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Balança Comercial: exportações para China caem 27,30% em março de 2015

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Rio de Janeiro, 02 de Abril de 2015 – A Ásia continua sendo o principal endereço das exportações brasileiras. No terceiro mês do ano, 32,87% do valor total das vendas Brasil para o exterior foram para o continente asiático, com grande destaque para a China, que contribuiu com 19,51% deste total.

Na comparação com março de 2014, apenas o continente asiático e o africano registraram decréscimo de compras de produtos brasileiros. Já na comparação com fevereiro de 2015, todos os blocos econômicos registraram aumento de encomendas de produtos brasileiros.

Pela média diária, as exportações para a China, maior comprador individual de produtos brasileiros no mês de março, registraram queda de 37,21% na comparação com o mesmo mês do ano anterior. Já as exportações para os Estados Unidos, outro importante parceiro comercial brasileiro, também decresceram entre março de 2015 e março de 2014: -4,77%.

Já na comparação com o mês anterior, a única queda nas vendas externas foi registrada nas transações comerciais com os Estados Unidos (-4,84%). Ainda pela média diária, as vendas para a China aumentaram 76,93%.

Confira todos os detalhes sobre as exportações brasileiras em março de 2015

As vendas para a Ásia decresceram 30,1% pela média diária, ao passarem de US$ 6,9 bilhões para US$ 5,6 bilhões. As exportações para a China, principal comprador individual de produtos brasileiros no mês de março, registraram queda de 37,2%, passando de US$ 4,6 bilhões para US$ 3,3 bilhões. A participação da China no total da pauta de exportação brasileira foi de 19,5%. Além da China, os maiores mercados compradores na região foram: Japão (US$ 428 milhões, -14,1%); Coreia do Sul (US$ 304 milhões, +6,4%); Hong Kong (US$ 225 milhões, -7,8%); Indonésia (US$ 193 milhões, +177,4%); Malásia (US$ 176 milhões, +19,4%); Índia (US$ 176 milhões, -37,4%); Tailândia (US$ 160 milhões, +8,6%) e Bangladesh (US$ 150 milhões, +54,6%).

Para o continente africano, as exportações brasileiras decresceram 18,8%, de US$ 774 milhões para US$ 728 milhões, no período comparativo. Os principais parceiros na região foram: Egito (US$ 133 milhões, -22,9%); África do Sul (US$ 121 milhões, +13,4%); Nigéria (US$ 107 milhões, +25,2%); Argélia (US$ 98 milhões, -5,3%); Marrocos (US$ 52 milhões, +119,2%); Angola (US$ 49 milhões, -42,1%); Tunísia (US$ 30 milhões, +66,3%) e Moçambique (US$ 15 milhões, +139,3%).

A União Europeia registrou decréscimo de 13,6% nas suas aquisições de produtos brasileiros, passando para US$ 3,0 bilhões. Os principais países de destino no bloco foram: Países Baixos (US$ 869 milhões, -8,9%); Alemanha (US$ 426 milhões, -9,0%); Itália (US$ 330 milhões, +26,7%); Bélgica (US$ 305 milhões, +13,2%); Reino Unido (US$ 288 milhões, +6,4%); Espanha (US$ 279 milhões, -14,5%); França (US$ 244 milhões, +8,5%); Portugal (US$ 56 milhões, +55,8%) e Polônia (US$ 54 milhões, +45,4%).

Em relação à Europa Oriental, apontou-se retração de 10,8% no comparativo março 2015/2014, passando para US$ 250 milhões. As vendas para a Rússia, maior mercado na região, subiu 17,1%, passando para US$ 227 milhões. Para a Geórgia, segundo mercado, registrou queda de 42,2%, para US$ 10 milhões, seguido da Ucrânia (-80,7%, para US$ 3 milhões) e Azerbaijão (+2,0%, para US$ 2 milhões).

Quanto ao Mercosul, as exportações apresentaram queda de 6,8%. Para a Argentina, maior parceiro comercial dentre os integrantes do bloco (com uma participação de 7,4% no total da pauta de exportações brasileiras no mês de março), as vendas registraram recuo de 8,7%, pela média diária. Para o Paraguai, houve queda de 9,5%, registrando US$ 236 milhões, enquanto cresceram as vendas para Venezuela (+26,4%, para US$ 319 milhões) e Uruguai (+20,5%, para US$ 221 milhões).

As exportações para o Oriente Médio registraram retração de 5,3%, passando de US$ 757 milhões para US$ 830 milhões, em março de 2015. Os principais países de destino na região foram: Emirados Árabes Unidos (US$ 245 milhões, +80,3%); Arábia Saudita (US$ 215 milhões, +26,5%); Irã (US$ 100 milhões, +10,8%); Omã (US$ 57 milhões, -33,8%); e Iraque (US$ 39 milhões, +87,9%).

As exportações para os Estados Unidos, segundo maior comprador individual de produtos brasileiros no mês de março, registraram retração de 4,8% pela média diária, ao passarem para US$ 2,083 bilhões. A participação dos Estados Unidos no total da pauta de exportação brasileira foi de 12,3%.

Aos países da América Latina e Caribe, exclusive Mercosul, as exportações caíram 2,3%, passando para US$ 1,7 bilhão. Os principais mercados compradores foram: Chile (US$ 430 milhões, +10,4%); México (US$ 311 milhões, +39,4%); Colômbia (US$ 204 milhões, +14,6%); Bolívia (US$ 151 milhões, +32,9%) e Peru (US$ 123 milhões, -3,7%).

Acumulado no Ano

No comparativo janeiro/março-2015/2014, tomando como referência a média diária, observou-se queda de 13,7% nas vendas externas brasileiras, com decréscimo para os principais blocos econômicos, com exceção de EUA e Oriente Médio.

As vendas para os EUA mantiveram-se estáveis, passando de US$ 5,850 milhões para US$ 5,849 milhões, com ampliação da participação dos Estados Unidos na pauta brasileira de 11,8% para 13,7%.

As exportações destinadas ao Oriente Médio mantiveram-se estáveis, passando de US$ 2,340 milhões para US$ 2,341 milhões. A participação dessa região nas exportações brasileiras passou de 4,7% para 5,5%. No período, os principais mercados de destino no bloco foram os Emirados Árabes Unidos (US$ 713 milhões, +43,0%); Arábia Saudita (US$ 607 milhões, +4,7%); Irã (US$ 344 milhões, -11,0%); Omã (US$ 144 milhões, -31,5%); e Bahrein (US$ 89 milhões, -1,3%).

À Europa Oriental, assinalou-se retração de 31,1% nas exportações, de US$ 840 milhões para US$ 579 milhões. A Rússia constitui o principal mercado de destino na região, com vendas de US$ 509 milhões (-24,3%), seguida por: Geórgia (US$ 29 milhões, -24,9%) e Ucrânia (US$ 17 milhões, -59,4%).

Ao mercado asiático, as exportações brasileiras apontaram queda de 24,1%, alcançando US$ 12,8 bilhões no primeiro trimestre de 2015. A China, principal destino comercial no bloco, registrou compras no valor de US$ 6,2 bilhões, representando queda de 35,4%. Outros importantes parceiros no bloco são: Japão (US$ 1,2 bilhão, -20,7%); Índia (US$ 756 milhões, -21,2%); Coreia do Sul (US$ 727 milhões, -13,2%); Hong Kong (US$ 662 milhões, -24,1%); Indonésia (US$ 611 milhões, +67,3%); Malásia (US$ 581 milhões, +28,1%); Vietnã (US$ 459 milhões, +55,4%); e Tailândia (US$ 398 milhões, +25,4%).

para US$ 1,8 bilhão. A participação do continente africano na pauta de exportação brasileira foi de 4,3% nos primeiros três meses de 2015. Constituíram os principais mercados para as exportações brasileiras no continente: Egito (US$ 379 milhões, -29,2 %); África do Sul (US$ 319 milhões, +8,8%); Argélia (US$ 247 milhões, -28,8%); Nigéria (US$ 181 milhões, -26,9%); Angola (US$ 139 milhões, -45,7%) e Marrocos (US$ 97 milhões, -17,0%).

As exportações para o Mercosul retrocederam 13,7%, caindo para US$ 4,9 bilhões, o que implicou na manutenção de participação das exportações ao Mercosul no total das vendas brasileiras, de 11,6%. Na condição de principal parceiro do Brasil no bloco, a Argentina, que ocupa a terceira posição entre os países compradores do Brasil, reduziu suas compras em 13,6%, com exportações de US$ 3,1 bilhões no primeiro trimestre de 2015. As exportações destinadas à Venezuela, segundo principal destino das vendas brasileiras ao Mercosul, decresceram 25,6%, somando US$ 643 milhões e ao Paraguai, -26,0%, passando para US$ 598 milhões Houve crescimento apenas nas vendas para o Uruguai, que se expandiram em 25,3%, atingindo US$ 635 milhões.

Com respeito à União Europeia, anotou-se redução de 8,4% nas exportações ao longo do período em análise, de US$ 9,0 bilhões para US$ 8,2 bilhões. Em vista disso, a participação da região nas exportações brasileiras registrou aumento, de 18,1% para 19,2%. Destacaram-se como os parceiros brasileiros no bloco com maior representatividade na pauta: Países Baixos (US$ 2,3 bilhões, -22,9%); Alemanha (US$ 1,3 bilhão, +8,6%); Itália (US$ 868 milhões, -6,4%); Reino Unido (US$ 857 milhões, -6,9%); Bélgica (US$ 776 milhões, +3,6%); Espanha (US$ 616 milhões, -11,0%) e França (US$ 565 milhões, -6,8%).

Quanto aos países da América Latina e Caribe (exceto Mercosul), notou-se recuo de 7,6% nas vendas destinadas à região, ainda assim ampliando a participação do bloco na pauta brasileira de 9,0% para 9,6%. Dentre os principais países, destacam-se: Chile (US$ 907 milhões, -9,3%); México (US$ 803 milhões, +8,6%); Colômbia (US$ 480 milhões, -13,0%); Peru (US$ 360 milhões, -1,4%); Bolívia (US$ 353 milhões, -1,4%), e Equador (US$ 178 milhões, -8,4%).

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