ADVFN Logo ADVFN

Não encontramos resultados para:
Verifique se escreveu corretamente ou tente ampliar sua busca.

Tendências Agora

Rankings

Parece que você não está logado.
Clique no botão abaixo para fazer login e ver seu histórico recente.

Hot Features

Registration Strip Icon for default Cadastre-se gratuitamente para obter cotações em tempo real, gráficos interativos, fluxo de opções ao vivo e muito mais.

IBGE: Vendas no varejo brasileiro diminuíram em sete das dez atividades avaliadas em Junho de 2015

LinkedIn

São Paulo, 12 de Agosto de 2015 – O volume de vendas no varejo brasileiro diminuiu 0,4% no sexto mês do ano, na comparação com o mês anterior. Em termos do volume de vendas, sete das dez atividades pesquisadas pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) obtiveram resultados negativos.

As taxas negativas registradas pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) foram registradas nos seguintes setores do varejo brasileiro: veículos e motos, partes e peças (-2,8%); equipamentos e material para escritório, informática e comunicação (-1,5%); móveis e eletrodomésticos (-1,2%); tecidos, vestuário e calçados (-0,8%); combustíveis e lubrificantes (-0,6%); outros artigos de uso pessoal e doméstico (-0,5%); e livros, jornais, revistas e papelaria (-0,3%). O segmento de maior importância na estrutura do comércio varejista, hipermercados, supermercados, produtos alimentícios, bebidas e fumo (0,0%), permaneceu estável nessa comparação.

As atividades com resultados positivos foram artigos farmacêuticos, médicos, ortopédicos, de perfumaria e cosméticos (0,3%) e material de construção (5,5%).

Na comparação entre junho de 2015 e junho de 2014, na série sem ajuste sazonal, considerando o volume de vendas, cinco das oito atividades do comércio varejista registraram variações negativas.

Por ordem de contribuição negativa à taxa global, os resultados foram: (-13,6%) para móveis e eletrodomésticos; (-2,7%) para hipermercados, supermercados, produtos alimentícios, bebidas e fumo; (-4,6%) para tecidos, vestuário e calçados; e (-1,0%) para combustíveis e lubrificantes.

As atividades de livros, jornais, revistas e papelaria, com recuo de -5,9%, praticamente não teve impacto significativo sobre o indicador mensal de junho.

A atividade que exerceu impacto positivo na composição do resultado do varejo foi a de artigos farmacêuticos, médicos, ortopédicos e de perfumaria (6,2%); outros artigos de uso pessoal e doméstico (1,6%); e equipamentos e materiais para escritório, informática e comunicação (7,9%).

Atividade de móveis e eletrodomésticos

A atividade varejista de móveis e eletrodomésticos, com queda de -13,6% no volume de vendas em relação a junho do ano passado, registrou o maior impacto negativo. O efeito base é reforçado devido ao menor ritmo de crescimento do crédito com recursos livres, que segundo o Banco Central, nos últimos 12 meses, passou 11,8% em junho de 2014, para 4,9% em junho deste ano, além do comportamento da massa de rendimento médio real habitual dos ocupados, com queda de -4,3% em relação a junho de 2014. No acumulado do ano a taxa foi de -11,3% e nos últimos 12 meses, -7,1%.

Atividade de hipermercados, supermercados, produtos alimentícios, bebidas e fumo

O segmento de hipermercados, supermercados, produtos alimentícios, bebidas e fumo, com tava de -2,7% no volume de vendas em junho de 2015 sobre igual mês do ano anterior, ocupou a segunda maior posição na contribuição do índice geral, neste mês de junho. Em termos de resultados acumulados, a atividade apresentou variação para os primeiros seis meses do ano de -1,8% e para os últimos 12 meses, de -1,2%. Esta atividade mantém alta correlação com a evolução da massa de salários, além da influência da elevação dos preços da alimentação no domicílio, com acréscimo de 9,3% em doze meses, contra 8,9% do índice geral de preços, segundo o IPCA.

Atividade de tecidos, vestuário e calçados

A atividade de tecidos, vestuário e calçados foi a terceira maior participação negativa no resultado do volume de vendas, com variação de -4,6%, em relação a igual mês do ano anterior,. Em termos acumulados, as taxas foram: -5,0% no ano e -2,9% nos últimos doze meses. Embora os preços de vestuário (3,5% em 12 meses) estejam crescendo abaixo da inflação geral (8,9%), segundo IPCA, o resultado do segmento é negativo por conta da restrição orçamentária das famílias.

Atividade de combustíveis e lubrificantes

O segmento de combustíveis e lubrificantes apresentou taxa de -1,0% no volume de vendas em relação a junho de 2014, e pouco impactou na formação da taxa global do varejo. Em termos de desempenho acumulado no semestre, a taxa de variação foi de -3,3%, e nos últimos 12 meses de -1,0%. O aumento de preços de combustíveis (10,2%) acima do índice geral de inflação medido pelo IPCA (8,9%) vem influenciando o comportamento das vendas do setor, além da redução do ritmo da atividade econômica.

Atividade de livros, jornais, revistas e papelaria

A atividade de livros, jornais, revistas e papelaria, com variação de -5,9%, praticamente não exerceu impacto no resultado do varejo. O volume de vendas acumulado no primeiro semestre do ano obteve variação de -8,3% e para os últimos 12 meses, taxa de -9,1%. Embora os preços do setor de papelaria (6,5% em 12 meses) estejam abaixo do índice geral de preços, segundo o IPCA, a trajetória declinante desta atividade vem sendo influenciada, entre outros fatores, pela crescente utilização da editoração digital.

Atividade de artigos farmacêuticos, médicos, ortopédicos e de perfumaria

A atividade de artigos farmacêuticos, médicos, ortopédicos e de perfumaria, com a principal pressão positiva sobre a taxa global do varejo, apresentou crescimento de 6,2% na comparação com junho do ano passado, e taxas acumuladas de 5,2% no semestre e de 6,6% para os últimos 12 meses. A essencialidade dos produtos comercializados, a ampla aceitação do genérico em termos de eficácia e o comportamento dos preços dos produtos farmacêuticos, que em 12 meses subiu 6,8% contra 8,9% do índice geral, segundo IPCA, são os principais fatores explicativos do desempenho positivo do segmento.

Atividade de equipamentos e materiais para escritório, informática e comunicação

O segmento de equipamentos e materiais para escritório, informática e comunicação, com avanço de 7,9% frente a junho de 2014, foi o outro que influenciou positivamente o resultado global. Em termos acumulados, a taxa no semestre foi de 10,2% e nos últimos 12 meses de 4,4%. Dentre os fatores que vêm determinando este desempenho, destacam-se lançamento de novos produtos e a queda de preços de microcomputadores, -6,6% em doze meses ate junho, segundo o IPCA.

Atividade de outros artigos de uso pessoal e doméstico

A atividade de outros artigos de uso pessoal e doméstico, que engloba segmentos como lojas de departamentos, ótica, joalheria, artigos esportivos, brinquedos etc., com variação de 1,6% no volume de vendas em relação a junho de 2014, exerceu o segundo impacto positivo na formação da taxa do comércio varejista (-2,7%). Em termos acumulados, a taxa para o primeiro semestre do ano foi de 3,9% e para os últimos 12 meses, de 5,3%.

Notícias Relacionadas

Brasil: Vendas no comércio varejista caíram 0,40% em Junho de 2015

IBGE: Vendas no varejo brasileiro diminuíram em sete das dez atividades avaliadas em Junho de 2015

22 dos 27 estados brasileiros pesquisados pelo IBGE em Junho de 2015 registraram diminuição nas vendas no varejo

Deixe um comentário