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PIB brasileiro inicia 2015 com queda de 1,6% em relação ao primeiro trimestre de 2014

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Rio de Janeiro, 08 de Junho de 2015 – O Produto Interno Bruto (PIB) apresentou contração de 1,6% do Produto Interno Bruto (PIB) no primeiro trimestre do ano, em relação a igual período de 2014. Em valores correntes, o PIB no primeiro trimestre de 2015 alcançou R$ 1,408 trilhão, sendo R$ 1,199 trilhão no Valor Adicionado (VA) a preços básicos e R$ 209,0 bilhões em Impostos sobre Produtos líquidos de Subsídios.

A taxa de investimento no primeiro trimestre de 2015 foi de 19,7% do PIB, abaixo do observado no mesmo período do ano anterior (20,3%). A taxa de poupança foi de 16,0% no primeiro trimestre de 2015 (ante 17,0% no mesmo período de 2014).

Confira todos os detalhes sobre o Produto Interno Bruto (PIB) brasileiro no 1º Trimestre de 2015

O Setor Agropecuário cresceu 4,0% em relação a igual período do ano anterior, principalmente pelo desempenho de alguns produtos da lavoura com safra relevante no 1º trimestre. Foram os casos da soja (10,6%), do arroz (0,7%), da mandioca (5,1%) e do fumo (1,7%). Por outro lado, o milho, cuja safra também é significativa no primeiro trimestre, apresentou variação negativa (-3,1%).

O Setor Industrial recuou 3,0%. Nesse contexto, a Indústria de Transformação caiu 7,0%, com o decréscimo da produção da indústria automotiva; máquinas e equipamentos; produtos eletrônicos e equipamentos de informática; artigos do vestuário; e produtos do fumo. A atividade de Eletricidade e gás, água, esgoto e limpeza urbana registrou queda de 12,0%, negativamente influenciada pelo maior uso das termelétricas na geração de energia e pela redução do fornecimento e consumo de água. A Construção civil também apresentou redução de 2,9%. Já a Extrativa Mineral cresceu 12,8% em relação ao primeiro trimestre de 2014, puxada pelo aumento da extração de petróleo, gás natural e minérios ferrosos.

O valor adicionado do Setor de Serviços caiu 1,2% em relação ao mesmo período do ano anterior, com destaque para a contração de 6,0% do Comércio (atacadista e varejista) e de 3,6% de Transporte, armazenagem e correio (que engloba carga e passageiros). Também apresentaram resultados negativos as atividades de Administração, saúde e educação pública (-1,4%), Outros Serviços (-0,6%) e Intermediação financeira e seguros (-0,4%). Registraram resultados positivos as Atividades imobiliárias (2,8%) e os Serviços de informação (2,9%), atividade esta que inclui telecomunicações, atividades de TV, rádio e cinema, edição de jornais, livros e revistas, informática e demais serviços relacionados às tecnologias da informação e comunicação (TICs).

Todos os componentes da demanda interna apresentaram queda em relação ao primeiro trimestre de 2014. A Despesa de Consumo das Famílias (-0,9%) registrou a primeira queda desde o terceiro trimestre de 2003, explicada pela evolução negativa dos indicadores de inflação, crédito, emprego e renda ao longo dos três primeiros meses do ano. A Formação Bruta de Capital Fixo caiu 7,8%, principalmente pela queda das importações e da produção interna de bens de capital e, ainda, pelo desempenho negativo da construção civil. A Despesa de Consumo do Governo, por sua vez, caiu 1,5%.

No setor externo, as Exportações subiram 3,2%, enquanto que as Importações caíram 4,7%. Dentre as exportações de bens, os destaques de crescimento foram petróleo e carvão, siderurgia e têxteis. Na pauta de importações, as maiores quedas foram em veículos automotores e equipamentos eletrônicos.

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