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PIB brasileiro fecha segundo trimestre de 2015 com queda de 2,6% em relação ao mesmo período do ano anterior

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Rio de Janeiro, 28 de Agosto de 2015 – O Produto Interno Bruto (PIB) apresentou contração de 2,6% do Produto Interno Bruto (PIB) no segundo trimestre do ano, em relação a igual período de 2014. Em valores correntes, o PIB no segundo trimestre de 2015 alcançou R$ 1.428,3 bilhões, sendo R$ 1.218,9 bilhões referentes ao Valor Adicionado a preços básicos e R$ 209,4 bilhões aos Impostos sobre Produtos líquidos de Subsídios.

Quando comparado a igual período do ano anterior, o Valor Adicionado a preços básicos caiu 2,1% e os Impostos sobre Produtos Líquidos de Subsídios recuaram em 5,7%.

A taxa de investimento no segundo trimestre de 2015 foi de 17,8% do PIB, abaixo do observado no mesmo período do ano anterior (19,5%). A taxa de poupança foi de 14,4% no segundo trimestre de 2015 (ante 16,0% no mesmo período de 2014).

Confira todos os detalhes sobre o Produto Interno Bruto (PIB) brasileiro no 2º Trimestre de 2015

Setor Agropecuário cresceu 1,8% em relação a igual período do ano anterior. Este resultado pode ser explicado pelo desempenho de alguns produtos que possuem safra relevante no segundo trimestre e pela produtividade, visível na estimativa de variação da quantidade produzida vis-à-vis a área plantada, conforme o Levantamento Sistemático da Produção Agrícola (LSPA/IBGE – julho 2015), divulgado no mês de agosto. Com exceção do café e do feijão, que apresentaram queda de produção de 2,2% e 4,1% respectivamente, os demais produtos com safra neste trimestre registraram ganho de produtividade e crescimento na estimativa de produção anual: soja (11,9%), milho (5,2%), arroz (4,4%), mandioca (2,3%) e cana de açúcar (2,1%). Cabe ressaltar que as estimativas apontaram um fraco desempenho para as atividades da Pecuária e da Silvicultura e extração vegetal.

Setor Industrial sofreu queda de 5,2%. Nesse contexto, a indústria de transformação apresentou contração de 8,3%. O seu resultado foi influenciado pelo decréscimo da produção de máquinas e equipamentos; da indústria automotiva; produtos eletrônicos e equipamentos de informática; insumos da construção civil e produtos derivados do petróleo. A atividade de eletricidade e gás, água, esgoto e limpeza urbana registrou queda de 4,7%, influenciada principalmente pela redução do consumo não residencial de energia elétrica. A construção civil também apresentou redução no volume do valor adicionado de 8,2%. Já a extrativa mineral, por sua vez, cresceu 8,1% em relação ao segundo trimestre de 2014, puxada tanto pelo aumento da extração de petróleo e gás natural como também da extração de minérios ferrosos.

O valor adicionado do Setor de Serviços caiu 1,4% na comparação com o mesmo período do ano anterior, com destaque para a contração de 7,2% do comércio (atacadista e varejista) e de 6,0% de transporte, armazenagem e correio, puxado, sobretudo, pelo decréscimo do transporte e armazenamento de carga. Também apresentou resultado negativo a atividade de outros serviços (-1,9%). Registraram resultados positivos as atividades imobiliárias (2,8%), administração, saúde e educação pública (0,6%), os serviços de informação (0,5%) – atividade esta que inclui telecomunicações, atividades de TV, rádio e cinema, edição de jornais, livros e revistas, informática e demais serviços relacionados às tecnologias da informação e comunicação (TICs) – e, por fim, intermediação financeira e seguros (0,4%).

Todos os componentes da demanda interna apresentaram queda em relação ao segundo trimestre de 2014. A Despesa de Consumo das Famílias (-2,7%) registrou a segunda queda desde o terceiro trimestre de 2003, explicada pela evolução negativa dos indicadores de inflação, crédito, emprego e renda entre os meses abril e junho. A Formação Bruta de Capital Fixo caiu 11,9%, a maior queda desde o primeiro trimestre de 1996 (-12,7%). Este recuo é justificado, principalmente, pela queda das importações e da produção interna de bens de capital, sendo influenciado ainda pelo desempenho negativo da construção civil neste período. A Despesa de Consumo do Governo, por sua vez, caiu 1,1% em relação ao segundo trimestre de 2014.

No setor externo, as Exportações de Bens e Serviços apresentaram expansão de 7,5%, enquanto que as Importações de Bens e Serviços caíram em 11,7%, ambas influenciadas pela desvalorização cambial de 38% registrada no período. Dentre as exportações de bens, os destaques de crescimento foram petróleo e carvão, siderurgia, metalurgia e veículos automotores. Na pauta de importações, as maiores quedas ocorreram em veículos automotores, equipamentos eletrônicos e máquinas e equipamentos.

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