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Brasil: Receita do setor de serviços cresceu 1,1% em Maio de 2015

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São Paulo, 16 de Julho de 2015 – De acordo com a Pesquisa Mensal de Serviços (PMS) realizada mensalmente pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), o setor de serviços brasileiro fechou o quinto mês de 2015 com um crescimento da receita nominal de 1,1%, na comparação com o mesmo mês do ano anterior.

Esta foi a segunda menor variação do índice na série histórica, iniciada em 2012. A menor taxa foi registrada em fevereiro deste ano: 0,9%. A taxa acumulada no ano é de 2,3%, enquanto que a taxa acumulada nos últimos doze meses é de 3,8%.

No quinto mês de 2015, três dos cinco segmentos do setor de serviços registraram variações positivas, cujos resultados, por ordem de variação, foram: Serviços profissionais, administrativos e complementares, com 5,5%; Transportes, serviços auxiliares dos transportes e correio, com 0,8%; e Outros serviços, com 0,3%. Por sua vez, Serviços prestados às famílias, com -1,4% e Serviços de informação e comunicação, com -0,8%, fecharam o mês de maio com variações negativas.

A Pesquisa Mensal de Serviços (PMS), primeiro indicador conjuntural mensal que investiga o setor de serviços no país, abrange as atividades do segmento empresarial não financeiro, exceto os setores da saúde, educação, administração pública e aluguel imputado (valor que os proprietários teriam direito de receber se alugassem os imóveis onde moram).

O segmento de serviços prestados às famílias registrou uma retração de 1,4% em maio, sobre igual mês do ano anterior, inferior ás taxas de abril (1,2%) e março (2,5%). A variação acumulada no ano ficou em 3,6% e, em 12 meses, 5,9%. Os Serviços de alojamento e alimentação apontaram uma variação nominal de -1,6% e Outros serviços prestados às famílias, -0,6%. A redução do poder aquisitivo da população (a massa de rendimento real habitual recuou 5,8%, na comparação maio 2015/maio 2014, segundo a Pesquisa Mensal de Emprego IBGE) somada ao crescimento dos preços de alimentação fora do domicílio, acima da média global do IPCA de maio, contribuíram para que a variação nominal dos Serviços prestados às famílias atingisse a primeira taxa negativa da série iniciada em janeiro de 2012.

Os serviços de informação e comunicação registraram variação nominal de -0,8% em maio, na comparação com igual mês do ano anterior, inferior ás taxas de -0,1% em abril e 2,9% de março. A variação acumulada no ano ficou em 0,2% e em 12 meses, 1,1%. Os Serviços de tecnologia da informação e comunicação (TIC), que abrangem os serviços de telecomunicações e de tecnologia da informação, apresentaram taxa de 0,9% e os Serviços audiovisuais, de edição e agências de notícias, apresentaram variação negativa de -10,2%. Os cortes de despesas em publicidade e propaganda, por parte de governos (federal, estaduais e municipais) e empresas, contribuíram para a variação negativa nos Serviços audiovisuais, de edição e agências de notícias, em especial nas atividades de Televisão aberta.

O segmento de serviços profissionais, administrativos e complementares apresentou variação de 5,5% em maio, na comparação com o mesmo mês do ano anterior, inferior às variações de abril (6,6%) e março (8,7%). A variação acumulada no ano ficou em 6,0% e em 12 meses, 7,7%. Os Serviços técnico-profissionais, que englobam as atividades intensivas em conhecimento, apresentaram recuo de 3,7%, afetados pelos cortes de despesas por parte de governos (federal, estaduais e municipais) e empresas, que reduziram a contratação de serviços, principalmente Serviços de publicidade e propaganda e Serviços de engenharia. A outra atividade que compõe o segmento, os Serviços administrativos e complementares, que abrangem as atividades intensivas em mão-de-obra, cresceram 8,9%. O desempenho setorial favorável desta atividade pode ser atribuído, especialmente, ao caráter de uso essencial dos seus principais serviços.

O segmento de transportes, serviços auxiliares dos transportes e correio registrou uma variação nominal de 0,8%, em maio, na comparação com o mesmo mês do ano anterior. Em abril, o segmento registrou variação de 1,2% e, em março, também variação positiva de 8,7%. A variação acumulada no ano ficou em 2,2% e em 12 meses, 3,5%. Por modalidade, os resultados foram: Transporte terrestre, com -1,9%, Transporte aquaviário, com 23,4% e Transporte aéreo, com 1,2%. A atividade de Armazenagem, serviços auxiliares dos transportes e correio apresentou crescimento de 2,4%. O resultado negativo registrado por Transportes terrestres é reconhecido pela menor demanda do setor industrial, principalmente do Transporte rodoviário de cargas. Essa menor demanda ocorre tanto para a aquisição de insumos, como para o escoamento da produção.

O segmento de outros serviços, que engloba as atividades imobiliárias (intermediação, gestão e administração de imóveis próprios e de terceiros), os serviços de manutenção e reparação, os serviços auxiliares financeiros, as atividades auxiliares da agricultura e os serviços de esgoto, coleta, tratamento e disposição de resíduos e recuperação de materiais, apresentou variação nominal positiva de 0,3%, contra os -2,3% de abril e 5,3% de março. A variação acumulada no ano ficou em 0,5% e em 12 meses, 4,4%.

Revisão de Resultado

O IBGE, através da Pesquisa Mensal de Serviços relacionada ao mês de maio de 2015, revisou a taxa de crescimento anual de algumas categorias do setor de serviços brasileiro em abril: serviços de alojamento e alimentação (de 1,1% para 1,2%), outros serviços prestados á família (de 1,6% para 1,5%), serviços audiovisuais, de edição e agências de notícias (de -6,8% para -6,9%), serviços profissionais, administrativos e complementares (de 6,7% para 6,6%), serviços técnico-profissionais (de -2,3% para -2,6%), transportes, serviços auxiliares dos transportes e correios (de 1,0% para 1,2%), transporte terrestre (de 1,5% para 1,6%), transporte aquaviário (de 14,6% para 14,7%), armazenagem, serviços auxiliares dos transportes e correio (de -1,2% para -1,1%), e outros serviços (de -2,2% para -2,3%).

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