Rio de Janeiro, 14 de Setembro de 2015 – Os ativos totais do Banco Santander Brasil S/A, uma das maiores instituições financeiras privadas do país, registraram saldo de R$ 612,291 bilhões em março de 2015, uma alta de 23,8% na comparação com o mesmo período de 2014, e um crescimento de 3,8% na comparação trimestral.

O ativo total compreende todos os bens e direitos da companhia, expressos em moeda local. É um indicador especialmente utilizado para aferir o crescimento de bancos e seguradoras. Para esses tipos de empresas, ele representa um fundamento tão importante quanto a receita operacional líquida.

Através da Ferramenta Método Sempre desenvolvida pela ADVFN, o maior portal virtual brasileiro de cotações de bolsas de valores nacionais e internacionais, o investidor tem acesso à evolução do ativo total Banco Santander (SANB3SANB4 e SANB11) nos últimos cinco anos, assim como à taxa de crescimento do ativo total entre os períodos avaliados, à taxa média de crescimento do ativo total anual e à atualização trimestral do ativo total.

Essas são informações essenciais para o investimento consciente em ações, pois um investidor de sucesso não investe em empresas que não apresentam um crescimento histórico consistente, assim como não deixa de avaliar, a cada divulgação de resultado trimestral, os fundamentos da empresa cujas ações decidiu investir.

 

Margem Financeira do Banco Santander no 1° Trimestre de 2015

A margem financeira bruta do Banco Santander (SANB3SANB4 e SANB11), incluindo resultado de operações financeiras, atingiu R$ 7,140 bilhões no primeiro trimestre de 2015, com crescimento de 2,0% em relação ao ano anterior e 2,2% no trimestre.

As receitas oriundas das operações de crédito reduziram 4,9% (ou R$ 266 milhões) em doze meses e voltaram a apresentar crescimento no trimestre, com evolução de 0,5%. Nos mesmos períodos, o volume médio da carteira de crédito cresceu 11,1% e 4,2% respectivamente. A queda das receitas observada em doze meses reflete a redução do spread médio da carteira, que está associada, fundamentalmente, à mudança de mix de produtos e segmentos. As receitas de depósitos apresentaram aumento de 21,1% em doze meses e 5,1% no trimestre. Este aumento é explicado, em parte, pela elevação da taxa de juros (Selic) em ambos os períodos de  comparação. A linha de “Outros”, que considera o resultado do gap estrutural de taxa de juros do balanço, as receitas com clientes em atividades de tesouraria, entre outros, apresentou aumento de 26,4% (ou R$ 342 milhões) em doze meses e 7,4% no trimestre.

 

Carteira de Crédito do Banco Santander no 1° Trimestre de 2015

A carteira de crédito total do Banco Santander (SANB3SANB4 e SANB11) somou R$ 258,144 bilhões ao final de março de 2015, com crescimento de 15,3% em doze meses e 5,1% no trimestre. Tanto em doze meses como no trimestre, a variação do Real frente ao Dólar impactou significativamente a carteira de crédito em moeda estrangeira, que inclui também as operações indexadas em Dólar. Além disso, em fevereiro de 2015, concluímos a associação com o Bonsucesso, fortalecendo os negócios de crédito consignado. A consolidação desta nova operação impactou positivamente a carteira de crédito em R$ 1,7 bilhão. Portanto, excluindo este efeito e o impacto da variação cambial, o crescimento desta carteira seria de 9,2% e 1,6%, em doze e três meses, respectivamente. O saldo da carteira em moeda estrangeira, incluindo as operações indexadas em Dólar, totalizou R$ 40,5 bilhões em março de 2015, aumento de 59,3% em relação ao saldo de R$ 25,4 bilhões em março de 2014, e de 23,4% no trimestre. A carteira de crédito ampliada, que inclui as outras operações com risco de crédito, ativos de adquirência e avais e fianças, somou R$ 324,737 bilhões em março de 2015, com crescimento de 18,0% em doze meses e 4,6% no trimestre. Portanto, excluindo o impacto da associação com o Bonsucesso e da variação cambial, o crescimento da carteira ampliada seria de 13,0% e 1,8%, em doze e três meses, respectivamente.

 

Provisão para Devedores Duvidosos do Banco Santander no 1° Trimestre de 2015

O saldo das provisões para crédito de liquidação duvidosa do Banco Santander (SANB3SANB4 e SANB11) totalizou R$ 14,078 bilhões em março de 2015, redução de 6,5% em doze meses e de 3,5% no trimestre. O índice de cobertura é obtido por meio da divisão do saldo de provisão para créditos de liquidação duvidosa, pelo saldo das operações vencidas há mais de 90 dias. Ao final de março de 2015, o indicador atingiu 180,8%, aumento de 4,2 pontos percentuais em doze meses e 0,8% no trimestre.

 

Índice de Inadimplência do Banco Santander no 1° Trimestre de 2015

O índice de inadimplência do Banco Santander (SANB3SANB4 e SANB11), superior a 90 dias, atingiu 3,0% do total da carteira de crédito, mostrando redução de 0,8% em doze meses e 0,3 ponto percentual em três meses. A inadimplência de pessoa física apresentou uma redução de 0,8% em doze meses e 0,5% no trimestre, alcançando 4,3%. No segmento de pessoa jurídica, a inadimplência mostrou redução de 0,6% em doze meses e 0,1% no trimestre, alcançando 2,0%.

O índice de inadimplência entre 15 e 90 dias, atingiu 4,3% em março de 2015, registrando redução de 1% em doze meses e alta de 0,2% quando comparado a dezembro de 2014. A inadimplência de pessoa física atingiu 6,8%, alta de 0,4% em doze meses e redução de 0,6% no trimestre. A inadimplência de pessoa jurídica recuou 0,7% em doze meses e aumentou 0,3%. no trimestre, atingindo 2,5%.

 

Índice de Basileia do Banco Santander no 1° Trimestre de 2015

O índice de Basileia do Banco Santander (SANB3SANB4 e SANB11) alcançou 16,0% em março de 2015, com redução de 2,3 pontos percentuais em relação ao mesmo período do ano anterior e de 1,5%. em relação a dezembro de 2014. Cabe mencionar que a partir de janeiro de 2015 o índice passou a ser apurado com base no conglomerado  prudencial, conforme Resolução n° 4.280/13. Assim, os números de março não são totalmente comparáveis com os períodos anteriores. Excluindo este efeito, os dois principais fatores que explicam a evolução anual são o aumento da carteira de crédito e o impacto do phasein do Basileia III. Já, a evolução trimestral, além dos dois fatores já mencionados, é explicada pelo crescimento de DTA (Deferred Tax Assets), decorrentes da variação cambial.

 

Conheça o Banco Santander

Banco Santander (Brasil) S/A é a subsidiária brasileira do Grupo Santander (ESE:SAN), o quarto maior banco do mundo em lucros e o oitavo em capitalização de mercado.

No Brasil, o Banco Santander (SANB3SANB4 e SANB11) opera através de três segmentos: banco comercial (empréstimos pessoais, leasing, empréstimos corporativos, linhas de capital de giro e financiamento para comércio exterior); banco global de atacado (gerenciamento comercial, de câmbio, de investimentos, crédito e financiamentos, hipotecas, leasing, cartões de crédito, corretagem de títulos, e clube de compras); e gestão e seguro de ativos (seguros, planos de previdência, capitalização, corretagem de gestão e seguro de ativos). Os produtos e serviços do Santander BR são oferecidos para clientes individuais e empresas públicas e privadas de pequeno, médio e grande porte.

As principais subsidiárias da empresa no Brasil são: Santander Seguros S/AAymoré Crédito, Financiamento e Investimento S/A e Santander Brasil Administradora de Consórcio Ltda.

 

Conheça a Ferramenta Método Sempre

Através da Ferramenta Método Sempre desenvolvida pela ADVFN, o maior portal virtual brasileiro de cotações de bolsas de valores nacionais e internacionais, o investidor tem acesso à evolução do ativo total Banco Santander (SANB3SANB4 e SANB11) nos últimos cinco anos, assim como à taxa de crescimento do ativo total entre os períodos avaliados, à taxa média de crescimento do ativo total anual e à atualização trimestral do ativo total.

Ferramenta Método Sempre também disponibiliza essas mesmas informações para outros indicadores fundamentais, essenciais para o investidor que deseja selecionar conscientemente as ações de empresas que comporão seu portfólio de investimento: receita operacional líquida, lucro líquido, patrimônio líquido consolidado, dividendos e juros sobre capital próprio, valor de mercado atual, último valor de mercado anual, valor de mercado mínimo anual, valor de mercado máximo anual, diferença média entre as cotações das ações ordinárias e preferenciais, índice preço/valor patrimonial (P/VP), dividend yield (DY), endividamento simples (passível exigível/ativo total), payout (dividendos/lucro líquido), índice preço/lucro (P/L) atual, índice preço/lucro (P/L) anual, índice preço/lucro (P/L) mínimo e índice preço/lucro (P/L) máximo.

Além disso, o investidor tem acesso à projeção do valor de mercado da companhia nos próximos cinco anos, caso a empresa consiga, ao menos, replicar a rentabilidade média obtida nos cinco anos anteriores. A ferramenta também calcula automaticamente qual será o ganho médio patrimonial do investidor nos próximos cinco anos, caso ele opte por comprar hoje as ações da companhia, caso a companhia mantenha o mesmo ritmo de geração de receita e caso o investidor reinvista todos os dividendos e juros sobre capital próprio pago pela companhia na compra de novas ações.

Todos esses dados são exportáveis automaticamente para planilhas Excel, com o intuito de permitir que o próprio investidor possa fazer suas premissas sobre o crescimento da companhia. Clique aqui para acessar a Ferramenta Método Sempre da ADVFN e passar a acompanhar tudo o que acontece com os ativos SANB3SANB4 e SANB11.

 

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