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Emprego na indústria brasileira recua 0,5% em fevereiro de 2015, na comparação com o mês anterior

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Rio de Janeiro, 20 de Abril de 2015 – De acordo com a Pesquisa Industrial Mensal de Emprego e Salário (PIMES) realizada mensalmente pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), a taxa de emprego na indústria brasileira em fevereiro de 2015 diminuiu 0,5% frente ao patamar registrado em janeiro de 2015, na série livre de influências sazonais.

No mês anterior, o índice de emprego na indústria apresentou queda mensal de 0,2%, interrompendo, na ocasião, uma série de oito meses de taxas negativas consecutivas, período em que acumulou uma perda de 4,3% no número total de ocupações assalariados. Na PIMES sobre o primeiro mês de 2015, o IBGE relatara decréscimo de 0,1% na taxa de emprego industrial mensal.

Número de Horas Pagas

Em fevereiro de 2015, o número de horas pagas aos trabalhadores da indústria cresceu 0,2% frente ao mês imediatamente anterior, interrompendo uma série oito meses de taxas negativas consecutivas, período em que houve uma perda de 5,1% no valor do índicador.

Valor da Folha de Pagamento Real

Em fevereiro de 2015, o valor da folha de pagamento real dos trabalhadores da indústria ajustado sazonalmente recuou 0,9% frente ao mês imediatamente anterior, após também mostrar queda em janeiro último (-0,6%).

Vale destacar que nesse mês verifica-se a influência negativa tanto do setor extrativo (-17,9%), influenciado especialmente pelo pagamento de participação nos lucros e resultados em importante empresa do setor no mês anterior, como na indústria de transformação (-0,4%). Ainda na série com ajuste sazonal, o índice de média móvel trimestral para o total da indústria apontou variação positiva de 0,2% no trimestre encerrado em fevereiro de 2015 frente ao patamar do mês anterior, após registrar variação negativa de 0,3% em janeiro último.

Produção industrial

O setor industrial, em fevereiro de 2015, voltou a mostrar um quadro de menor ritmo produtivo, expresso não só na queda de 0,9% na comparação com o mês imediatamente anterior, mas também no perfil disseminado de taxas negativas, já que todas as grandes categorias econômicas apontaram redução na produção. Vale destacar que, com o resultado desse mês, o total da indústria encontra-se 10,0% abaixo do nível recorde alcançado em junho de 2013. Ainda na série com ajuste sazonal, permanecem os sinais de menor intensidade da atividade industrial.

A redução de 0,9% da atividade industrial de janeiro para fevereiro mostrou recuos nas quatro grandes categorias econômicas e em 11 dos 24 ramos pesquisados. Entre os setores, as principais influências negativas vieram de veículos automotores, reboques e carrocerias (-1,7%), produtos do fumo (-24,0%) e equipamentos de informática, produtos eletrônicos e ópticos (-4,2%), com o primeiro assinalando o terceiro mês seguido de queda na produção e acumulando no período recuo de 8,9%; o segundo com redução de 48,0% em seis meses consecutivos de taxas negativas e o último eliminando a alta de 1,5% observado em janeiro.

Outras contribuições negativas importantes sobre o total da indústria vieram de produtos farmoquímicos e farmacêuticos (-3,4%), de metalurgia (-0,9%), de bebidas (-1,2%), de artefatos de couro, artigos para viagem e calçados (-2,4%) e de produtos de minerais não-metálicos (-1,1%). Vale ressaltar que, com exceção do primeiro setor que mostrou taxa negativa pelo terceiro mês seguido e acumulou perda de 6,4% nesse período, as demais atividades apontaram resultados positivos em janeiro último: 6,3%, 0,4%, 2,5% e 0,9%, respectivamente. Por outro lado, entre os doze ramos que ampliaram a produção nesse mês, os desempenhos de maior importância para a média global foram assinalados por perfumaria, sabões, detergentes e produtos de limpeza (2,0%), indústrias extrativas (0,9%), produtos de metal (2,9%), produtos têxteis (4,6%), coque, produtos derivados do petróleo e biocombustíveis (0,6%) e máquinas e equipamentos (1,2%).

Entre as grandes categorias econômicas, ainda em relação a janeiro, bens de capital (-4,1%) mostrou a redução mais acentuada, principalmente devido à menor produção de caminhões, ainda afetada pelas férias coletivas em várias unidades. Esse resultado eliminou parte do avanço de 8,2% assinalado em janeiro. Os setores produtores de bens de consumo semi e não-duráveis (-0,5%), de bens de consumo duráveis (-0,4%) e de bens intermediários (-0,1%) também registraram resultados negativos em fevereiro, com os dois primeiros apontando o quinto mês consecutivo de queda na produção e acumulando nesse período perdas de 4,9% e de 8,9%, e o último voltando a recuar após interromper no mês anterior o comportamento predominantemente negativo presente desde setembro de 2014.

Assim, a média móvel trimestral da indústria recuou 0,8% no trimestre encerrado em fevereiro de 2015 frente ao nível do mês anterior, após assinalar recuos em novembro (-0,5%), dezembro (-0,9%) e janeiro (-0,9%).

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