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PIB: Economia brasileira fecha Maio de 2015 com queda de 1,68% acumulada nos últimos doze meses

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A taxa de crescimento da economia brasileira expandiu 0,03% em maio de 2015, segundo o Banco Central (BC). O indicador de atividade do BC (IBC-Br), previa do Produto Interno Bruto (PIB), representa uma pequena recuperação da economia do país, frente a forte recessão registrada nos meses anteriores. Nos últimos doze meses, a retração acumulada é de 1,68%. Caso tal padrão de queda seja mantido, o Brasil fechará o segundo trimestre do ano com a pior retração trimestral desde o início da série histórica do indicador. A previsão atual é de que o PIB do país feche o segundo trimestre de 2015 com queda de 1,50%. Com isso, a economia brasileira pode fechar 2015 com uma retração retração superior a dois por cento.

São Paulo, 21 de Julho de 2015 – O Índice de Atividade Econômica do Banco Central (IBC-Br), espécie de sinalizador do Produto Interno Bruto (PIB), cresceu 0,03 por cento em maio ante abril, segundo dados dessazonalizados divulgados pelo Banco Central (BC) na última segunda-feira. Já no acumulado dos últimos doze meses até maio, o indicador (dessazonalizado) registrou contração de 1,68%.

No acumulado de janeiro a maio deste ano, ainda segundo informações do BC, o nível de atividade da economia brasileira, observado por meio do IBC-Br, teve queda de 2,78%. Neste caso, o índice foi calculado antes de ajuste sazonal, uma vez que considera períodos iguais.

O IBC-Br foi criado para tentar ser um previsão do resultado PIB. O índice do BC incorpora estimativas para a agropecuária, a indústria e o setor de serviços, além dos impostos sobre os produtos. Esse indicador serve como parâmetro para avaliar o ritmo de crescimento da economia brasileira ao longo dos meses.

Os últimos resultados do IBC-Br, porém, não têm mostrado proximidade com os dados oficiais do PIB, divulgados pelo IBGE. Em 2012, por exemplo, o IBC-Br mostrou um crescimento de 1,6%. Posteriormente, o resultado oficial do PIB mostrou uma alta menor, de 1,0%. Em 2013, o BC acertou. Previu uma alta de 2,5% – que foi depois confirmada com as revisão feita pelo IBGE. Em 2014, porém, o BC estimava uma retração de 0,15% no PIB, mas os dados oficiais mostraram uma alta de 0,1% no ano passado. No primeiro trimestre deste ano, o IBC-Br indicou uma contração de 0,81%, mas o PIB oficial teve uma queda menor: de 0,2%.

De acordo com o último Boletim Focus, relatório semanal também divulgado pelo Banco Central, que mostra as expectativas dos principais economistas do mercado financeiro brasileiro sobre a economia do país, o Produto Interno Bruto (PIB) brasileiro fechará 2015 com uma retração de 1,70%. Tal previsão é 0,20% pior que a divulgada na última semana, quando o analistas financeiros apontavam para uma queda de 1,50% do PIB do Brasil ao longo deste ano.

Caso tais previsões sejam confirmadas, a queda do PIB de 1,70% em 2015 configurar-se-á na maior retração economia anual do país dos últimos vinte e cinco anos, ou seja, desde 1990 – quando foi registrada uma queda de 4,35%.

Os números do BC também indicam que a economia brasileira poderá entrar em recessão já neste trimestre. Após o encolhimento do PIB de 0,2% nos três primeiros meses deste ano, de acordo com o IBGE, nova queda do nível de atividade no segundo trimestre indicaria recessão técnica da economia do país.

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