Em 12 de Agosto de 2015, a Cosan divulgou relatório sobre seus resultados operacionais e financeiros durante o segundo trimestre de 2015. As informações financeiras e operacionais contidas nesse relatório, exceto quando indicado de outra forma, são apresentadas em bases consolidadas, em reais brasileiros, de acordo com as práticas contábeis adotadas no Brasil, incluindo a Legislação Societária e a convergência às normas internacionais do IFRS. As comparações realizadas neste comunicado levam em consideração o segundo trimestre de 2014, exceto quando especificado em contrário.

A Cosan (CSAN3) opera através de três segmentos: Açúcar e Etanol (CAA), Distribuição de Combustível e Lubrificantes (CCL) e Logística (Rumo). O segmento CAA relaciona-se principalmente à produção e marketing de produtos derivados da cana de açúcar, incluindo açúcar bruto, etanol anidro e hidratado, e atividades relacionadas à cogeração de energia a partir do bagaço da cana de açúcar. O segmento CCL inclui a distribuição e marketing de combustíveis e lubrificantes, principalmente através da rede franqueada de postos de gasolina sob a marca Esso em todo o território nacional. O segmento Rumo fornece serviços de logística para o transporte, armazenamento e carregamento portuário de açúcar tanto para o segmento CAA como para terceiros.

 

 

Conjuntura Econômica da Cosan no 2° Trimestre de 2015

O EBITDA proforma da Cosan (CSAN3) atingiu R$ 874 milhões. A geração de caixa foi de R$ 350 milhões, associada a redução de 25% no CAPEX, comparado ao segundo trimestre de 2014. A dívida líquida/EBITDA se manteve estável em 2,9x.

O volume total vendido da Raízen Combustíveis cresceu 0,4% comparado ao segundo trimestre de 2014 (+5% no ciclo Otto), suportando uma expansão de EBITDA de 16% quando ajustado para efeitos pontuais.

O EBITDA ajustado da Raízen Energia foi de R$ 328 milhões, impactado pelo atraso do início da colheita e menores vendas de volumes próprios, parcialmente compensados pelo maior controle dos custos.

O EBITDA normalizado da Comgás cresceu 13% alcançando R$ 384 milhões refletindo a melhora operacional apesar da queda de volume.

 

 

 

Receita líquida da Cosan no 2° Trimestre de 2015

A receita operacional líquida consolidada da Cosan (CSAN3) (incluindo Raízen) no segundo trimestre de 2015 foi de R$ 10.105.455 milhões, 7,44% superior em relação ao segundo trimestre de 2014: R$ 9.405.262 milhões.

 

 

O lucro da Cosan no 2° Trimestre de 2015

O lucro bruto consolidado da Cosan (CSAN3) no segundo trimestre de 2015 foi de R$ 1.125.560 milhões, 1,33% superior em relação ao segundo trimestre de 2014, quando apresentou R$ 1.110.758 milhões.

O lucro líquido consolidado no segundo trimestre de 2015 totalizou R$ 49.448 milhões, e apresentou um resultado -52,5% inferior em relação ao segundo trimestre de 2014: lucro de R$ 104.147 milhões.

Os principais impactos para a variação do lucro líquido no período podem ser  explicados pelo menor resultado de equivalência patrimonial dos resultados da Raízen e pelo aumento das despesas financeiras; e pelas despesas financeiras, que foram 28,2% superiores, parcialmente compensados pelos melhores resultados operacionais das demais unidades de negócio da Cosan.

 

 

Os ativos totais da Cosan no 2° Trimestre de 2015

Os ativos totais da Cosan (CSAN3) no segundo trimestre de 2015 foram de R$ 37.757.519 milhões, 1,23% superior ao primeiro trimestre de 2015, quando apresentaram R$ 37.298.816 milhões.

 

 

O patrimônio líquido da Cosan no 2° Trimestre de 2015

O patrimônio líquido da Cosan (CSAN3) no segundo trimestre de 2015 foi de – R$ 12.437.430 milhões, 0,61% superior ao primeiro trimestre de 2015, quando apresentou – R$ 12.513.584 milhões.

 

 

A dívida bruta da Cosan no 2° Trimestre de 2015

A dívida bruta consolidada da Cosan (CSAN3) no final do segundo trimestre de 2015, foi de R$ 12,6 bilhões. Os principais eventos no período foram: captações de R$ 420,1 milhões, dos quais R$ 337,5 millhões referentes ao CRA – Certificados de Recebíveis do Agronegócio, emitidos em maio de 2015 pela Raízen Energia, além de outras captações pulverizadas nos demais negócios; pagamentos de principal e juros no montante de R$ 432,0 milhões, principalmente, contratos com BNDES, PPE – Pré pagamento de exportação e capital de giro.

As disponibilidades de caixa somaram R$ 4,2 bilhões ao final de segundo trimestre de 2015 comparado com R$ 4,0 bilhões de primeiro trimestre de 2015. O endividamento bancário líquido proforma no trimestre foi de R$ 8,6 bilhões, comparado aos R$ 8,3 bilhões de primeiro trimestre de 2015, equivalente a uma alavancagem de 2,3 vezes considerando o EBITDA proforma de R$ 3,8 bilhões dos últimos 12 meses. Adicionalmente ao endividamento bancário, ao final do trimestre as obrigações com acionistas preferencialistas em subsidiárias representavam R$ 2,1 bilhões.

 

 

A Cosan no mercado de capitais

Listada no Mercado Bovespa desde 26 de Outubro de 2005, as ações da Cosan também pertencem à lista de ativos do Novo Mercado da principal bolsa de valores brasileira. Das 407.214.353 ações ordinárias CSAN3 que compõem o capital social da Cosan, 152.149.931 estão em circulação no mercado.

Dentre os direitos que a Cosan garante ao acionista CSAN3, estão: o direito de tag along de 100%; o direito ao dividendo mínimo obrigatório sobre o lucro líquido de cada exercício social; o direito a voto restrito; o direito a reembolso de capital; e a restrição a circulação de ações.

Cosan assegura ao investidor detentor de ações ordinárias CSAN3 o direito de tag along de 100% sobre o preço pago pelas ações ordinárias do acionista controlador no caso de venda do controle acionário da empresa.

Sobre o direito a dividendos, a Lei das Sociedades por Ações e o Estatuto Social da companhia conferem aos titulares de ações de emissão da Cosan direito ao recebimento de dividendos ou outras distribuições relativamente às ditas ações na proporção de suas participações no capital social. O Estatuto Social prevê que uma quantia equivalente a 25% do lucro líquido anual ajustado deverá estar disponível para distribuição a título de dividendo ou pagamento de juros sobre capital próprio, em qualquer exercício.

O voto é restrito porque cada ação CSAN3 confere a seu titular o direito a um voto nas deliberações da assembleia geral da companhia.

No caso de liquidação da companhia, os acionistas CSAN3 receberão os pagamentos relativos a reembolso do capital na proporção de suas participações no capital social, após o pagamento de todas as obrigações da Cosan. Os acionistas que dissentirem de certas deliberações tomadas em assembleia geral poderão retirar-se da companhia, nos termos previstos na Lei das Sociedades por Ações. Para fins de reembolso, o valor da ação será determinado com base no valor econômico da Cosan, apurado em avaliação procedida por empresa especializada indicada e escolhida em conformidade com o disposto no artigo 45 da Lei das Sociedades por Ações. Caberá ao Conselho de Administração fixar a lista tríplice de instituições qualificadas a ser apresentada à Assembleia Geral da Companhia para fins da avaliação do valor econômico da companhia.

Além das ações ordinárias CSAN3, o investidor também pode negociar certificados de depósito de ações (units) da Cosan S/A Indústria e Comércio na BM&FBOVESPA, através do símbolo CSAN99.

Ações ordinárias da Cosan S/A Indústria e Comércio não são negociadas no mercado de bolsa de valores internacional.

 

 

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