,2%) e produtos agropecuários não-alimentícios (-7,0%).

Dentre os bens de capital, observaram-se quedas nas aquisições de acessórios de maquinaria industrial (-22,2%), partes e peças de bens de capital para agricultura (-21,4%), máquinas e aparelhos de escritório e uso científico (-18,4%), maquinaria industrial (-15,8%), equipamento móvel de transporte (-13,4%) e máquinas e ferramentas (-10,4%).

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