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IBGE: Pesquisa sobre o número de horas pagas na indústria brasileira em Março de 2015

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Rio de Janeiro, 20 de Maio de 2015 – Em março de 2015, o número de horas pagas aos trabalhadores da indústria decresceu 0,3% frente ao mês imediatamente anterior, após ficar estável em fevereiro (0,0%) e registrar ligeiro acréscimo de 0,1% em janeiro último, quando interrompeu oito meses de taxas negativas consecutivas, período em que acumulou perda de 5,1%.

Na comparação com igual mês do ano anterior, o número de horas pagas aos trabalhadores da indústria mostrou redução de 5,1% em março de 2015, vigésima segunda taxa negativa consecutiva neste tipo de confronto. No índice acumulado no primeiro trimestre de 2015, o número de horas pagas na indústria recuou 5,2%, praticamente repetindo a magnitude de queda observada no último trimestre de 2014 (-5,3%), ambas as comparações contra iguais períodos do ano anterior. A taxa anualizada, índice acumulado nos últimos doze meses, ao passar de -4,4% em fevereiro para -4,6% em março, manteve a trajetória descendente iniciada em setembro de 2013 (-1,0%).

Em março de 2015, o número de horas pagas recuou 5,1% no confronto com igual mês do ano anterior, com perfil disseminado de queda, já que dezesseis dos dezoito ramos pesquisados apontaram redução. As principais influências negativas vieram de meios de transporte (-9,8%), produtos de metal (-10,1%), máquinas e aparelhos eletroeletrônicos e de comunicações (-10,4%), alimentos e bebidas (-2,1%), máquinas e equipamentos (-6,0%), calçados e couro (-9,5%), outros produtos da indústria de transformação (-8,6%), vestuário (-4,6%), metalurgia básica (-7,6%), minerais não-metálicos (-3,6%), papel e gráfica (-4,0%) e refino de petróleo e produção de álcool (-9,4%). Por outro lado, o setor de produtos têxteis, com ligeira variação de 0,1%, assinalou o único resultado positivo nesse mês.

No índice acumulado no primeiro trimestre de 2015 houve recuo de 5,2% no número de horas pagas, com dezessete dos dezoito setores pesquisados apontando redução. Os impactos negativos mais relevantes na média global da indústria foram verificados nos ramos de meios de transporte (-9,1%), produtos de metal (-10,1%), máquinas e aparelhos eletroeletrônicos e de comunicações (-10,0%), alimentos e bebidas (-2,2%), máquinas e equipamentos (-6,3%), outros produtos da indústria de transformação (-9,5%), calçados e couro (-8,9%), metalurgia básica (-8,3%), vestuário (-4,3%), papel e gráfica (-4,5%), minerais não-metálicos (-3,4%) e refino de petróleo e produção de álcool (-8,0%). Em sentido contrário, o setor de produtos químicos (0,0%) foi o único que não assinalou resultado negativo no índice acumulado no ano.

Em bases trimestrais, o número de horas pagas apontou recuo de 5,2% no período janeiro-março de 2015, décima quinta taxa negativa consecutiva nesse tipo de confronto, mas com intensidade de queda próxima da verificada no quarto trimestre de 2014 (-5,3%), todas as comparações contra iguais períodos do ano anterior. Entre esses dois períodos, seis das dezoito atividades mostraram ganho de ritmo, com destaque para alimentos e bebidas, que passou de -3,7% no último trimestre de 2014 para -2,2% nos três primeiros meses de 2015, máquinas e equipamentos (de -8,5% para -6,3%), borracha e plástico (de -3,6% para -2,0%), calçados e couro (-10,5% para -8,9%) e produtos têxteis (de -3,0% para -1,8%). Em contrapartida, as maiores perdas entre esses dois períodos vieram dos setores de minerais não-metálicos (de -1,0% para -3,4%), máquinas e aparelhos eletroeletrônicos e de comunicações (de -7,7% para -10,0%), outros produtos da indústria de transformação (de -7,3% para -9,5%), meios de transporte (de -7,8% para -9,1%) e papel e gráfica (de -3,8% para -4,5%).

Conclusão

Em síntese, o total do pessoal ocupado assalariado e o número de horas pagas na indústria permaneceram com o comportamento de menor intensidade, com o primeiro apontando o terceiro resultado negativo consecutivo; e o segundo voltando a mostrar decréscimo, após ficar praticamente estável nos dois primeiros meses do ano. Vale destacar que esses resultados refletem, especialmente, a diminuição de ritmo que marca a produção industrial desde o último trimestre de 2013, com redução de 9,1% desde outubro de 2013. Nesse mesmo período, o total do pessoal ocupado e do número de horas pagas também mostraram perdas: de -5,5% e de -5,9%, respectivamente. A evolução do índice de média móvel trimestral reforça esse quadro de menor intensidade do mercado de trabalho do setor industrial, já que esse indicador prosseguiu, nas duas variáveis, com o desempenho predominantemente negativo desde o fim do primeiro semestre de 2013.

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