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Exportações brasileiras obtém pior mês de Maio desde 2010

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Rio de Janeiro, 23 de Junho de 2015 – As exportações brasileiras somaram US$ 16,769 bilhões no quinto mês do ano, alcançando o sétimo melhor resultado para meses de maio desde o início da série histórica apurada pelo Ministério do Desenvolvimento, Indústria e Comércio Exterior. Este, porém, também foi o menor valor de bens e serviços exportados para um mês de maio desde 2010.

Na comparação com o quarto mês do ano (US$ 15,156 bilhões), as vendas brasileiras para o exterior aumentaram 10,64%. A exportação de produtos básicos, que mais uma vez concentraram a grande maioria das exportações nacionais no mês (51,21%), registram aumento mensal de 13,78%. A exportação de produtos industrializados também subiu em maio na comparação com abril: +8,05%. Já se compararmos as vendas externas de maio de 2015 com as vendas realizadas no mesmo mês do ano anterior (US$ 20,752 bilhões), percebe-se um decréscimo 19,19%. Tal recuo foi puxado pelas vendas de produtos básicos, que decresceram 24,58% entre os períodos. Todos os demais produtos vendidos para o exterior no mês atual apresentaram queda quando comparados à maio de 2014.

Considerando apenas os vinte dias úteis do mês, o país exportou, em média, US$ 838,5 milhões por dia em maio de 2015. Na comparação com o mesmo mês do ano anterior, que também teve vinte dias úteis, houve retração nas vendas de produtos básicos (-20,81%), manufaturados (-4,72%) e semimanufaturados (-8,62%).

Na comparação com abril de 2015, houve aumento na média das vendas externas de produtos básicos (13,78%). Também houve aumento nas vendas de produtos semimanufaturados (15,96%) e produtos manufaturados (5,58%) de um mês para o outro.

Confira todos os detalhes sobre as exportações brasileiras em Maio de 2015

No grupo dos produtos básicos, decresceram, principalmente, as exportações de: minérios de ferro (-64,1%, para US$ 931 milhões), bovinos vivos (-63,9%, para US$ 23,6 milhões), algodão em bruto (-57,0%, para US$ 26 milhões), tripas e buchos de animais (-32,9%, para US$ 31 milhões), mármores e granitos (-30,3%, para US$ 16,4 milhões), carne de bovino (-28,6%, para US$ 349 milhões), minérios de alumínio (-25,3%, para US$ 19,9 milhões), minérios de cobre (-23,0%, para US$ 151,8 milhões), miudezas de animais (-21,7%, para US$ 33,9 milhões) e petróleo em bruto (-19,9%, para US$ 1,1 bilhão). Dentre os principais produtos exportados cresceram arroz em grão (+31,0%, para US$ 50 milhões), desperdícios e resíduos de ferro ou aço (+18,8%, para US$ 19,4 milhões) e fumo em folhas (+8,1%, para US$ 172 milhões).

Quanto aos produtos semimanufaturados, decresceram as vendas, principalmente, de madeira em estilhas ou em partículas (-58,6%, para US$ 7 milhões), manteiga, gordura e óleo, de cacau (-42,2%, para US$ 5,2 milhões), catodos de níquel (-37,4%, para US$ 16,9 milhões), celulose (-24,5%, para US$ 372,4 milhões), couros e peles (-20,4%, para US$ 205 milhões), borracha sintética (-18,8%, para US$ 15,4 milhões), ceras vegetais (-18,5%, para US$ 9 milhões), cacau em pó (-18,1%, para US$ 4,4 milhões), estanho em bruto (-16,3%, para US$ 9,5 milhões) e alumínio em bruto (-14,8%, para US$ 31,3 milhões). Por outro lado, cresceram catodos de cobre (+200,7%, para US$ 31,5 milhões), ferro fundido (+91,4%, para US$ 67,9 milhões), zinco em bruto (+42,6%, para US$ 6,9 milhões), madeira serrada (+27,6%, para US$ 40,2 milhões) e semimanufaturados de ferro ou aço (+22,8%, para US$ 249 milhões).

No grupo dos produtos manufaturados, quando comparado com maio de 2014, decresceram as vendas principalmente de: etanol (-52,7%, para US$ 47 milhões), bombas, compressores, ventiladores (-50,0%, para US$ 104 milhões), aviões (-44,4%, para US$ 157 milhões), tubos de ferro fundido, ferro ou aço (-38,0%, para US$ 97 milhões), óleos combustíveis (-36,3%, para US$ 172 milhões), máquinas para terraplanagem (-36,0%, para US$ 108 milhões), máquinas para uso agrícola (-33,1%, para US$ 33 milhões), motores e geradores (-32,7%, para US$ 136 milhões), medicamentos (-31,9%, para US$ 88 milhões), torneiras e válvulas (-30,9%, para US$ 42 milhões), aparelhos transmissores ou receptores (-25,2%, para US$ 35 milhões) e automóveis de passageiros (-17,3%, para US$ 265 milhões). Por outro lado, cresceram as vendas de laminados planos (+264,9%, para US$ 179 milhões), suco de laranja congelado (+65,8%, para US$ 89 milhões), açúcar refinado (+53,1%, para US$ 179 milhões), tubos flexíveis de ferro/aço (+40,0%, para US$ 62 milhões), tubos de plásticos (+28,2%, para US$ 39 milhões) e chassis com motor e carroçarias para automóveis (+18,4%, para US$ 74 milhões).

Exportações Acumuladas no Ano

Nos primeiros cinco meses de 2015, houve retração nas exportações de produtos básicos (-23,1%), manufaturados (-10,8%) e semimanufaturados (-2,9%).

Com relação à exportação de produtos básicos, houve diminuição de receita de: bovinos vivos (-75,1%, para US$ 93 milhões), minério de ferro (-49,2%, para US$ 5,9 bilhões), minérios de alumínio (-35,3%, para US$ 94 milhões), soja em grão (-30,3%, para US$ 8,7 bilhões), carne bovina (-25,1%, para US$ 1,7 bilhão), tripas e buchos de animais (-20,7%, para US$ 170 milhões), carne suína (-18,9%, para US$ 388 milhões), miudeza de animais (-18,0%, para US$ 178 milhões). Por outro lado, cresceram as vendas de algodão em bruto (+51,3%, para US$ 353 milhões), pimenta em grão (+32,9%, para US$ 118 milhões), fumo em folhas (+24,4%, para US$ 705 milhões), minério de cobre (+24,0%, para US$ 835 milhões), café em grão (+16,4%, para US$ 2,4 bilhões).

No grupo dos manufaturados, ocorreu retração principalmente de: óleos combustíveis (-62,5%, para US$ 526 milhões), etanol (-39,2%, para US$ 249 milhões), hidrocarbonetos e seus derivados (-34,4%, para US$ 304 milhões), máquinas para uso agrícola (-29,7%, para US$ 222 milhões), bombas e compressores (-25,8%, para US$ 474 milhões), motores e geradores (-25,3%, para US$ 596 milhões), máquinas para terraplanagem (-24,1%, para US$ 593 milhões), fio-máquina e barras de ferro/aço (-19,9%, para US$ 235 milhões), medicamentos (-19,8%, para US$ 406 milhões), automóveis de passageiros (-18,6%, para US$ 1,1 bilhão) e tubos de ferro fundido (-18,3%, para US$ 513 milhões). Por outro lado, cresceram: laminados planos (+67,1%, para US$ 711 milhões), tubos flexíveis de ferro/aço (+43,2%, para US$ 373 milhões), tubos e seus acessórios de plásticos (+29,8%, para US$ 172 milhões), óxidos e hidróxidos de alumínio (+20,0%, para US$ 1,0 bilhão), preparações e conservas de carne bovina (+19,6%, para US$ 282 milhões) e suco de laranja congelado (+16,7%, para US$ 451 milhões).

Dentro dos semimanufaturados, as maiores quedas ocorreram nas vendas de: borracha (-14,5%, para US$ 87 milhões), couros e peles (-13,9%, para US$ 1,0 bilhão), açúcar em bruto (-12,4%, para US$ 2,1 bilhões), madeira em estilhas ou em partículas (-10,2%, para US$ 52 milhões), óleo de soja em bruto (-9,9%, para US$ 356 milhões), ferro-ligas (-9,6%, para US$ 1,0 bilhão), celulose (-3,8%, para US$ 2,0 bilhões), ouro em forma semimanufaturada (-3,5%, para US$ 640 milhões). Por outro lado, cresceram catodos de cobre (+70,8%, para US$ 171 milhões), zinco em bruto (+43,6%, para US$ 34 milhões), manteiga, gordura e óleo, de cacau (+43,3%, para US$ 49 milhões), madeira serrada (+17,9%, para US$ 185 milhões), catodos de níquel (+14,0%, para US$ 93 milhões) e semimanufaturados de ferro/aço (+13,8%, para US$ 1,2 bilhão).

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