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IGP-M: inflação do aluguel volta a desacelerar em Maio de 2015

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Rio de Janeiro, 27 de Maio de 2015 – A inflação do aluguel, medida mensalmente pelo Índice Geral de Preços – Mercado (IGP-M), fechou o quinto mês do ano com 578,516 pontos, após registrar valorização mensal de 0,41%. No mês anterior, o índice oscilou 1,41%. Nos últimos doze meses, o indicador acumula valorização de 4,11%. Nos cinco primeiros meses do ano, o indicador acumula uma valorização de 3,64%.

Calculado pela Fundação Getúlio Vargas (FGV), o IGP-M é um indicador inflacionário de abrangência nacional, que mede a variação dos preços no período compreendido entre os dias 21 (vinte e um) do mês anterior e 20 (vinte) do mês de referência. O indicador é utilizado como referência para a correção de valores de contratos de energia elétrica e aluguel de imóveis.

A desaceleração do IGP-M em maio ocorreu após a forte contração do Índice de Preços ao Produtor Amplo – Mercado (IPA-M), que tem peso de 60% na composição do indicador e mede a evolução dos preços no setor atacadista brasileiro. Em maio, o IPA-M fechou com variação de 0,30%, 1,11% menor sobre a variação de abril (1,41%). O grupo formado por Produtos Agropecuários registrou variação negativa de -1,51% em maio, fechando o mês com 899,322 pontos. O índice fechara o último mês com uma valorização de 1,27%. No acumulado dos últimos doze meses, o grupo Produtos Agropecuários acumula alta de 1,20%. Já o preço dos itens que compõem o grupo Produtos Industriais negociados no atacado acelerou em maio (1,01%), na comparação com o quarto mês de 2015 (1,46%). No últimos doze meses, o grupo Produtos Industriais acumula alta de 2,77%.

As maiores influências positivas para a variação do IPA-M em maio foram: tomate (11,23%); minério de ferro (4,16%); algodão em caroço (11,53%); carne bovina (3,21%); e leite in natura (3,83%). Já as maiores influências negativas sobre a variação do IPC-M em maio foram: soja em grão (-4,07); milho em grão (-7,46%); ovos (-11,04%); farelo de soja (-7,64%); e aves (-3,60%).

Com peso de 30% na composição do IGP-M, o Índice de Preços ao Consumidor – Mercado (IPC-M) registrou variação de 0,68% em maio – baixa de -0,07% em relação ao patamar de 0,75% alcançado em abril. Das oito classes de despesa que compõem esse índice, três registraram decréscimo em suas taxas de variação, com destaque para a aceleração dos preços aferidos no grupo Habitação (de 1,42% para 0,75%). Nesta classe de despesa, vale citar o comportamento da tarifa de eletricidade residencial, cuja taxa passou de 6,05% para 1,78%.

As maiores influências positivas para a variação do IPC-M em maio foram: cebola (19,06%); batata-inglesa (17,02%); refeições em bares e restaurantes (1,04%); tarifa de eletricidade residencial (1,78%); e aluguel residencial (0,70%). Já as maiores influências negativas sobre a variação do IPC-M em maio foram: tangerina (-25,03%); preço da gasolina (-0,61%); mamão papaya (-12,55%); alface (-7,03%); e tarifa de telefone residencial (-0,86%).

Com desaceleração na alta de preços, o Índice Nacional de Custo da Construção – Mercado (INCC-M) registrou alta de 0,45% em maio, ante valorização 0,65%, no mês anterior – redução de 0,20 ponto percentual. O índice que afere os preços relativos a materiais, equipamentos e serviços acelerou de 0,95% (abril de 2015) para 0,67% (maio de 2015). Já o índice referente à mão de obra apresentou taxa de variação de 0,24% no quinto mês do ano, ante 0,38% apurada no mês anterior.

As maiores influências positivas para a variação do INCC-M em maio foram: tubos e conexões de PVC (5,21%); cimento portland comum (0,57%); servente (0,25%); ajudante especializado (0,30%); e esquadrias de alumínio (1,17%). Já a maior influência negativa sobre a variação do INCC-M em maio foi: tubos e conexões de ferro e aço (0,23%).

 

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