O Índice Nacional de Custo da Construção – Mercado (INCC-M) registrou elevação de 0,50% em fevereiro de 2015, mostrando desaceleração ante a alta de 0,70% aferida em janeiro de 2015. O INCC-M é calculado pela Fundação Getúlio Vargas (FGV), com base nos preços de materiais, equipamentos, serviços e mão de obra utilizados no setor de construção civil, coletados entre os dias 21 do mês anterior e 20 do mês de referência.

O grupo formado por materiais, equipamentos e serviços registrou variação positiva de 0,77% em fevereiro, após o avanço de 0,62% apurado na leitura do mês anterior. O subgrupo relativo a materiais e equipamentos subiu 0,65% neste mês, ante 0,53% registrado em janeiro. O subgrupo referente a serviços, por sua vez, teve elevação de 1,24% em fevereiro, contra 0,99% aferido no primeiro mês do ano.

Os quatro itens componentes do subgrupo materiais e equipamentos contribuíram para o avanço da alta do índice em fevereiro, na comparação com o mês anterior: materiais para instalação (0,44% x 1,55%), materiais para acabamento (1,24% x 0,80%), materiais para estrutura (0,48% x 0,17%) e equipamentos para transporte de pessoas (0,39% x 0,24%).

Dois dos três itens componentes do subgrupo serviços subiram mais em fevereiro de 2015 do que em janeiro de 2015: aluguéis e taxas subiram 0,38% em janeiro e 0,78% em fevereiro; e serviços pessoais subiram 2,26% em janeiro e 2,82% em fevereiro. Apenas serviços técnicos subiram menos em fevereiro do que em janeiro: 0,46% x 0,66%.

Já o grupo relativo à mão de obra registrou oscilação de 0,26% no segundo mês de 2015. Em janeiro, a taxa de variação havia sido de 0,77%. Todos os três itens componentes do grupo mão de obra contribuíram para a desaceleração da valorização do INCC-M aferida neste mês: o item mão de obra auxiliar subiu 0,78% em janeiro e 0,25% em fevereiro; o item mão de obra técnica subiu 0,79% em janeiro e 0,26% em fevereiro; e o item mão de obra especializada subiu 0,69% em janeiro e 0,30% em fevereiro.

Cinco capitais analisadas pelo INCC-M registraram aceleração em suas taxas de variação: Salvador, Brasília, Rio de Janeiro, Porto Alegre e São Paulo. Em contrapartida, Belo Horizonte e Recife registraram desaceleração.

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