Em março de 2015, o Banco Bradesco S/A divulgou relatório sobre seus resultados operacionais e financeiros durante o primeiro trimestre de 2015. As informações financeiras e operacionais contidas nesse relatório, exceto quando indicado de outra forma, são apresentadas em bases consolidadas, em reais brasileiros, de acordo com as práticas contábeis adotadas no Brasil, incluindo a Legislação Societária e a convergência às normas internacionais do IFRS. As comparações realizadas neste comunicado levam em consideração o primeiro trimestre de 2014, exceto quando especificado em contrário.

O Bradesco (BBDC4 e BBDC3) é um banco comercial do setor privado que oferece um conjunto de produtos e serviços bancários e financeiros no Brasil e no exterior. O banco divide suas operações em duas principais áreas: serviços bancários, incluindo atividades como depósitos, operações de crédito, cartões de débito e crédito, operações de leasing, investimentos bancários, gerenciamento de ativos e serviços de consórcio; e serviços de seguro, incluindo atividades como gerenciamento de planos de previdência e títulos de capitalização.

 

Conjuntura Econômica do Banco Bradesco no 1° Trimestre de 2015

O Lucro Líquido do Bradesco (BBDC4 e BBDC3) no 1º trimestre de 2015 foi de R$ 4,274 bilhões (variação de 23,1% em relação ao Lucro Líquido Ajustado de R$ 3,473 bilhões no mesmo período de 2014), correspondendo a R$ 3,21 por ação, e rentabilidade de 22,3% sobre o Patrimônio Líquido Médio Ajustado.

Quanto à origem, o Lucro Líquido Ajustado é composto por R$ 2,991 bilhões provenientes das atividades financeiras, correspondendo a 70,0% do total, e por R$ 1,283 bilhão gerado pelas atividades de seguros, previdência e capitalização, representando 30,0% do total.

Em 31 de março de 2015, o valor de mercado do Bradesco era de R$ 150,532 bilhões, apresentando evolução de 10,7% em relação a 31 de março de 2014.

Os Ativos Totais, em março de 2015, registraram saldo de R$ 1,035 trilhão, crescimento de 12,2% em relação ao saldo de março de 2014. O retorno sobre os Ativos Totais Médios foi de 1,7%, evolução de 0,2% sobre março de 2014 (1,5%).

A Carteira de Crédito Expandida, em março de 2015, atingiu R$ 463,305 bilhões, com evolução de 7,2% em relação ao saldo de março de 2014. As operações com pessoas físicas totalizaram R$ 142,051 bilhões (crescimento de 7,1% em relação a março de 2014), enquanto as operações com pessoas jurídicas atingiram R$ 321,254 bilhões (crescimento de 7,2% em relação a março de 2014).

Os Recursos Captados e Administrados somaram R$ 1,431 trilhão, um crescimento de 12,0% em relação a março de 2014. O Patrimônio Líquido, em março de 2015, somou R$ 83,937 bilhões, 14,5% superior a março de 2014. O Índice de Basileia III, apurado com base no  consolidado Prudencial, registrou 15,2% em março de 2015, sendo 12,1% de Capital Principal / Nível I.

Aos acionistas foram pagos e provisionados, a título de Juros sobre o Capital Próprio, R$ 1,494 bilhão relativo ao 1º trimestre de 2015, sendo R$ 248,666 milhões a título de mensais pagos e R$ 1,245 bilhão provisionado.

A Margem Financeira de Juros atingiu R$ 13,273 bilhões, apresentando crescimento de 22,1% em relação ao 1º trimestre de 2014.

O Índice de Inadimplência superior a 90 dias encerrou 31 de março de 2015 em 3,6%.

O Índice de Eficiência Operacional (IEO)(5) em março de 2015 foi de 38,3% (41,9% em março de 2014), enquanto no conceito “ajustado ao risco” foi de 46,9% (51,4% em março de 2014).

Vale ressaltar que, no 1º trimestre de 2015, apuramos o melhor IEO trimestral já registrado (36,3%).

Os Prêmios Emitidos de Seguros, Contribuição  de Previdência e Receitas de Capitalização atingiram o montante de R$ 13,634 bilhões no 1º trimestre de 2015, evolução de 19,1% em relação ao mesmo período de 2014. As Provisões Técnicas alcançaram R$ 157,295 bilhões, apresentando uma evolução de 14,2% em relação ao saldo de março de 2014.

Os investimentos em infraestrutura, informática e telecomunicações somaram R$ 1,313 bilhão no 1º trimestre de 2015, com evolução de 15,6% em relação ao mesmo período do ano anterior.

Os impostos e contribuições, inclusive previdenciárias, pagos ou provisionados, somaram R$  5,826 bilhões, sendo R$ 2,644 bilhões relativos aos tributos retidos e recolhidos de terceiros e R$ 3,182 bilhões apurados com base nas atividades desenvolvidas pela Organização Bradesco, equivalentes a 74,5% do Lucro Líquido  Ajustado.

A remuneração do quadro de funcionários, somada aos encargos e benefícios, totalizou R$ 2,950 bilhões. Os benefícios proporcionados aos 94.976 funcionários da Organização Bradesco  e seus dependentes somaram R$ 752,497 milhões, e os investimentos em programas de formação, treinamento e desenvolvimento totalizaram R$ 22,663 milhões.

Principais Prêmios e Reconhecimentos recebidos no período: Foi destaque como a marca do setor bancário mais valiosa da América Latina e a 15ª no ranking mundial (Revista The Banker / Brand Finance); Líder do ranking geral de ativos custodiados, ultrapassando pela 1ª vez a barreira de R$ 1 trilhão em novembro de 2014 (Revista Investidor Institucional / Anbima); Foi destaque da lista de “Fundos de Investimento do Século”, figurando com três fundos entre os 20 melhores em rentabilidade no período de 2000 e 2014 (Jornal Valor Econômico, em estudo realizado pelo Centro de Estudos em Finanças da Fundação Getúlio Vargas); e A Bradesco saúde foi eleita a empresa mais promissora para 2015, no segmento “Farmacêutico e Saúde”. (Revista Forbes Brasil, em pesquisa realizada com consultores de mercado, economistas e executivos de private equity).

 

Receita Líquida do Banco Bradesco no 1° Trimestre de 2015

No 1º trimestre de 2015, as receitas de prestação de serviços do Bradesco (BBDC4 e BBDC3), totalizaram R$ 5.744 milhões, apresentando redução de R$ 95 milhões, ou 1,6%, em relação ao trimestre anterior, decorrente, basicamente, da menor quantidade de dias úteis, que impactou as receitas geradas com operações de crédito, administração de fundos e cobrança.

As receitas de serviços de cartões do Bradesco (BBDC4 e BBDC3) totalizaram R$ 2.208 milhões, no 1º trimestre de 2015, permanecendo praticamente estável em relação ao trimestre anterior. No comparativo entre o 1º trimestre de 2015 e o mesmo período do ano anterior, a evolução de 14,0%, ou R$ 272 milhões, decorreu, principalmente: da evolução do faturamento dos cartões de crédito e débito; e do aumento da base de cartões.

As receitas de conta corrente permaneceram praticamente estáveis em relação ao trimestre anterior, mesmo considerando o efeito sazonal do 4º trimestre de 2014, período em que ocorre um aumento substancial no volume dos serviços prestados aos nossos correntistas. No comparativo entre o 1º trimestre de 2015 e o mesmo período do ano anterior, as receitas de serviços de conta corrente cresceram R$ 128 milhões, ou 13,6%, reflexo, principalmente: da ampliação do portfólio de serviços prestados aos nossos clientes.

As receitas decorrentes de operações de crédito totalizaram R$ 635 milhões, redução de R$ 60 milhões, ou 8,6%, em relação ao trimestre anterior, devido, em grande parte, ao maior volume de operações contratadas no 4º trimestre de 2014. No comparativo entre o 1º trimestre de 2015 e o mesmo período do ano anterior, o aumento de R$ 62 milhões, ou 10,8%, decorreu, substancialmente: do incremento das rendas com garantias prestadas, que evoluíram 17,0%, originadas do aumento de 9,0% no volume das operações de “Avais e Fianças”; e do aumento no volume das demais operações contratadas no período.

A receita com administração de fundos totalizou R$ 625 milhões, apresentando redução de R$ 32 milhões, ou 4,9%, em relação ao trimestre anterior, devido à menor quantidade de dias úteis no trimestre. No comparativo entre o 1º trimestre de 2015 e o mesmo período do ano anterior, o aumento de R$ 63 milhões, ou 11,2%, deveu-se, basicamente, no aumento no volume dos fundos captados e administrados, que cresceram 12,1% no período. Destaque para os investimentos em fundos de renda fixa, com crescimento de 13,4% no período.

A receita com cobrança e arrecadações permaneceu praticamente estável em relação ao trimestre anterior.

A receita com administração de consórcios apresentou evolução de R$ 4 milhões, ou 1,7%, em relação ao trimestre anterior, em função das vendas realizadas nesse período. Em 31 de março de 2015, atingiu-se a marca de 1.101 mil cotas ativas (1.062 mil cotas ativas em 31 de dezembro de 2014), assegurando a sua liderança nos segmentos em que atua (imóveis, automóveis, caminhões, máquinas e equipamentos). No comparativo entre o 1º trimestre de 2015 e o mesmo período do ano anterior, a evolução de 22,6%, ou R$ 45 milhões, na receita com taxa de administração de consórcios decorreu: do aumento no recebimento de lances; do aumento do ticket médio; e do aumento nas vendas de novas cotas, variando de 957 mil cotas ativas, em 31 de março de 2014, para 1.101 mil cotas ativas, em 31 de março de 2015, gerando um crescimento de 144 mil cotas líquidas.

O total das receitas com serviços de custódia e corretagem apresentou uma redução de R$ 7 milhões, ou 5,1%, em relação ao trimestre anterior. Tal comportamento decorreu, basicamente, da menor quantidade de dias úteis no trimestre.

A receita com underwriting / assessoria financeira teve uma evolução de R$ 28 milhões, ou 23,1%, no comparativo trimestral, referindo-se, principalmente, à maior atividade do mercado de capitais no 1º trimestre de 2015.

 

Despesas do Banco Bradesco no 1° Trimestre de 2015

No 1º trimestre de 2015, as despesas de pessoal do Bradesco (BBDC4 e BBDC3) obteve R$ 166 milhões, ou 5,1%, e é justificado, principalmente, pela variação na parcela “estrutural”, relacionado ao incremento das despesas com proventos, encargos sociais e benefícios, impactadas pelo aumento dos níveis salariais, conforme convenção coletiva de 2014 (reajuste de 8,5%).

As despesas administrativas tiveram o aumento de 4,4% deveu-se, basicamente, ao consistente controle sobre os custos, apesar do incremento das despesas com: crescimento do volume de negócios e serviços no período; reajustes contratuais; e ampliação de 1.597 Pontos de Atendimento no período, que totalizaram 74.917 Pontos de Atendimento em 31 de março de 2015. Cabe destacar o comportamento do índice de inflação (IPCA) nos últimos 12 meses, que atingiu 8,1%.

 

Lucro Líquido do Banco Bradesco no 1° Trimestre de 2015

O retorno sobre o Patrimônio Líquido Médio Ajustado (ROAE) do Bradesco (BBDC4 e BBDC3) registrou 22,3% em março de 2015. Este desempenho foi proporcionado pelo crescimento do lucro líquido ajustado, que apresentou evolução de 3,4% no comparativo trimestral e 23,1% comparando-se com o mesmo período do ano anterior. Abaixo, elencamos os principais motivos que impactaram o lucro líquido ajustado.

No 1º trimestre de 2015, o lucro líquido ajustado do Bradesco (BBDC4 e BBDC3) atingiu R$ 4.274 milhões, aumento de R$ 142 milhões, ou 3,4%, em relação ao trimestre anterior, decorrente, principalmente: das menores despesas administrativas e de pessoal, devido, basicamente, à sazonalidade da ocorrência de maiores despesas concentradas no último trimestre de cada ano; das maiores receitas com a margem financeira, reflexo do incremento das receitas com a parcela de “juros”, que inclui o efeito do comportamento do IPCA; e impactado, parcialmente, por: maiores outras despesas operacionais, líquidas das outras receitas operacionais; aumento das despesas com provisão para devedores duvidosos; e menor resultado operacional de seguros, previdência e capitalização.

No comparativo entre o 1º trimestre de 2015 e o mesmo período do ano anterior, o lucro líquido ajustado apresentou evolução de R$ 801 milhões, ou 23,1%, reflexo das maiores receitas originadas: pela margem financeira de “juros”, decorrente, em parte, do efeito da gestão de ativos e passivos (ALM); de prestação de serviços; sendo compensadas, parcialmente: pelas maiores despesas com provisão para devedores duvidosos; pelo incremento das outras despesas operacionais, líquidas de outras receitas operacionais; e pelas maiores despesas de pessoal e administrativas.

O Patrimônio Líquido totalizou R$ 83.937 milhões em março de 2015, apresentando um crescimento de 14,5% em relação ao saldo de março de 2014. O Índice de Basileia III, apurado com base no Consolidado Prudencial, registrou 15,2%, sendo 12,1% de Capital Principal / Nível I.

O Lucro Líquido do 1º trimestre de 2015 totalizou R$ 1,283 bilhão (R$ 1,236 bilhão no 4º trimestre de 2014), com uma evolução de 3,8% em relação ao trimestre anterior, e apresentando um retorno anualizado sobre o Patrimônio Líquido Ajustado de 27,3%.

O lucro líquido do Bradesco Vida e Previdência do 1º trimestre de 2015 superou em 19,2% o resultado apurado no mesmo período do ano anterior, influenciado pelos seguintes fatores: crescimento de 26,5% no faturamento; queda de 3,2% no índice de comercialização; melhora no resultado financeiro; melhora no índice de eficiência administrativa, mesmo considerando o acordo coletivo da categoria, em janeiro de 2015; compensado, em parte: pelo aumento de 5,4% na sinistralidade; e pela redução no resultado patrimonial.

O lucro líquido do Bradesco Capitalização do 1º trimestre de 2015 apresentou crescimento de 26,7% em relação ao resultado apurado no trimestre anterior, em função, basicamente: da melhora no resultado financeiro; e da redução no índice de eficiência administrativa, mesmo considerando o acordo coletivo da categoria, em janeiro de 2015. O lucro líquido do 1º trimestre de 2015 apresentou crescimento de 38,2% em relação ao resultado apurado no mesmo período do ano anterior.

O lucro líquido do Bradesco Saúde e Mediservice do 1º trimestre de 2015 apresentou redução de 9,5% em relação ao resultado apurado no trimestre anterior, reflexo, basicamente: do aumento de 0,8% na sinistralidade;  do crescimento nas despesas operacionais, referentes à constituição de contingências cíveis e provisão de prêmios em atraso; compensado, em parte:  pelo crescimento de 2,6% no faturamento; e  pela melhora do resultado financeiro e patrimonial. O lucro líquido do 1º trimestre de 2015 apresentou queda de 5,2% em relação ao resultado apurado no mesmo período do ano anterior, em função, basicamente:  do aumento de 1,6% na sinistralidade e de 1,2% na comercialização; do crescimento nas despesas operacionais, referentes à constituição de contingências cíveis e provisão de prêmios em atraso; compensada, em parte: pelo crescimento de 24,1% no faturamento; e pela melhora do resultado financeiro.

O lucro líquido do Bradesco Auto/RE e Atlântica Companhia de Seguros no 1º trimestre de 2015 apresentou redução de 51,2% em relação ao mesmo período do ano anterior, em função, basicamente: da redução no resultado patrimonial;  do aumento de 3,2% na sinistralidade; compensado, em parte: pela redução de 1,2% no índice de comercialização; e pela melhora no resultado financeiro.

 

Patrimônio Líquido do Banco Bradesco no 1° Trimestre de 2015

O Patrimônio Líquido do Bradesco (BBDC4 e BBDC3) totalizou R$ 83.937 milhões em março de 2015, apresentando um crescimento de 14,5% em relação ao saldo de março de 2014. O Índice de Basileia III, apurado com base no Consolidado Prudencial, registrou 15,2%, sendo 12,1% de Capital Principal / Nível I.

 

Ativos Totais do Banco Bradesco no 1° Trimestre de 2015

Os Ativos Totais do Bradesco (BBDC4 e BBDC3)  alcançaram R$ 1,035 trilhão em março de 2015, apresentando uma evolução de 12,2% em relação a março de 2014, ocasionada pelo aumento do volume de negócios. O retorno sobre os Ativos Médios (ROAA) atingiu 1,7%.

 

Índice de Eficiência Operacional (IEO) do Banco Bradesco no 1° Trimestre de 2015

O IEO (Índice de Eficiência Operacional) do Bradesco (BBDC4 e BBDC3) acumulado nos 12 meses atingiu 37,9% no 2º trimestre de 2015, novamente registrando seu melhor nível histórico. Este resultado reflete: os investimentos realizados no crescimento orgânico, que permitiram a evolução de nossas receitas; e os esforços contínuos no controle das despesas, incluindo ações do nosso Comitê de Eficiência e os investimentos em Tecnologia da Informação, que vêm proporcionando melhorias nos sistemas e processos internos. Cabe destacar que, a melhora de 0,4% em comparação ao trimestre anterior foi influenciada, principalmente: pelo crescimento da margem financeira e das receitas de prestações de serviços; e pelo rígido controle de nossas despesas operacionais, as quais evoluíram abaixo da inflação, sendo que todos estes fatores, também, contribuíram para a melhora do IEO no conceito “ajustado ao risco”, o qual reflete o impacto do risco associado às operações de  crédito, que atingiu 46,5%, melhora de 0,4% no trimestre.

 

Margem financeira do Banco Bradesco no 1° Trimestre de 2015

A taxa Média da Margem Financeira do Bradesco (BBDC4 e BBDC3), no comparativo entre o 1º trimestre de 2015 e o trimestre anterior, a variação positiva de R$ 613 milhões foi decorrente do maior resultado obtido com a: margem de “juros”, no valor de R$ 587 milhões; e margem de “não juros”, no valor de R$ 26 milhões. No 1º trimestre de 2015, a margem financeira atingiu R$ 13.599 milhões, apresentando evolução de R$ 2.637 milhões em relação ao mesmo período do ano anterior, reflexo: do crescimento no resultado das operações que rendem “juros”, no valor de R$ 2.401 milhões, com destaque para as margens de “Intermediação de Crédito” e “TVM/Outros”; e do resultado obtido com a margem de “não juros”, no valor de R$ 236 milhões.

A margem financeira de “juros”, no 1º trimestre de 2015, alcançou R$ 13.273 milhões, contra R$ 12.686 milhões observados no 4º trimestre de 2014, representando um aumento de R$ 587 milhões. A linha de negócio que mais contribuiu para este resultado foi “TVM/Outros”, reflexo do comportamento do IPCA no trimestre. A taxa acumulada 12 meses da margem financeira de “juros” atingiu 7,3% no 1º trimestre de 2015, um aumento de 0,2 p.p. em relação ao trimestre anterior, reflexo, principalmente, do resultado obtido na margem de “juros” de “TVM/Outros” e “Intermediação de Crédito”.

A margem financeira de “juros” de “Intermediação de Crédito”, atingiu R$ 10.242 milhões, crescimento de 1,8%, ou R$ 181 milhões, quando comparada com o 4º trimestre de 2014. A variação observada deveu-se: ao crescimento do volume médio dos negócios, no valor de R$ 92 milhões; e à evolução do spread médio, no valor de R$ 90 milhões.

 

Carteira de Crédito Expandida do Banco Bradesco no 1° Trimestre de 2015

Em março de 2015, a carteira de crédito expandida do Bradesco (BBDC4 e BBDC3) totalizou R$ 463,3 bilhões. O aumento de 1,8% no trimestre foi, em grande parte, reflexo, das Grandes Empresas, cujo crescimento foi de 4,6%.

Nos últimos doze meses, a evolução da carteira foi de 7,2%, sendo: 10,4% nas Grandes Empresas; 7,1% na Pessoa Física; e  1,9% nas Micros, Pequenas e Médias Empresas. Os produtos que apresentaram maior crescimento nos últimos doze meses na Pessoa Jurídica foram: operações no exterior; e financiamento imobiliário. Enquanto que na Pessoa Física, os principais destaques foram: financiamento imobiliário; e crédito pessoal consignado.

 

Provisão para Devedores Duvidosos do Banco Bradesco no 1° Trimestre de 2015

No 1º trimestre de 2015, a despesa de provisão para devedores duvidosos do Bradesco (BBDC4 e BBDC3) totalizou R$ 3.580 milhões, registrando uma variação de 8,3% em relação ao trimestre anterior, e de 25,1% em relação ao 1º trimestre de 2014, decorrente, em grande parte, do alinhamento do nível de provisionamento em relação à expectativa atual de perda de determinadas operações com clientes corporativos. Ressalta-se que as operações de crédito – conceito Bacen, evoluíram 1,7% no trimestre e 7,4% nos últimos 12 meses.

 

Índice de Inadimplência do Banco Bradesco no 1° Trimestre de 2015

O índice de inadimplência do Bradesco (BBDC4 e BBDC3), que compreende o saldo das operações com atrasos superiores a 90 dias, apresentou um leve aumento, principalmente, em função da desaceleração da atividade econômica, que impactou o crescimento da carteira de crédito, com destaque para retração da carteira do segmento de Micro, Pequenas e Médias Empresas.

No trimestre, a inadimplência de curto prazo, compreendendo as operações vencidas de 15 a 90 dias, apresentou leve aumento, tanto para a Pessoa Física quanto para a Pessoa Jurídica.

No comparativo anual, esse índice apresentou estabilidade, sendo favorecido pela melhora na Pessoa Física.

 

Índice de Basileia do Banco Bradesco no 1° Trimestre de 2015

Em março de 2015, o Patrimônio de Referência do Consolidado Prudencial do Bradesco (BBDC4 e BBDC3) alcançou o montante de R$ 93.608 milhões, frente aos ativos ponderados pelo risco de R$ 614.574 milhões. O índice de Basileia total, no Consolidado Prudencial, fechou em 15,2% e em 12,1% para o Capital Principal. A diferença na comparação entre a forma atual de apuração do Consolidado Prudencial, e a anterior Consolidado Financeiro, é, essencialmente, reflexo da consolidação das empresas assemelhadas às instituições financeiras (Bradesco Consórcios, Cielo, entre outras) e fundos de investimentos, que passaram a ser escopo, conforme regulamentação vigente. Cabe destacar que, a redução verificada no 1º trimestre de 2015 está relacionada, em boa parte: à alteração da aplicação do fator dos ajustes prudenciais, conforme definido na Resolução n° 4.192/13 do CMN, que passou de 20% em dezembro de 2014 para 40% a partir de janeiro de 2015; e ao efeito da compra de ativos intangíveis pela nossa controlada Cielo.

 

Pagamento de Dividendos do Banco Bradesco no 1° Trimestre de 2015

Durante os primeiros três meses de 2015, o Bradesco (BBDC4 e BBDC3)  destinou R$ 1.494 milhões aos acionistas, sob a forma de juros sobre o capital próprio (JCP), e o total de JCP destinado aos acionistas equivaleu a 37,1% do lucro líquido do exercício e, considerando a dedução do imposto de renda na fonte incidente nas destinações sob a forma de JCP, equivaleu a 31,5% do lucro líquido.

 

O Banco Bradesco no Mercado de Capitais

Em 31 de março de 2015, o valor de mercado do Bradesco (BBDC4 e BBDC3), considerando as cotações de fechamento das ações, ON e PN, era de R$ 150,5 bilhões, uma evolução de 10,7% em relação a 31 de março de 2014. Cabe destacar que, no mesmo período, o Ibovespa apresentou uma evolução de 1,6%.

As ações do Bradesco (BBDC4 e BBDC3) compõem a carteira dos principais índices do mercado acionário brasileiro, com destaque para o IBrX-50 e IBrX-100 (índices que medem o retorno total de uma carteira teórica composta por 50 e 100 ações, respectivamente, selecionadas entre as mais negociadas na BM&FBovespa, em termos de liquidez), o IBrA (Índice Brasil Amplo), IFNC Índice Financeiro, composto por bancos, seguradoras e empresas do setor financeiro), ISE (Índice de Sustentabilidade Empresarial), IGCX (Índice de Ações com Governança Corporativa Diferenciada), IGCT (Índice de Governança Corporativa Trade), o ITAG  (Índice de Ações com Tag Along Diferenciado), o ICO2 (indicador composto pelas ações das companhias participantes do índice IBrX-50, que aceitaram participar dessa iniciativa, adotando práticas transparentes com relação à suas emissões de gases de efeito estufa) e o Índice MidLarge Cap MLCX (mede o retorno de uma carteira composta pelas empresas listadas de maior capitalização).

No exterior, as ações do Bradesco estão presentes no Dow Jones Sustainability World Index (DJI), da Bolsa de Valores de Nova Iorque (NYSE), e no FTSE Latibex Brasil, da Bolsa de Madri.

 

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