Apenas duas das sete as classes de detentores de títulos públicos emitidos pelo governo federal reduziram seus estoques no segundo mês do ano. O estoque das Seguradoras apresentou variação negativa, passando para R$ 88,07 bilhões em fevereiro. Outra categoria que apresentou redução no estoque de títulos públicos no mês foi a de Não-Residentes, que passou para R$ 384,52 bilhões no segundo mês do ano. Observa-se que os Não-residentes possuem 81,8% de sua carteira em títulos prefixados.

Rio de Janeiro, 25 de Março de 2015 – De acordo com o Tesouro Nacional, as instituições financeiras apresentaram crescimento em seu estoque relativo à Dívida Pública Federal (DPF) brasileira, passando de R$ 592,26 bilhões para R$ 614,19 bilhões, entre janeiro e fevereiro de 2015. A participação relativa da categoria também aumentou, passando de 27,70% para 27,75%.

Os fundos de investimento também apresentaram expansão em seu estoque de R$ 435,14 bilhões para R$ 450,85 bilhões. Sua participação relativa sobre o valor total da DPF, por sua vez, aumentou de 20,35% para 20,37%.

A previdência também apresentou variação positiva em seu estoque de DPF, passando de R$ 368,43 bilhões para R$ 448,95 bilhões. Tal qual ocorreu com os fundos de investimento, sua participação relativa na dívida total cresceu (de 20,21% para 20,28%).

A participação dos não residentes na DPF aumentou de 17,23% para 17,37%, registrando, porém, uma redução de R$ 432,07 bilhões para R$ 384,52 em seu estoque de títulos públicos. Esse foi um dos únicos grupos de detentores de estoque da dívida a apresentar diminuição absoluto de participação entre o janeiro e fevereiro de 2015.

O governo apresentou leve redução em sua participação relativa, alcançando 5,80%. Seu estoque de títulos da dívida, porém, aumentou de R$ 124,31 bilhões para R$ 128,47 bilhões.

Outra categoria marcada pela redução de participação relativa (de 4,17% para 3,98%) e valor do estoque (de R$ 89,11 bilhões para R$ 88,07 bilhões) foi a de seguradoras.

Observa-se que os não-residentes possuem 81,8% de sua carteira em títulos prefixados, enquanto a carteira da previdência é composta de 71,2% de títulos vinculados a índices de preços.

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