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Inflação medida pelo IGP-DI registra leve desaceleração em Abril de 2015

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Rio de Janeiro, 06 de Maio de 2015 – A inflação medida mensalmente pelo Índice Geral de Preços Disponibilidade Interna (IGP-DI) fechou o quarto mês do ano com 569,738 pontos, após registrar valorização mensal de 0,92%. No mês anterior, o índice oscilou 1,21%. Nos últimos doze meses, o IGP-DI acumula alta de 3,94%.

Calculado pela Fundação Getúlio Vargas (FGV), o IGP-DI é um indicador inflacionário de abrangência nacional, que mede a variação dos preços no período compreendido entre os dias 01 (um) e 31 (trinta e um) do mês de referência.

A desaceleração do IGP-DI registrada em abril foi puxada pela retração do Índice de Preços ao Produtor Amplo – Disponibilidade Interna (IPA-DI), que tem peso de 60% na composição do indicador e mede a evolução dos preços no setor atacadista brasileiro.

IPA-DI registrou, em abril, variação de 1,11%. Em março, a taxa foi de 1,24%. O índice relativo a Bens Finais apresentou variação de 1,07%. No mês anterior, a taxa de variação foi de 0,54%. O principal responsável por este movimento foi o subgrupo bens de consumo não duráveis exceto alimentação e combustíveis, cuja taxa passou de 0,43% para 1,75%. O índice de Bens Finais (ex), que resulta da exclusão de alimentos in natura e combustíveis, registrou variação de 1,48%, ante 0,69%, no mês anterior.

O índice do grupo Bens Intermediários apresentou taxa de variação de 1,62%, ante 1,07%, no mês anterior. O principal responsável por este avanço foi o subgrupo combustíveis e lubrificantes para a produção, cuja taxa de variação passou de -1,06% para 0,74%. O índice de Bens Intermediários (ex), calculado após a exclusão de combustíveis e lubrificantes para a produção, apresentou variação de 1,75%. No mês anterior, a variação foi de 1,41%.

No estágio das Matérias-Primas Brutas, a taxa de variação passou de 2,34%, em março, para 0,54%, em abril. Os destaques no sentido descendente foram: soja (em grão) (8,66% para -1,67%), milho (em grão) (3,18% para -2,60%) e aves (2,35% para -1,74%). Em sentido ascendente, vale mencionar: bovinos (0,74% para 2,35%), leite in natura (1,80% para 4,60%) e café (em grão) (-2,02% para 1,45%).

Com peso de 30% na composição do IGP-DI, o Índice de Preços ao Consumidor – Disponibilidade Interna (IPC-DI) registrou variação de 0,61%, em abril, ante 1,41%, no mês anterior. Quatro das oito classes de despesa componentes do índice apresentaram decréscimo em suas taxas de variação. A contribuição de maior magnitude para o recuo da taxa do IPC partiu do grupo Habitação (3,71% para 0,57%). Nesta classe de despesa, vale mencionar o comportamento do item tarifa de eletricidade residencial, cuja taxa passou de 22,60% para 0,59%.

Também apresentaram decréscimo em suas taxas de variação os grupos: Transportes (0,67% para 0,05%), Alimentação (1,02% para 0,86%) e Educação, Leitura e Recreação (0,44% para 0,14%). Nestas classes de despesa, vale citar o comportamento dos itens: gasolina (1,82% para -0,75%), hortaliças e legumes (4,00% para 2,68%) e salas de espetáculo (1,31% para -0,75%), respectivamente.

Em contrapartida, apresentaram acréscimo em suas taxas de variação os grupos: Saúde e Cuidados Pessoais (0,70% para 1,37%), Vestuário (-0,33% para 0,76%) e Comunicação (-0,07% para 0,07%). Nestas classes de despesa, os destaques partiram dos itens: medicamentos em geral (0,04% para 3,49%), roupas (-0,40% para 0,98%) e tarifa de telefone residencial (-1,08% para -0,47%), respectivamente.

O grupo Despesas Diversas repetiu a taxa de variação registrada no mês anterior, 0,61%. O item tarifa postal (0,00% para 7,63%) exerceu a principal influência de alta. Em sentido descendente, o destaque coube ao item serviço religioso e funerário (1,77% para 0,65%).

O núcleo do IPC registrou taxa de 0,68%, ante 0,66%, apurada no mês anterior. Dos 85 itens componentes do IPC, 38 foram excluídos do cálculo do núcleo. Destes, 17 apresentaram taxas abaixo de 0,24%, linha de corte inferior, e 21 registraram variações acima de 0,97%, linha de corte superior. Em abril, o índice de difusão, que mede a proporção de itens com taxa de variação positiva, foi de 69,23%, ante 64,79%, no mês anterior.

Também com desaceleração de preços, o Índice Nacional de Custo da Construção – Disponibilidade Interna (INCC-DI) registrou, em abril, taxa de variação de 0,46%, abaixo do resultado do mês anterior, de 0,62%. O índice relativo a Materiais, Equipamentos e Serviços registrou variação de 0,84%. No mês anterior, a taxa havia sido de 0,73%. O índice que representa o custo da Mão de Obra variou 0,11%, em abril. No mês anterior, este índice registrou alta de 0,53%.

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