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Relatório sobre os resultados operacionais e financeiros da Ultrapar (UGPA3) no 1° trimestre de 2015

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No dia 06 de maio de 2015, a Ultrapar Participações S/A divulgou relatório sobre seus resultados operacionais e financeiros durante o primeiro trimestre de 2015. As informações financeiras e operacionais contidas nesse relatório, exceto quando indicado de outra forma, são apresentadas em bases consolidadas, em reais brasileiros, de acordo com as práticas contábeis adotadas no Brasil, incluindo a Legislação Societária e a convergência às normas internacionais do IFRS. As comparações realizadas neste comunicado levam em consideração o primeiro trimestre de 2014, exceto quando especificado em contrário.

Ultrapar Participações S/A é um dos maiores grupos empresariais brasileiros. Essa companhia multinegócios atua nos setores de varejo e distribuição especializada, por meio da Ultragaz, Ipiranga e Extrafarma, na indústria de especialidades químicas, com a Oxiteno, e no segmento de armazenagem para granéis líquidos, por meio da Ultracargo, é um dos maiores grupos empresariais brasileiros. Também atua no refinamento de petróleo, através de participação na Refinaria de Petróleo Rio-Grandense S/A.

Ultragaz é a maior distribuidora de GLP no Brasil e uma das maiores distribuidoras independentes do mundo em termos de volume vendido. A distribuição de GLP aos milhões de domicílios atendidos pela empresa é realizada através de frota própria e utiliza uma rede de mais de 4,7 mil revendedores independentes. A Ipiranga é a segunda maior distribuidora de combustíveis do país e conta com uma rede de mais de 6,5 mil postos revendedores. A Oxiteno é uma das maiores produtoras de óxido de eteno e de seus principais derivados na América Latina, grande produtora de especialidades químicas e a única produtora de álcoois graxos e co-produtos na América Latina. A Ultracargo é a maior provedora de armazenagem para granéis líquidos do Brasil. A Extrafarma é uma das dez maiores redes de drogarias do país, com dezenas de lojas e um centro de distribuição nas regiões Norte e Nordeste.

Ultrapar detém operações em todo o território brasileiro e possui, através da Oxiteno, unidades industriais nos Estados Unidos, no Uruguai, no México e na Venezuela e escritórios comerciais na Argentina, na Bélgica, na China e na Colômbia.

 

Conjuntura Econômica no 1° Trimestre de 2015

Durante o primeiro trimestre de 2015, o cenário macroeconômico brasileiro seguiu a tendência verificada nos últimos meses de 2014, com a combinação de inflação acima da meta, atividade econômica fraca, juros ascendentes e desvalorização do real brasileiro.

No cenário externo, os preços do petróleo permaneceram em patamares bem inferiores aos observados nos últimos anos, fechando o trimestre em uma média de US$ 54,00/barril (Brent), metade do preço médio aferido no primeiro trimestre de 2014.

A taxa de juros básica da economia foi elevada de 11,75% ao final de dezembro de 2014 para 12,75% ao final de março de 2015, em comparação a 10,75% em março de 2014.

Dentre as medidas visando ao ajuste fiscal, o governo brasileiro elevou a alíquota de PIS e Cofins sobre a gasolina e o diesel a partir de 1º de fevereiro deste ano, que, em adição à queda no preço do petróleo, amplificou a diferença entre preços de derivados de petróleo praticados no mercado interno e externo.

A cotação média do dólar norte-americano frente ao real brasileiro no primeiro trimestre de 2015 foi de R$ 2,86/US$ em comparação a R$ 2,36/US$ negociado no primeiro trimestre de 2014, com variação de 21% entre 31 de dezembro de 2014 e 31 de março de 2015.

O número de veículos leves licenciados totalizou 650 mil veículos no primeiro trimestre de 2015, uma queda de 16% quando comparado a igual período do ano anterior. Se a queda de 16% for extrapolada para o ano de 2015, há uma estimativa de que a frota de veículos leves cresça 4% em 2015, similar ao crescimento apresentado em 2014.

As vendas no varejo farmacêutico, por sua vez, permaneceram em um ritmo de crescimento de 10% no primeiro trimestre de 2015, segundo dados das associadas da Abrafarma.

Nesse ambiente econômico e operacional, devido aos investimentos realizados, à resiliência de seus negócios e a efeitos pontuais do trimestre, a Ultrapar (UGPA3) apresentou novamente um crescimento de EBITDA consolidado, que totalizou R$ 987 milhões no primeiro trimestre de 2015, aumento de 41% em relação ao primeiro trimestre de 2014.

 

Desempenho da Ipiranga no 1° Trimestre de 2015

No primeiro trimestre de 2015, o volume vendido de combustíveis para veículos leves (ciclo Otto) pela Ipiranga cresceu 5%, impulsionado principalmente pelo crescimento da frota de veículos e pelos investimentos realizados para expansão da rede. No volume de diesel, houve uma retração de 3% no primeiro trimestre de 2015, em função do desempenho mais fraco da economia. Com isso, o volume de vendas da Ipiranga totalizou 6.130 mil metros cúbicos no primeiro trimestre de 2015, 1% acima do volume vendido no primeiro trimestre de 2014. Em relação ao quarto trimestre de 2014, houve retração de 9% no volume vendido, principalmente em função da sazonalidade entre períodos.

A receita líquida da Ipiranga totalizou R$ 15.118 milhões no 1T15, 9% acima da receita líquida do primeiro trimestre de 2014, principalmente em função dos aumentos dos custos de gasolina e diesel na refinaria em novembro de 2014 e fevereiro de 2015 e, consequentemente, dos maiores custos de etanol, do maior volume vendido, da melhor composição de vendas, decorrente dos investimentos em expansão de postos, permitindo maior participação do segmento revenda e da estratégia de inovação constante em serviços e conveniência no posto, gerando maior satisfação e fidelidade do cliente. Em relação ao quarto trimestre de 2014, a receita líquida apresentou redução de 2%, principalmente em função da sazonalidade entre os períodos, parcialmente compensada pelo aumento dos custos de gasolina e diesel em fevereiro de 2015.

O custo dos produtos vendidos da Ipiranga somou R$ 14.097 milhões no primeiro trimestre de 2015, aumento de 8% em relação ao primeiro trimestre de 2014, principalmente em função dos aumentos dos custos de gasolina e diesel na refinaria em novembro de 2014 e fevereiro de 2015 e, consequentemente, dos maiores custos de etanol e do maior volume vendido, parcialmente compensados pelo benefício temporário dos estoques e de importação de combustíveis. Em relação ao quarto trimestre de 2014, o custo dos produtos vendidos apresentou queda de 3%, em função do volume sazonalmente menor e pelo benefício temporário dos estoques e de importação de combustíveis, parcialmente compensados pelo aumento dos custos de gasolina e diesel em fevereiro de 2015.

As despesas gerais, administrativas e de vendas da Ipiranga totalizaram R$ 496 milhões no primeiro trimestre de 2015, 3% acima do primeiro trimestre de 2014, principalmente em função do maior volume vendido, da expansão da rede de distribuição e dos efeitos da inflação sobre as despesas, parcialmente compensados por maiores despesas no primeiro trimestre de 2014 com propaganda e marketing relacionadas à Copa do Mundo 2014 e com indenizações. Em relação ao quarto trimestre de 2014, as despesas gerais, administrativas e de vendas aumentaram 7% em função, sobretudo, da extinção de contingências advindas da aquisição da Texaco em 2009, que reduziram as despesas da Ipiranga em R$ 19 milhões no quarto trimestre de 2014.

O EBITDA da Ipiranga, excluindo efeitos pontuais, atingiu R$ 583 milhões no primeiro trimestre de 2015, um crescimento de 17% em relação ao primeiro trimestre de 2014, principalmente em função do maior volume vendido no segmento revenda, com melhor composição de vendas, e da estratégia de inovação constante em serviços e conveniência no posto, gerando maior satisfação e fidelidade dos clientes. Em adição, os movimentos no mercado interno e externo de combustíveis geraram oportunidade de importação de produtos e benefícios temporários de ganho de estoque, com efeito combinado de R$ 108 milhões no primeiro trimestre de 2015, além de uma concentração no resultado na venda de ativos, contribuindo em R$ 24 milhões no resultado. Incluindo esses efeitos pontuais, o EBITDA da Ipiranga foi de R$ 715 milhões, com crescimento de 43% em relação ao primeiro trimestre de 2014. Em relação ao quarto trimestre de 2014, o EBITDA da Ipiranga ficou praticamente em linha, com os efeitos pontuais de importação de produtos e maior ganho de estoque compensados pelo volume sazonalmente menor.

 

Desempenho da Oxiteno no 1° Trimestre de 2015

O volume vendido no mercado interno pela Oxiteno apresentou queda de 7% (10 mil tons) em relação ao primeiro trimestre de 2014, devido a vendas de glicóis 26% menores, em função da parada programada na planta de Camaçari em março de 2015, e da redução de 3% nas vendas de especialidades no mercado interno, efeito do arrefecimento da economia. No mercado externo, o volume apresentou queda de 11%, decorrente das menores vendas para o mercado argentino e da decisão de descontinuar uma linha de produtos voltada para o mercado de couros. Com isso, o volume de vendas no primeiro trimestre de 2015 totalizou 175 mil toneladas, redução de 8% (16 mil tons) em relação ao primeiro trimestre de 2014. Em relação ao quarto trimestre de 2014, o volume de vendas foi 10% (19 mil tons) menor, principalmente em decorrência de menores vendas de glicóis e da sazonalidade típica entre trimestres, com reflexo em menores vendas de especialidades (6% ou 11 mil tons).

A receita líquida da Oxiteno totalizou R$ 853 milhões no primeiro trimestre de 2015, 1% acima do primeiro trimestre de 2014, em função do real brasileiro 21% mais desvalorizado frente ao dólar norte-americano, compensado pelo menor volume de vendas e pela redução dos preços médios em dólar, influenciada pela redução nos preços internacionais do petróleo e, consequentemente, dos petroquímicos em geral. Em relação ao quarto trimestre de 2014, a receita líquida foi 4% menor, em função da redução do volume e dos preços médios em dólar norte-americano, parcialmente compensados pelo real brasileiro 12% mais desvalorizado.

O custo dos produtos vendidos da Oxiteno no primeiro trimestre de 2015 totalizou R$ 602 milhões, 5% abaixo do primeiro trimestre de 2014, em função do menor volume vendido e redução no custo das matérias-primas, influenciada pela redução nos preços internacionais do petróleo, parcialmente compensados pelo real brasileiro 21% mais desvalorizado. Em relação ao quarto trimestre de 2014, o custo dos produtos vendidos caiu 11% em função do menor volume de vendas e da redução no custo das matérias-primas.

As despesas gerais, administrativas e de vendas da Oxiteno totalizaram R$ 140 milhões no primeiro trimestre de 2015, 9% acima do primeiro trimestre de 2014, devido a maiores despesas com logística, em função do aumento do diesel e da desvalorização do real brasileiro, do efeito da inflação sobre as despesas e perda com cliente internacional em recuperação judicial. Em relação ao quarto trimestre de 2014, as despesas gerais, administrativas e de vendas apresentaram redução de 6%, devido principalmente a maiores despesas com estudos e projetos no quarto trimestre de 2014.

O EBITDA da Oxiteno totalizou R$ 145 milhões no primeiro trimestre de 2015, 33% acima do EBITDA do primeiro trimestre de 2014, principalmente em função do real brasileiro mais desvalorizado frente ao dólar e da redução no custo das matérias-primas, parcialmente compensados pelo menor volume de vendas. Em relação ao quarto trimestre de 2014, o EBITDA apresentou um aumento de 48%, substancialmente em função dos mesmos fatores mencionados na comparação com primeiro trimestre de 2014, em adição a maiores despesas com estudos e projetos no quarto trimestre de 2014.

 

Desempenho da Ultragaz no 1° Trimestre de 2015

No primeiro trimestre de 2015, a Ultragaz atingiu volume de vendas de 403 mil toneladas, 3% acima do primeiro trimestre de 2014, impulsionado principalmente por iniciativas comerciais de novas revendas e crescimento do mercado nas regiões Norte e Nordeste no segmento envasado e captura de novos clientes no segmento de pequenas e médias empresas no segmento granel, parcialmente compensadas pelo efeito do arrefecimento da economia. Em relação ao quarto trimestre de 2014, o volume vendido apresentou redução de 6%, principalmente em função da sazonalidade entre períodos.

A receita líquida da Ultragaz foi de R$ 1.038 milhões no primeiro trimestre de 2015, aumento de 12% em relação ao primeiro trimestre de 2014, em função do aumento no volume vendido e do aumento do custo do GLP para uso no segmento granel pela Petrobras em dezembro de 2014. Em relação ao quarto trimestre de 2014, a receita líquida apresentou redução de 2%, principalmente em decorrência do volume sazonalmente menor, parcialmente compensado pelo aumento do custo do GLP em dezembro de 2014.

O custo dos produtos vendidos da Ultragaz totalizou R$ 883 milhões no primeiro trimestre de 2015, aumento de 11% em relação ao primeiro trimestre de 2014, em função do maior volume vendido, do aumento do custo do GLP para uso no segmento granel pela Petrobras em dezembro de 2014 e maiores custos com frete decorrentes do aumento do diesel. Em relação ao quarto trimestre de 2014, o custo dos produtos vendidos apresentou queda de 1%, principalmente em função do volume sazonalmente menor, parcialmente compensado pelo aumento do custo do GLP em dezembro de 2014.

As despesas gerais, administrativas e de vendas da Ultragaz totalizaram R$ 115 milhões no primeiro trimestre de 2015, 7% acima do primeiro trimestre de 2014, principalmente decorrente dos efeitos da inflação sobre as despesas e de maiores despesas com remuneração variável, em linha com a progressão de resultados. Em relação ao quarto trimestre de 2014, as despesas gerais, administrativas e de vendas apresentaram redução de 2%, principalmente em decorrência do volume sazonalmente menor.

No primeiro trimestre de 2015, o EBITDA da Ultragaz atingiu R$ 72 milhões, 19% acima do primeiro trimestre de 2014, principalmente em função do maior volume e das iniciativas comerciais. Em relação ao quarto trimestre de 2014, o EBITDA reduziu-se 12%, principalmente devido à sazonalidade entre os períodos.

 

Desempenho da Ultracargo no 1° Trimestre de 2015

No primeiro trimestre de 2015, a armazenagem média da Ultracargo apresentou aumento de 5% em relação ao primeiro trimestre de 2014, principalmente decorrente da importação de combustíveis pelas distribuidoras e maior movimentação de óleo combustível para termoelétricas, parcialmente compensados pelo efeito do arrefecimento da economia na movimentação de químicos. Em relação ao quarto trimestre de 2014, a armazenagem média ficou 12% maior, principalmente em função da maior movimentação em virtude do início da safra de cana-de-açúcar, com impacto na produção e exportação de etanol, e das importações de combustíveis.

A receita líquida da Ultracargo totalizou R$ 92 milhões no primeiro trimestre de 2015, 8% acima do primeiro trimestre de 2014, principalmente em função da maior armazenagem média dos terminais e do reajuste anual de tarifas. Em relação ao quarto trimestre de 2014, a receita líquida ficou 11% acima, principalmente em função do crescimento da armazenagem média dos terminais.

O custo dos serviços prestados da Ultracargo no primeiro trimestre de 2015 foi de R$ 35 milhões, em linha com os custos no primeiro trimestre de 2015. Em relação ao quarto trimestre de 2014, o custo dos serviços prestados apresentou redução de 2%, em função de concentração de custos com manutenção no quarto trimestre de 2014.

As despesas gerais, administrativas e de vendas da Ultracargo totalizaram R$ 22 milhões no primeiro trimestre de 2015, redução de 4% em relação ao primeiro trimestre de 2014, principalmente em função do fim da amortização de intangível constituído na aquisição do terminal de Itaqui, no Maranhão, em 2012. Em relação ao quarto trimestre de 2014, as despesas gerais, administrativas e de vendas tiveram um decréscimo de 9%, principalmente em função da redução da despesa de amortização e depreciação já citada acima.

Ultracargo apresentou EBITDA de R$ 48 milhões no primeiro trimestre de 2015, 15% acima do primeiro trimestre de 2014 e 26% maior que o quarto trimestre de 2014, principalmente em função da maior armazenagem média dos terminais.

Observação: em 2 de abril de 2015, parte do terminal operado pela Ultracargo em Santos (SP) foi atingida por um incêndio que durou 9 dias e afetou seis tanques de etanol e gasolina. Os seis tanques representavam 4% da capacidade total da Ultracargo no Brasil. Não houve vítimas fatais, e a causa e impactos econômicos deste acidente estão sendo apuradas. A companhia mantém apólices de seguro para cobrir certos riscos aos quais está exposta. Em 9 de abril de 2015, a Prefeitura de Santos suspendeu as atividades da Ultracargo na cidade. As operações da Ultracargo em Santos são divididas em duas áreas não contíguas. Em 27 de abril de 2015, foi publicada no Diário Oficial de Santos a autorização para o retorno das atividades da Ultracargo na área não afetada pelo incêndio. As operações ainda suspensas em Santos correspondem a 185 mil m³ de capacidade, ou 22,5% da capacidade total da Ultracargo no Brasil. Até a presente data, a Ultracargo recebeu multas da Companhia de Tecnologia de Saneamento Ambiental (CETESB) e da Prefeitura de Santos relacionadas ao incêndio, totalizando R$ 25 milhões. Parte desse montante pode ser contestada pela empresa. A Ultracargo está em estágio inicial de apuração dos impactos não cobertos por suas apólices de seguro. Em 2014, suas atividades em Santos geraram receita líquida de R$ 114 milhões e contribuição ao EBITDA de R$ 69 milhões, o que representa 2% do EBITDA da Ultrapar (UGPA3). As informações financeiras e operacionais do primeiro trimestre de 2015 não contemplam qualquer efeito decorrente deste evento, que ocorreu após o fechamento do primeiro trimestre de 2015.

 

Desempenho da Extrafarma no 1° Trimestre de 2015

A Extrafarma encerrou o primeiro trimestre de 2015 com 226 lojas próprias nas regiões Norte e Nordeste, um aumento de 26 lojas (13%) em relação ao final do primeiro trimestre de 2014. Ao final do primeiro trimestre de 2015, 13% das lojas possuíam até um ano de operação, em comparação a 15% no primeiro trimestre de 2014. Em relação ao quarto trimestre de 2014 houve aumento de 3 lojas (1%).

A receita bruta da Extrafarma totalizou R$ 338 milhões no primeiro trimestre de 2015, aumento de 78% em relação ao primeiro trimestre de 2014, tanto no segmento atacado como no varejo. O aumento de receita bruta de varejo decorre, principalmente, da consolidação apenas dos meses de fevereiro e março no primeiro trimestre de 2014, do número de lojas 13% maior e do crescimento no faturamento das lojas existentes há mais de um ano (same store sales) de 12% (comparado com os 3 meses do primeiro trimestre de 2014). Em relação ao quarto trimestre de 2014, a receita bruta da Extrafarma reduziu 2% principalmente em função da sazonalidade entre períodos.

O custo dos produtos vendidos da Extrafarma totalizou R$ 221 milhões no 1T15, um aumento de 79% em relação ao primeiro trimestre de 2014, principalmente em decorrência da consolidação apenas dos meses de fevereiro e março no primeiro trimestre de 2015, do maior volume de vendas e do reajuste anual dos preços de medicamentos autorizado pela Câmara de Regulação do Mercado de Medicamento (CMED).

O lucro bruto da Extrafarma atingiu R$ 97 milhões, aumento de 69% em relação ao primeiro trimestre de 2014. Em relação ao quarto trimestre de 2014, o custo dos produtos vendidos foi 4% maior no primeiro trimestre de 2015 e o lucro bruto reduziu-se 9%, principalmente em função da sazonalidade entre períodos, com concentração de verbas da indústria no quarto trimestre.

As despesas gerais, administrativas e de vendas da Extrafarma totalizaram R$ 97 milhões no primeiro trimestre de 2015, o dobro do 1T14, principalmente em função (i) da consolidação apenas dos meses de fevereiro e março no 1T14, (ii) do crescimento de 13% no número de lojas, (iii) do início da operação do novo centro de distribuição do Ceará, (iv) de aumentos acima da inflação nas despesas unitárias com pessoal e (v) da adição de despesas para estruturação do crescimento mais acelerado. Em relação ao 4T14, as despesas gerais, administrativas e de vendas reduziram-se 9%, principalmente em função de despesas não recorrentes com integração no 4T14.

O EBITDA do primeiro trimestre de 2015 da Extrafarma totalizou R$ 5 milhões, metade do EBITDA do primeiro trimestre de 2014, principalmente em função da adição de despesas para estruturação do crescimento mais acelerado, incluindo o início da operação do novo centro de distribuição do Ceará, cujos benefícios se produzirão nos próximos anos, e  de aumentos acima da inflação nas despesas unitárias com pessoal. Em relação ao quarto trimestre de 2014, o EBITDA da Extrafarma foi R$ 2 milhões maior.

Observação: exceto quando indicado, as informações da Extrafarma para o primeiro trimestre de 2014 referem-se aos meses de fevereiro e março.

 

Receita Líquida da Ultrapar no 1° Trimestre de 2015

A receita líquida consolidada da Ultrapar (UGPA3) cresceu 9% no primeiro trimestre de 2015 em relação ao mesmo período do ano anterior, atingindo R$ 17.404 milhões, em função do crescimento de receita em todos os negócios. Em relação ao quarto trimestre de 2014, a receita líquida da companhia apresentou redução de 2%, principalmente em função da sazonalidade entre os períodos.

Nos últimos doze meses, a receita líquida acumulada pela Ultrapar (UGPA3) foi de R$ 69,193 bilhões, valor 2% maior que receita líquida consolidada durante o ano exercício de 2014 (R$ 67,736 bilhões).

 

EBITDA da Ultrapar no 1° Trimestre de 2015

O EBITDA consolidado da Ultrapar (UGPA3) totalizou R$ 987 milhões no primeiro trimestre de 2015, 41% acima do primeiro trimestre de 2014, apesar da desaceleração da economia brasileira, em função do crescimento de EBITDA na Ipiranga, Ultragaz, Oxiteno e Ultracargo. Em relação ao quarto trimestre de 2014, o EBITDA da Ultrapar (UGPA3) aumentou 8%.

 

Depreciação e Amortização da Ultrapar no 1° Trimestre de 2015

O total de custos e despesas Ultrapar (UGPA3) com depreciação e amortização no primeiro trimestre de 2015 foi de R$ 236 milhões, 10% acima do primeiro trimestre de 2014, em função dos investimentos realizados ao longo dos últimos doze meses, com destaque para a expansão da rede de postos e infraestrutura logística da Ipiranga. Em relação ao quarto trimestre de 2014, o total de custos e despesas com depreciação e amortização ficou estável.

 

Resultado Financeiro da Ultrapar no 1° Trimestre de 2015

O endividamento líquido da Ultrapar (UGPA3) ao final de março de 2015 era de R$ 5,0 bilhões, em comparação a R$ 4,3 bilhões registrado em 31 de março de 2014. A companhia apresentou uma despesa financeira líquida de R$ 181 milhões no primeiro trimestre de 2015, R$ 66 milhões acima do resultado do primeiro trimestre de 2014, principalmente em função do: CDI anual 1,8 ponto percentual maior; do aumento no endividamento líquido, em linha com o crescimento da companhia; da desvalorização do real brasileiro e; do efeito da valorização da ação da Ultrapar (UGPA3) sobre os bônus de subscrição emitidos na transação da Extrafarma. Em relação ao quarto trimestre de 2014, a despesa financeira líquida foi R$ 57 milhões maior, em função dos mesmos fatores.

 

Lucro Líquido da Ultrapar no 1° Trimestre de 2015

O lucro líquido da Ultrapar (UGPA3) no primeiro trimestre de 2015 foi de R$ 387 milhões, 55% maior que o valor registrado no primeiro trimestre de 2014, principalmente em função do crescimento do EBITDA entre os períodos, parcialmente compensado pelas maiores despesas financeiras líquidas e maior depreciação e amortização, decorrentes de investimentos em expansão e em processo de maturação. Em relação ao quarto trimestre de 2014, o lucro líquido foi 4% maior em função do crescimento do EBITDA.

Considerando apenas o lucro consolidado atribuído aos sócios da empresa controladora, a companhia apresentou no primeiro trimestre do ano um lucro líquido de R$ 385 milhões. Esse valor representa um crescimento de 56% na comparação com o mesmo período do ano anterior, quando a empresa lucrou R$ 247 milhões. Comparando com o quarto trimestre de 2014, o lucro líquido da Ultrapar (UGPA3) aumentou 4%. Entre outubro e dezembro de 2014, a companhia registrou um lucro líquido de R$ 369 milhões.

Nos últimos doze meses, o lucro líquido acumulado pela Ultrapar (UGPA3) foi de R$ 1,380 bilhão, valor 11% maior que o lucro líquido consolidado durante o ano exercício de 2014 (R$ 1,242 bilhão).

 

Ativo Total da Ultrapar em 31 de Março de 2015

Os ativos totais da Ultrapar (UGPA3) somaram R$ 19,934 bilhões em 31 de março de 2015. Esse valor representa um crescimento de 13% na comparação com o valor registrado em 31 de março de 2014, quando a empresa detinha R$ 17,637 bilhões em ativos.

Comparando o resultado registrado em 31 de março de 2015 com o último dia do trimestre anterior, o valor total de ativos administrados pela Ultrapar (UGPA3) diminuiu 2% nos três últimos meses. Em 31 de dezembro de 2014, a empresa possuía R$ 19,480 bilhões em ativos totais.

 

Patrimônio Líquido Consolidado da Ultrapar em 31 de Março de 2015

O patrimônio líquido consolidado da Ultrapar (UGPA3) totalizou R$ 7,887 bilhões em 31 de março de 2015. Esse valor representa um crescimento de 8% em relação ao valor acumulado em 31 de março de 2014, quando o patrimônio líquido da empresa somava R$ 7,292 bilhões.

Comparando o resultado acumulado em 31 de março de 2015 com o último dia do trimestre anterior, o patrimônio líquido consolidado pela Ultrapar (UGPA3) aumentou 2%. Em 31 de dezembro de 2014, o patrimônio líquido consolidado da companhia totalizava R$ 18,762 bilhões.

 

Investimentos da Ultrapar no 1° Trimestre de 2015

Os investimentos totais, líquidos de desinvestimentos e repagamentos realizados pela Ultrapar (UGPA3) somaram R$ 158 milhões no primeiro trimestre de 2015.

Na Ipiranga, foram investidos R$ 53 milhões, direcionados principalmente à ampliação e manutenção da rede de postos e franquias.

Na Oxiteno, foram investidos R$ 16 milhões, direcionados principalmente à manutenção de suas unidades produtivas.

Na Ultragaz, foram investidos R$ 66 milhões, direcionados principalmente para novos clientes do segmento granel e vasilhames.

A Ultracargo investiu R$ 3 milhões, direcionados principalmente à manutenção dos terminais.

Na Extrafarma, foram investidos R$ 16 milhões, direcionados principalmente à abertura de novas lojas e a sistemas de informação.

 

Programa de Recompra de Ações da Ultrapar no 1° Trimestre de 2015

Em dezembro de 2014, o Conselho de Administração da Ultrapar (UGPA3) aprovou um programa de recompra de ações com prazo final em dezembro de 2015, tendo como limite 6,5 milhões de ações ordinárias. Durante o primeiro trimestre de 2015, foram recompradas 1,9 milhão de ações.

 

Emissão de Debêntures pela Ultrapar no 1° Trimestre de 2015

Em março de 2015, foi emitida a 5ª emissão de debêntures da Ultrapar (UGPA3) em série única de 80.000 debêntures simples, não conversíveis em ações, de espécie quirografária, nominativas e escriturais, com valor nominal unitário de R$ 10.000,00, pelo prazo de 3 anos (pagamento do valor nominal em parcela única no vencimento final) e remuneração de 108,25% do CDI.

 

A Ultrapar no Mercado de Capitais

O volume financeiro negociado da Ultrapar (UGPA3) no primeiro trimestre de 2015 foi de R$ 121 milhões/dia, 44% acima da média de R$ 84 milhões/dia apresentada no primeiro trimestre de 2014, considerando as negociações ocorridas na Bolsa de Valores de São Paulo (BM&FBOVESPA) e na Bolsa de Valores de Nova Iorque (NYSE).

As ações da Ultrapar (UGPA3) negociadas na BM&FBOVESPA encerraram o primeiro trimestre de 2015 cotadas a R$ 64,83, apresentando uma valorização de 26% no trimestre, enquanto o índice Ibovespa (IBOV) se valorizou 2% no mesmo período.

Na NYSE, as ações da Ultrapar (ULPPF) apresentaram valorização de 6% no primeiro trimestre de 2015, enquanto o índice Dow Jones (DJI) permaneceu estável.

Por fim, a Ultrapar (UGPA3) encerrou o primeiro trimestre de 2015 com um valor de mercado de R$ 36 bilhões, 18% maior do que o apresentado no primeiro trimestre de 2014.

 

Perspectiva Futura da Ultrapar

Apesar do cenário econômico permanecer desafiador, o desempenho do primeiro trimestre reitera a tendência de crescimento da Ultrapar (UGPA3) para 2015 e no longo prazo, com base nas características dos negócios e no planejamento e execução consistentes da estratégia da companhia.

Na Ipiranga, os fortes e consistentes investimentos na ampliação da rede de postos e infraestrutura logística relacionada, com foco nas regiões Centro-Oeste, Nordeste e Norte, continuarão a potencializar os benefícios do crescimento da frota de veículos no Brasil e da redução da informalidade. Além disso, a empresa continuará focando em ações de diferenciação, baseada na ampliação da oferta de produtos, serviços e conveniência, visando a fidelizar os clientes atuais e aumentar a base de consumidores, que passam a ter produtos e serviços de maior valor agregado, enquanto o revendedor ganha uma fonte adicional de receita e um posicionamento diferenciado, maximizando assim a rentabilidade da cadeia como um todo, inclusive da Ipiranga.

A Oxiteno continuará com o foco em inovação, através do desenvolvimento de novos produtos, e seguirá capturando benefícios decorrentes da maturação dos investimentos realizados para a expansão da capacidade de produção no Brasil, em um cenário mais favorável de câmbio.

A Ultragaz continuará focada em colher os benefícios advindos dos investimentos na captura de novos clientes e na gestão constante de custos e despesas.

A Ultracargo, por sua vez, tem como prioridade de curto prazo analisar, esclarecer e gerenciar os impactos decorrentes do recente acidente em Santos.

A Extrafarma continuará mantendo o foco na expansão mais acelerada da companhia, que passa a ser implementada ao longo de 2015.

 

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