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Relatório sobre os resultados operacionais e financeiros da Telefônica (VIVT4 e VIVT3) no 1° trimestre de 2015

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No dia 13 de maio de 2015, a Telefônica Brasil S/A divulgou relatório sobre seus resultados operacionais e financeiros durante o primeiro trimestre de 2015. As informações financeiras e operacionais contidas nesse relatório, exceto quando indicado de outra forma, são apresentadas em bases consolidadas, em reais brasileiros, de acordo com as práticas contábeis adotadas no Brasil, incluindo a Legislação Societária e a convergência às normas internacionais do IFRS. As comparações realizadas neste comunicado levam em consideração o primeiro trimestre de 2014, exceto quando especificado em contrário.

A Telefônica Brasil S/A é uma das maiores empresas do setor de telecomunicações brasileiro. A empresa atua na prestação de serviços de telefonia fixa no Estado de São Paulo e telefonia móvel em todo o território nacional e conta com um portfólio de produtos completo e convergente (voz fixa e móvel, banda larga fixa e móvel, ultra banda larga, TV e dados de TI).

A Telefônica Brasil foi constituída em 22 de maio de 1998, como resultado da cisão da Telebrás, em preparação para a privatização do sistema de telecomunicações do país. Em julho de 1998, o Governo Federal privatizou o Sistema Telebrás, vendendo substancialmente todas as ações das novas companhias holdings, incluindo a Telesp Participações S/A (TelespPar) e suas ações na Telecomunicações de São Paulo (Telesp) e Companhia Telefônica da Borda do Campo (CTBC), ao setor privado. Desde então, a empresa passou a pertencer ao Grupo Telefonica, um dos maiores conglomerados de comunicação, informação e entretenimento do mundo, com presença em diversos países.

Telefônica é a marca institucional, adotada mundialmente. No Brasil, no entanto, após a aquisição da empresa de telefonia móvel Vivo (VIVO3 e VIVO4) em 2011, os produtos e serviços da companhia passaram a ser comercializados sob a marca Vivo. Globalmente, há mais duas marcas comerciais: Movistar (utilizada na Espanha e demais países da América Latina) e O2 (utilizada no Reino Unido, Alemanha, República Tcheca e Eslováquia).

 

Desempenho Operacional da Telefônica no 1° Trimestre de 2015

O total de acessos atingiu 97,2 milhões no trimestre (+3,5% na comparação com mesmo trimestre do ano anterior), dos quais 81,9 milhões no negócio móvel e 15,3 milhões no negócio fixo.

A Telefônica (VIVO3 e VIVO4) manteve a liderança nos segmentos de maior receita móvel, com crescimento contínuo de acessos pós-pagos, +16.0% (na comparação com mesmo trimestre do ano anterior) no primeiro trimestre de 2015.

Os clientes pós-pagos representam 35,3% da base de acessos móveis (+3,6% na comparação com mesmo trimestre do ano anterior); O ARPU móvel registrou crescimento de 4,3% (na comparação com mesmo trimestre do ano anterior) no primeiro trimestre de 2015, impulsionado pelo crescimento do ARPU de Dados, de 26,3% (na comparação com mesmo trimestre do ano anterior) .

Os acessos de banda larga totalizaram 3.911 mil no primeiro trimestre de 2015 (-0,2% na comparação com mesmo trimestre do ano anterior), enquanto a solução FTTH totaliza 429 mil acessos (+81,7% na comparação com mesmo trimestre do ano anterior), com aceleração nas adições líquidas, atingindo 54 mil acessos (52 mil no quarto trimestre de 2014).

Os acessos de TV mantiveram bom crescimento evoluindo 22,7% na comparação com mesmo trimestre do ano anterior. No trimestre, as adições líquidas atingiram 20 mil acessos. O parque em IPTV chegou a 111 mil acessos no primeiro trimestre de 2015.

A receita operacional líquida cresceu 4,3% (na comparação com mesmo trimestre do ano anterior) no trimestre, registrando a melhor variação em cerca de três anos.

A receita de serviço móvel registrou forte aceleração com variação de +8,4% na comparação com mesmo trimestre do ano anterior. Excluindo o efeito da redução de VU-M de 2015, a variação seria de +11,6% (na comparação com mesmo trimestre do ano anterior) no primeiro trimestre de 2015 frente ao primeiro trimestre de 2014.

A receita de dados e SVA cresceu 31,3% (na comparação com mesmo trimestre do ano anterior) e já representa 42% da receita de serviço móvel no primeiro trimestre de 2015, alavancada pelo crescimento da receita de internet móvel, que evoluiu 45,8%(na comparação com mesmo trimestre do ano anterior) no trimestre.

A receita de serviço fixo tem evolução anual de -4,0%. Excluindo o efeito da redução da VC e da tarifa básica, a variação seria de -0,4% no primeiro trimestre de 2015 frente ao primeiro trimestre de 2014; Receita de banda larga fixa registra crescimento anual de 3,4% no primeiro trimestre de 2015, enquanto a receita de dados corporativos e primeiro trimestre apresenta evolução de 1,9% (na comparação com mesmo trimestre do ano anterior); Receita de TV por assinatura evolui 22,0% (na comparação com mesmo trimestre do ano anterior) no primeiro trimestre de 2015, aumentando sua representatividade sobre a receita de serviço fixo em 1,3% (na comparação com mesmo trimestre do ano anterior)

O EBITDA recorrente do primeiro trimestre totalizou R$ 2,6 bilhões, praticamente estável em relação ao primeiro trimestre de 2014, afetado por um nível mais elevado de inadimplência, em um ambiente econômico mais desafiador. A Margem EBITDA atingiu 28,6% no trimestre, -1,2 % versus primeiro trimestre de 2014; Investimentos de R$ 1,3 bilhão no trimestre, 26,8% maior que o primeiro trimestre de 2014; Dividendos e Juros Sobre o Capital Próprio declarados com base no lucro líquido acumulado até abril/15 totalizou R$ 785,0 milhões; O total de acessos registrou aumento de 4,3% frente ao primeiro trimestre de 2014, totalizando 81.869 mil acessos. Destaque para o segmento pós-pago, que cresceu 16,0% (na comparação com mesmo trimestre do ano anterior) com 28.907 mil acessos, apresentando um mix de clientes pós-pagos de 35,3%, um incremento de 3,6% no comparativo anual. O market share total atingiu 28,9% em março (+0,4% na variaçao trimestral).

No segmento pós-pago a Telefônica Brasil conquistou 32,7% das adições líquidas no primeiro trimestre de 2015, atingindo market share de 41,6%, reflexo do diferencial de qualidade apresentado pela Companhia, que também lidera em número de terminais com tecnologia 4G, com participação de 37,6% em janeiro/14. No mercado de placas de dados, a participação em janeiro chegou a 50,9%, permanecendo estável em comparação a dezembro de 2014 apesar da redução de 1,6% deste mercado no mesmo período. Tal desempenho é suportado pela diferenciada cobertura 3G, HSPA+ e 4G no país. o mercado de machine-to-machine (M2M) a base de acessos mantém seu excepcional desempenho e atingiu, em março, 3,7 milhões de clientes, um crescimento de 40,0% quando comparado ao ano anterior. No primeiro trimestre de 2015, as adições líquidas móveis atingiram 1.931 mil acessos, tendo as adições líquidas de pós-pago alcançado 552 mil acessos no trimestre, representando participação de adições líquidas de 32,7% no primeiro trimestre de 2015.

O ARPU total cresceu 4,3% y-o-y, enquanto o ARPU de dados atingiu crescimento de 26,3% no primeiro trimestre de 2015 em comparação ao primeiro trimestre de 2014. Excluída a redução de VU-M ocorrida no período, o ARPU teria registrado aumento anual de 7,4% no primeiro trimestre de 2015. O parque pré-pago sofreu redução anual de 1,1% desacelerando a tendência apresentada nos últimos trimestres, devido a uma política de crédito mais restritiva para migrações ao pós-pago.

 

Receita Operacional Líquida da Telefônica no 1° Trimestre de 2015

A receita líquida móvel da Telefônica  (VIVT4 e VIVT3) apresentou no primeiro trimestre de 2015 o melhor desempenho dos últimos três anos, registrando crescimento de 8,4% (na comparação com mesmo trimestre do ano anterior), impulsionada pela crescente receita de dados e SVA. A receita de serviço móvel obteve variação anual igualmente positiva no trimestre, ainda que afetada pelo efeito da redução de VU-M ocorrida em 24 de fevereiro de 2015. Excluindo tal efeito, o crescimento da receita de serviço móvel do no primeiro trimestre de 2015 seria de 11,6% (na comparação com mesmo trimestre do ano anterior). A receita de franquia e utilização registrou crescimento de 1,3% em relação ao primeiro trimestre de 2014. Tal desempenho anual reflete o incremento de linhas no parque pós-pago, além da recuperação na contribuição das receitas de recargas pré-pagas no período.

A receita de uso de rede do trimestre variou -27,9% em relação ao primeiro trimestre de 2014 principalmente em função da redução de 33,0% das tarifas de VU-M ocorrida em fevereiro/2015. A redução nas receitas de uso de rede seria de 2,0% ao normalizar este efeito, impactada pelo menor tráfego móvel entrante, reflexo do efeito comunidade.

A receita de dados e SVA segue apresentando sólido desempenho no primeiro trimestre de 2015, com crescimento de 31,3% na comparação anual. O sucesso nas vendas de pacotes e planos de dados e a maior penetração de smartphones em nossa base de clientes têm sido os impulsionadores desta evolução. No trimestre, a receita de Dados e SVA aumentou sua representatividade sobre a receita líquida de serviço móvel para 42,0%, evoluindo 7,3 % (na comparação com mesmo trimestre do ano anterior). Considerando apenas a receita sainte, Dados e SVA representaria de 45,6% no primeiro trimestre de 2015.

A receita com SMS reduziu 3,3% (na comparação com mesmo trimestre do ano anterior), reflexo da maturidade do serviço. A variação trimestral se mostra mais controlada (-1,2% na variação trimestral), fruto da adoção a ofertas de maior valor agregado que integram pacotes de SMS, voz e dados.

A receita de internet móvel mantém alto índice de crescimento, avançando 45,8% na comparação anual, representando 64,5% da receita de dados no primeiro trimestre de 2015. Esse desempenho está diretamente atrelado ao forte crescimento nos acessos de dados pós-pagos, principalmente 4G, ao aumento da venda de pacotes avulsos de dados especialmente no segmento pré-pago, e ao parque de aparelhos smartphone, que registrou aumento de 7,1% no trimestre. No segmento de clientes individuais pós-pagos puros, 85% dos clientes possuem smartphones ou webphones.

Receitas de SVA evoluíram 28,3% no primeiro trimestre de 2015 quando comparadas ao mesmo trimestre do ano anterior, impulsionadas pelos serviços da “Plataforma de Educação”, “Vivo Segurança”, “Vivo Sync”, “Vivo Som de Chamada” e “Vivo Música”, que contribuem para o alto nível de crescimento de SVA.

A receita de outros serviços atingiu R$ 68,8 milhões, patamar 32,2% maior que o primeiro trimestre de 2014. Esta variação reflete a evolução dos serviços digitais, como de seguros, e a recuperação periódica de impostos sobre notas fiscais contestadas.

A receita de aparelho móvel cresceu 12,8% em relação ao trimestre anterior e 8,3% contra o primeiro trimestre de 2014, frente ao crescimento de 16% na base de clientes pós-pagos, em linha com a forte migração de clientes para a base 4G.

A receita líquida do negócio fixo apresentou redução anual de 4,0%, devido, principalmente, ao corte da VC fixo-móvel realizada em 24 de fevereiro de 2015 e à redução da assinatura básica de acordo com o Ato da Anatel, com vigência a partir de 04 de junho de 2014. Excluindo tais efeitos, a variação em receita líquida de serviços fixos seria de -0,4% no período.

A receita de Voz e acessos diminuiu 9,1% em relação ao primeiro trimestre de 2014, justificada pela substituição fixo-móvel, além do impacto regulatório. Excluída a redução da VC, a variação seria de -2,0% no comparativo anual.

A receita de uso de rede apresenta redução de 18,3% quando comparada ao primeiro trimestre de 2014, em razão do menor tráfego entrante com terminação fixa. Frente ao trimestre anterior houve redução de 11,8% no primeiro trimestre de 2015.

A receita de banda larga cresceu 3,4% na comparação anual e 1,2% contra o quarto trimestre de 2014. Esta evolução reflete os esforços de expansão de ARPU, apesar do atual ambiente competitivo em banda larga. Neste sentido, a empresa vem focando na migração de clientes para velocidades mais altas, principalmente em FTTH, expandindo a base de clientes em fibra, que possui maior ARPU, menor churn e já atinge um total de 429 mil acessos.

A receita de dados corporativos e TI cresceu 1,9% (na comparação com mesmo trimestre do ano anterior), reduzindo 0,5% quando comparado ao trimestre anterior, devido principalmente à renovação de grandes contratos com ajustes de preços.

No primeiro trimestre de 2015, a receita de TV por assinatura registrou crescimento de 22,0% no comparativo anual. Esta evolução ocorre em resposta ao rápido crescimento da base de assinantes em IPTV e DTH, com aumento de adoção a pacotes HD, que possuem maior ARPU.

A receita com outros serviços sofreu redução de 7,8% no comparativo anual, impactada pela volatilidade na venda de equipamentos atrelada a contratos com grandes clientes.

 

EBITDA da Telefônica no 1° Trimestre de 2015

O EBITDA (resultado antes de juros, impostos, depreciações e amortizações) da Telefônica  (VIVT4 e VIVT3) no primeiro trimestre de 2015 foi de R$ 2.568,8 milhões, em linha com o apresentado no primeiro trimestre de 2014. Este desempenho é explicado pelo importante aumento das receitas móveis que foi contrabalançada pelo maior PDD, e maiores custos relacionados à garantia de qualidade e compra de conteúdo de TV.

A margem EBITDA atingiu 28,6%, uma variação anual de -1,2%, frente à margem recorrente de 29,8% do primeiro trimestre de 2014.

 

Depreciação e Amortização da Telefônica no 1° Trimestre de 2015

A depreciação e as amortizações da Telefônica  (VIVT4 e VIVT3) sofreu redução de 2,7% na comparação anual, resultado principalmente do ganho obtido na revisão periódica de vida útil de ativos imobilizados ocorrida a partir do segundo trimestre de 2014. Estas mudanças representaram uma redução líquida recorrente nas despesas de depreciação de R$ 132 milhões no primeiro trimestre de 2015.

 

Resultado Financeiro da Telefônica no 1° Trimestre de 2015

No primeiro trimestre de 2015, as despesas financeiras líquidas da Telefônica (VIVT4 e VIVT3) aumentaram R$ 129,5 milhões quando comparadas primeiro trimestre de 2014 em decorrência, principalmente, do maior endividamento líquido médio da companhia e ao aumento da taxa de juros.

 

Lucro Líquido da Telefônica no 1° Trimestre de 2015

O Lucro Líquido da Telefônica  (VIVT4 e VIVT3) de R$ 579,7 milhões no primeiro trimestre de 2015 é 12,3% menor em relação ao primeiro trimestre de 2014, devido principalmente à maior despesa financeira do período.

 

Programa de Investimento da Telefônica no 1° Trimestre de 2015

O programa de investimento da Telefônica (VIVT4 e VIVT3) no primeiro trimestre de 2015 somou R$ 1.269,7 milhões, representando 14,1% da receita operacional líquida do período. O total de investimentos foi 26,8% superior ao mesmo período de 2014. Esta evolução está em linha com o plano da companhia e reflete uma melhor execução do programa, com foco na expansão do footprint de FTTH, investimentos em infraestrutura de transmissão, capacidade 3G e cobertura 4G para garantir nosso diferencial de qualidade.

 

 Custos Operacionais Consolidados da Telefônica  no 1° Trimestre de 2015

Os custos operacionais, excluindo gastos com depreciação e amortização, da Telefônica (VIVT4 e VIVT3), registraram R$ 6.414,3 milhões no primeiro trimestre de 2015, com crescimento de 6,0% no comparativo anual. Na comparação trimestral os custos operacionais apresentaram variação de 1,8%. Tal desempenho se deve principalmente ao aumento da PDD, reflexo do ambiente econômico mais desafiador, maiores custos com compra de conteúdo, além dos maiores gastos atrelados à garantia de qualidade e aumento de capacidade.

O custo de pessoal teve crescimento de 5,1% na comparação anual, reflexo do dissídio coletivo de 7,0% concedido em janeiro/15. No comparativo com o trimestre anterior, houve redução de 22,9%, uma vez que o quarto trimestre de 2014 foi impactado pela provisão para programa de reestruturação organizacional no valor de R$ 212 milhões. O custo dos serviços prestados no primeiro trimestre de 2015 variou 2,9% em relação ao mesmo período do ano anterior, impulsionado pela redução de VU-M ocorrida em fevereiro/14. Excluindo este efeito, o aumento seria de 9,5%, devido principalmente aos maiores gastos com aluguel de sites atrelados aos esforços de garantia de qualidade e aumento de capacidade e expansão da cobertura móvel, principalmente em 4G, além dos maiores gastos com compra de conteúdo de TV e móvel, crescentes na proporção do aumento da base de assinantes e participação de dados em receitas.

O custo das mercadorias vendidas no primeiro trimestre de 2015 aumentou 13,5% em comparação ao primeiro trimestre de 2014, devido ao incremento de equipamentos de maior valor, com tecnologia 4G, no mix do portfólio de aparelhos, que têm maior custo unitário, aos maiores subsídios e ao maior impacto da variação cambial.

As despesas de comercialização dos serviços no primeiro trimestre de 2015 apresentaram aumento de 8,3% na comparação com o trimestre anterior, devido, principalmente, à maior atividade comercial no período e ao ambiente econômico mais desafiador: A provisão para devedores duvidosos (PDD) no primeiro trimestre de 2015 fechou em R$324,4 milhões, com o nível de inadimplência em 2,4% da receita bruta total (+0,8% na comparação com o trimestre anterior), reflexo da atual conjuntura econômica. A Companhia segue adotando rígidos critérios de crédito e cobrança em ações com o intuito de redução dos níveis de inadimplência.

Os serviços de terceiros registraram aumento anual de 1,5% no trimestre, impulsionados principalmente por maiores gastos atrelados ao aumento da base de assinantes móveis. A simplificação de planos e ofertas impactaram positivamente os gastos com call center.

As despesas gerais e administrativas no primeiro trimestre de 2015 foram 6,0% menores na comparação com o trimestre anterior, principalmente por conta de forte controle de gastos, com economias observadas em diversas frentes. Outras receitas (despesas) operacionais, líquidas totalizaram despesa de R$ 144,1 milhões no trimestre, nível 46,6% superior ao registrado no primeiro trimestre de 2014 justificado principalmente por maiores contingências trabalhistas no período.

 

Fluxo de Caixa da Telefônica no 1° Trimestre de 2015

A geração de caixa operacional da Telefônica  (VIVT4 e VIVT3) foi R$ 1.003,0 milhões no primeiro trimestre de 2015, uma redução de R$ 268,0 milhões em relação ao primeiro trimestre de 2014. Os recursos aplicados nas atividades de investimento registraram um aumento de R$ 322,6 milhões no período, por conta do maior volume de pagamentos a fornecedores ocorridos no primeiro trimestre de 2015. Dessa forma, o fluxo de caixa após atividades de investimento apresentou consumo de R$821,6 milhões no primeiro trimestre de 2015, uma redução de R$ 590,6 milhões em relação ao primeiro trimestre de 2014. Os recursos aplicados nas atividades de financiamento apresentaram redução de R$ 1.109,5 milhões em relação ao primeiro trimestre de 2014, principalmente pelo menor volume de pagamento de dividendos e JSCP, compensado parcialmente pelo maior desembolso de obrigações vencidas e amortização de dívida no período.

No comparativo com o quarto trimestre de 2014, a geração de caixa operacional reduziu R$1.955,4 milhões, principalmente por conta do pagamento de FISTEL, ocorrido no mês de março, enquanto o caixa aplicado nas atividades de investimentos foi R$ 1.451,4 milhões menor, devido ao pagamento da licença de 700 MHz no mês de dezembro de 2014. Dessa maneira, o fluxo de caixa após atividades de investimentos reduziu R$ 504,0 milhões. Os recursos aplicados nas atividades de financiamento apresentaram uma redução de R$ 708,1 milhões por conta do menor volume de pagamento de dividendos e JSCP, resultando em um crescimento de R$ 204,1 milhões no fluxo de caixa após as atividades de financiamento.

 

Endividamento da Telefônica no 1° Trimestre de 2015

A Telefônica  (VIVT4 e VIVT3) encerrou o primeiro trimestre de 2015 com uma dívida bruta de R$ 6.983,5 milhões, sendo 8,6% denominada em moeda estrangeira. A redução de 18,4% em relação ao primeiro trimestre de 2014 está relacionada principalmente à liquidação de debêntures e a amortizações de dívidas com o BNDES, BNB e BEI.

A dívida líquida atingiu R$ 2.618,2 milhões ao final do primeiro trimestre de 2015, representando, no acumulado dos resultados dos últimos 12 meses, 0,25 do EBITDA. Em relação ao primeiro trimestre de 2014, a dívida líquida registra uma diminuição de R$ 1.048,9 milhões, explicado principalmente pela marcação a mercado de derivativos contratados para cobertura da operação de compra da GVT. A exposição cambial da dívida está 100% coberta por operações de proteção cambial (hedge).

 

Desempenho da Telefônica no Mercado de Capitais no 1° Trimestre de 2015

As ações VIVT3 e VIVT4 encerraram o primeiro trimestre de 2014 cotadas a R$ 40,73 e R$ 49,48, apresentando, respectivamente, valorização trimestral de 2,1% e 5,6%, frente à evolução de 2,3% do Índice Bovespa. As American Depositary Receipts da Telefônica (VIV) finalizaram o trimestre cotadas a US$ 15,29, desvalorizando 13,4% contra o quarto trimestre de 2014, frente a uma queda do Índice Dow Jones  (DJI) de 1,2% no período.

O volume médio diário das ações VIVT3 e VIVT4 no trimestre foi de R$ 750,2 mil e R$ 57.065,8 mil, respectivamente. No mesmo período, o volume médio diário de ADRs foi de US$ 32.046,0 mil.

 

Dividendos da Telefônica no 1° Trimestre de 2015

O Conselho de Administração da Telefônica (VIVT4 e VIVT3), em reunião realizada no dia 30 de janeiro 2015, aprovou a destinação de dividendos intermediários no montante de R$ 2.750,0 milhões, com base no lucro de 2014, equivalente a R$ 2,296523 por ação ON e R$ 2,526175 por ação PN. Em 09 de abril de 2015, subsequente ao primeiro trimestre de 2015, foi aprovado, em Assembleia Geral Ordinária, a distribuição de dividendos sobre o lucro de 2014 no valor de R$ 0,015526 por ação ON e R$ 0,017079 por ação PN totalizando R$ 18,6 milhões.

Em 12 de maio de 2015, foi aprovada, em Reunião do Conselho de Administração, a declaração, com base no lucro líquido acumulado até abril de 2015, de dividendos no valor de R$ 0,170179 por ação ON e R$ 0,187196 por ação PN, totalizando R$ 270,0 milhões, e de juros sobre o capital próprio no valor bruto de R$ 0,324600 por ação ON e R$ 0,357060 por ação PN, totalizando R$ 515,0 milhões. Assim sendo, o total de dividendos e JSCP com base no resultado acumulado de 2015 soma R$ 785,0 milhões.

Os pagamentos desses dividendos e juros serão realizados em data a ser definida pela Diretoria, aos detentores de ações ON e PN.

 

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