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PIB brasileiro recua 1,9% no 2º Trimestre de 2015 e acumula retração de 1,2% nos últimos doze meses

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Rio de Janeiro, 28 de Agosto de 2015 – O Produto Interno Bruto (PIB) brasileiro acumulado nos quatro trimestres encerrados no segundo trimestre de 2015 recuou 1,2% em relação aos quatro trimestres imediatamente anteriores. Esta taxa resultou da contração de 1,0% do Valor Adicionado a preços básicos e do recuo de 2,8% nos Impostos sobre Produtos Líquidos de Subsídios. O resultado do Valor Adicionado decorreu dos seguintes desempenhos: Setor Agropecuário (1,6%), Setor Industrial (-2,9%) e Setor de Serviços (-0,5%).

Dentre as atividades industriais, apenas a extrativa mineral (10,4%) apresentou crescimento. A atividade de eletricidade e gás, água, esgoto e limpeza urbana sofreu contração de 7,4%, seguida pela indústria da transformação (-6,1%) e pela construção civil (-4,7%).

Já nos serviços, destaque para atividades imobiliárias (3,0%) e serviços de informação (2,6%). Outros serviços (-0,2%), administração, educação pública e saúde pública (-0,1%) e intermediação financeira e seguros (-0,1%) mantiveram-se praticamente estáveis. Já as demais atividades apresentaram resultado negativo: comércio (-4,6%) e transporte, armazenagem e correio (-1,8%).

Na análise da despesa, todos os componentes da demanda interna apresentam resultado negativo no acumulado em quatro trimestres. A Formação Bruta de Capital Fixo sofreu queda de 7,9%. A Despesa de Consumo das Famílias caiu 0,6%. Já a Despesa de Consumo do Governo teve variação negativa de 0,3%.

Já no âmbito do setor externo, as Exportações de Bens e Serviços cresceram 1,0%, enquanto que as Importações de Bens e Serviços apresentaram queda de 4,7%.

Confira todos os detalhes sobre o Produto Interno Bruto (PIB) brasileiro no 2º Trimestre de 2015

Após elevação de 6,5% no terceiro trimestre de 2008, o PIB brasileiro começou a recuar em função dos efeitos decorrentes da crise econômica internacional até chegar à queda de 1,3% no terceiro trimestre de 2009.

Depois disso, voltou a acelerar e superou o patamar de crescimento observado no período pré-crise no terceiro trimestre de 2010 (7,5%). Em seguida, o PIB acumulado em quatro trimestres seguiu a trajetória de desaceleração no decorrer dos anos de 2011 e de 2012, voltando a acelerar apenas em 2013. Em 2014 observou-se nova desaceleração das taxas de crescimento do PIB no acumulado em quatro trimestres: a taxa foi de 2,8% no primeiro trimestre, 1,5% no segundo, 0,7% no terceiro e 0,1% no último trimestre do ano. A taxa no primeiro trimestre de 2015 (-0,9%) foi a primeira negativa desde o quarto trimestre de 2009. No segundo trimestre do ano, o PIB voltou a sofrer contração nesta base de comparação (-1,2%).

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