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Balança Comercial: valor total das importações brasileiras diminui no segundo mês de 2015

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Rio de Janeiro, 02 de Março de 2015 – As importações brasileiras somaram US$ 14,934 bilhões no segundo mês do ano, alcançando o quinto maior valor para meses de fevereiro desde o início da série histórica apurada pelo Ministério do Desenvolvimento, Indústria e Comércio Exterior. Este, porém, também foi o menor valor de bens e serviços exportados para um mês de fevereiro desde 2010.

Na comparação com fevereiro de 2014 e janeiro de 2015, as importações brasileiras diminuiram, respectivamente, 17,32% e 11,51%. Comparando com o mesmo mês do ano anterior, todos os tipos de produtos registraram retração no valor total de transações, com destaque para as matérias-primas, que mais uma vez concentraram a maior parte das compras oriundas do exterior (44,91%). Já em relação ao mês anterior, algumas categorias de produtos registraram aumento do valor total importado, tais como os automóveis e os combustíveis.

Considerando apenas os dezoito dias úteis do mês, o país importou, em média, US$ 829,7 milhões por dia em fevereiro de 2015. Na comparação com o mesmo mês do ano anterior, que teve vinte dias úteis, houve retração de importação em quase todas as categorias de produtos, com grande destaque para a compra de petróleo, que diminuiu 38,60%. A única categoria de uso que registrou aumento das importações na comparação anual foi a de bens de consumo não duráveis (2,26%).

Já na comparação com janeiro de 2015, apenas a categoria de bens de capital registrou retração na importação diária de produtos (-13,60%). Outro grande destaque foi a queda na importação diária de automóveis (-35,77%), em detrimento ao aumento da importação de petróleo, que subiu 448,33% de um mês para o outro.

Confira todos os detalhes sobre as importações brasileiras em fevereiro de 2015

No grupo dos combustíveis e lubrificantes, a retração ocorreu principalmente pela diminuição dos preços e das quantidades embarcadas de petróleo, gás natural, carvão, óleos combustíveis, naftas e gasolina.

Com relação a bens de capital, decresceram os seguintes itens: equipamento móvel de transporte (-34,8%), máquinas e aparelhos de escritório e uso científico (-26,4%), acessórios de maquinaria industrial (-24,4%), maquinaria industrial (-21,4%), máquinas e ferramentas (-21,3%) e partes e peças de bens de capital para a agricultura (-16,3%).

No segmento bens de consumo, houve crescimento de 2,3% nas aquisições de bens não-duráveis e queda de 14,9% nas aquisições de bens duráveis.  As principais retrações em bens de consumo duráveis foram observadas nas importações de máquinas de uso doméstico (-38,5%), objetos de adorno (-18,6%), e automóveis de passageiros (-11,2%).

No segmento de matérias-primas e intermediários, caíram as aquisições de acessórios de equipamento de transporte (-25,3%), materiais de construção (-22,2%), produtos agropecuários não-alimentícios (-17,9%), produtos químicos e farmacêuticos (-15,3%), produtos minerais (-11,9%), produtos alimentícios (-11,6%) e partes e peças de produtos intermediários (-8,6%%).

Importações Acumuladas no Ano

Comparando os períodos acumulados entre janeiro a fevereiro de 2015 e de 2014, assinalou-se decréscimo de 10,2% nas importações brasileiras. No período comparativo, a retração abrangeu todas as categorias de produtos: combustíveis e lubrificantes (-24,5%), bens de consumo (-10,8%), bens de capital (-7,8%) e matérias-primas e intermediários (-5,2%).

Com respeito a bens de consumo, decresceram as aquisições de bens duráveis (-18,5%) e as de bens não-duráveis (-1,9%). No rol dos bens duráveis, as quedas registraram-se em máquinas e aparelhos de uso doméstico (-34,5%); automóveis de passageiros (-22,4%), móveis e outros equipamentos para casa (-15,2%) e objetos de adorno e uso pessoal (-14,9%). As compras de não-duráveis tiveram a queda justificada pela retração de produtos de toucador (-34,2%), vestuário (-8,0%) e produtos alimentícios (-6,6%).

A retração dos gastos com matérias-primas e produtos intermediários, categoria de maior relevância nas importações brasileiras – respondendo por 45,3% das compras totais acumuladas nos dois meses de 2015, atribuiu-se, principalmente, à retração de produtos alimentícios (-28,2%), acessórios de equipamento de transporte (-24,7%), materiais de construção (-19,5%), produtos agropecuários não-alimentícios (-12,4%), partes e peças de produtos intermediários (-12,4%) e produtos químicos e farmacêuticos (-10,2%).

Dentre os bens de capital, observaram-se quedas nas aquisições de partes e peças de bens de capital para agricultura (-31,3%), acessórios de maquinaria industrial (-24,0%), máquinas e aparelhos de escritório e uso científico (-22,1%), maquinaria industrial (-20,6%), máquinas e ferramentas (-44,1%), equipamento móvel de transporte (-15,3%) e máquinas e ferramentas (-8,3%).

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