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Relatório sobre os resultados operacionais e financeiros da CSN (CSNA3) no 2° trimestre de 2015

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Em 13 de Agosto de 2015, a CSN (Cia Siderúrgica Nacional) divulgou relatório sobre seus resultados operacionais e financeiros durante o segundo trimestre de 2015. As informações financeiras e operacionais contidas nesse relatório, exceto quando indicado de outra forma, são apresentadas em bases consolidadas, em reais brasileiros, de acordo com as práticas contábeis adotadas no Brasil, incluindo a Legislação Societária e a convergência às normas internacionais do IFRS. As comparações realizadas neste comunicado levam em consideração o segundo trimestre de 2014, exceto quando especificado em contrário.

Em suas operações de mineração, a CSN (CSNA3) extrai minério de ferro, dolomita e calcário de suas minas, além de produzir estanho. Já as instalações siderúrgicas da companhia produzem diversos tipos de materiais, incluindo produtos de aço galvanizado resistentes à corrosão, pratos de estanho, aço plano e aço longo. A CSN opera dois terminais no porto de Sepetiba e detém ações de duas empresas ferroviárias: a MRS Logística e a Transnordestina.

 

 

Conjuntura Econômica da CSN no 2° Trimestre de 2015

A receita líquida da CSN (CSNA3) atingiu R$3.687 milhões no segundo trimestre de 2015, 8% inferior à registrada no primeiro trimestre de 2015. O custo dos produtos vendidos totalizou R$2.847 milhões, uma redução de 6% sobre o CPV do trimestre anterior, principalmente nos segmentos de siderurgia e mineração.

As despesas com vendas, gerais e administrativas atingiram R$421 milhões no segundo trimestre de 2015, sendo 3% superiores àquelas de R$411 milhões do primeiro trimestre de 2015, devido principalmente às maiores despesas com fretes de minério de ferro, decorrentes do aumento das vendas na modalidade CIF.

As outras receitas/despesas operacionais atingiram R$223 milhões no segundo trimestre de 2015, 4% superiores aos R$214 milhões verificados no primeiro trimestre de 2015. No 2T15 foi registrada a perda (impairment) de R$89 milhões devido à queda de valor de mercado das ações preferenciais da Usiminas.

No segundo trimestre de 2015, o resultado financeiro líquido foi negativo em R$772 milhões, devido a: Encargos de empréstimos e financiamentos, no total de R$780 milhões; Variações monetárias e cambiais líquidas, no total de R$7 milhões; Juros, multas e moras fiscais, no total de R$2 milhões e; Outras despesas financeiras, no total de R$26 milhões. Compensaram parcialmente estes efeitos negativos as receitas financeiras consolidadas de R$43 milhões.

O resultado de equivalência patrimonial no segundo trimestre de 2015 foi negativo em R$44 milhões, frente a um resultado positivo de R$398 milhões no trimestre anterior. Esta variação deve-se principalmente ao efeito da variação cambial no caixa da Namisa.

No segundo trimestre de 2015, a Companhia registrou prejuízo de R$615 milhões, frente a um lucro líquido de R$392 milhões no trimestre anterior, devido principalmente a: redução no lucro bruto; variação negativa da equivalência patrimonial entre os trimestres; efeito positivo, no primeiro trimestre de 2015, da ativação de crédito fiscal, em função de diferença temporária no reconhecimento da variação cambial entre os regimes fiscal e contábil.

No segundo trimestre de 2015, o EBITDA ajustado atingiu R$801 milhões, 12% inferior ao verificado no trimestre anterior. A margem EBITDA ajustada de 20% no segundo trimestre de 2015 foi 2% inferior àquela registrada no primeiro trimestre de 2015.

 

 

A receita líquida da CSN no 2° Trimestre de 2015

No segundo trimestre de 2015, a receita líquida consolidada da CSN (CSNA3) foi de R$ 3.687.140 milhões, -8,06% inferior em relação àquela registrada no primeiro trimestre de 2015 (R$ 4.010.252 milhões), e -9,01% inferior a receita líquida do segundo trimestre do ano anterior: R$ 4.052.407 milhões.

 

 

O custo dos produtos vendidos da CSN no 2° Trimestre de 2015

No segundo trimestre de 2015, o custo dos produtos vendidos da CSN (CSNA3) totalizou R$2.847.095 milhões, -5,90% inferior ao CPV do trimestre anterior (R$ 3.025.533 milhões), e 3,66% superior ao segundo trimestre de 2014 (R$ 2.746.592 milhões).

 

 

O lucro da CSN no 2° Trimestre de 2015

O lucro bruto no segundo trimestre de 2015 da CSN (CSNA3) totalizou R$ 840.045 milhões, -14,69% inferior ao verificado no primeiro trimestre de 2015: R$ 984.719 milhões.

 

 

O EBITDA da CSN no 2° Trimestre de 2015

No segundo trimestre de 2015 o EBITDA ajustado da CSN (CSNA3) atingiu R$801 milhões, 12% inferior ao verificado no trimestre anterior. A margem EBITDA ajustada de 20% no segundo trimestre de 2015 foi 2% inferior àquela registrada no primeiro trimestre de 2015.

 

 

A Equivalência Patrimonial da CSN no 2° Trimestre de 2015

O resultado de equivalência patrimonial da CSN (CSNA3) no segundo trimestre de 2015 foi negativo em R$44 milhões, frente a um resultado positivo de R$398 milhões no trimestre anterior. Esta variação deve-se principalmente ao efeito da variação cambial no caixa da Namisa.

 

 

A dívida da CSN no 2° Trimestre de 2015

Em 30/06/2015, a dívida líquida consolidada da CSN (CSNA3) totalizou R$20,8 bilhões, enquanto a relação dívida líquida/EBITDA calculada com base no EBITDA ajustado dos últimos doze meses atingiu 5,6x.

A dívida bruta totalizou R$ 31.871 milhões no segundo trimestre de 2015, 1,11% inferior em relação ao segundo trimestre de 2014: R$ 32.230 milhões.

 

 

Os investimentos da CSN no 2° Trimestre de 2015

No segundo trimestre de 2015, os investimentos realizados pela CSN (CSNA3) totalizaram R$901 milhões, de acordo com o IFRS.

 

 

Capital de Giro da CSN no 2° Trimestre de 2015

No final do segundo trimestre de 2015, o capital de giro aplicado ao negócio da CSN (CSNA3) totalizava R$3.253 milhões, R$599 milhões superior ao encerramento do primeiro trimestre de 2015, devido principalmente ao incremento de R$468 milhões na conta de estoques. No segundo trimestre o giro dos estoques aumentou em 17 dias e o saldo das contas a receber aumentou em 2 dias, parcialmente compensados pelo crescimento de 9 dias no prazo médio de pagamento a fornecedores.

 

 

Ativos Totais da CSN no 2° Trimestre de 2015

No segundo trimestre de 2015, o total de ativos da CSN (CSNA3) foi de R$ 50.117.826 milhões, -2,81% inferior ao primeiro trimestre de 2015: R$ 51.568.445 milhões.

 

 

Patrimônio Líquido da CSN no 2° Trimestre de 2015

No segundo trimestre de 2015, o patrimônio líquido consolidado da CSN (CSNA3) foi de R$ 5.213.795 milhões, -15,98% inferior ao primeiro trimestre de 2015: R$ 6.205.400 milhões.

 

 

A CSN no mercado de capitais

No segundo trimestre de 2015, as ações da CSN (CSNA3) registraram desvalorização de 5%, enquanto o Ibovespa apresentou valorização de 4%. O volume médio diário negociado na BM&FBovespa, por sua vez, foi de R$35,0 milhões. Na New York Stock Exchange (NYSE), os American Depositary Receipts (ADRs) da Companhia apresentaram desvalorização de 2%, enquanto o Dow Jones recuou 1%. A média diária de negociação com os ADRs da Companhia na NYSE foi de US$6.7 milhões.

Negociada no Mercado Bovespa desde 09 de Julho de 1973, a CSNA3 ainda não migrou para nenhum dos segmentos especiais de listagem da BM&FBOVESPA – Bovespa Mais, Novo Mercado, Nível 2 e Nível 1. Todos os segmentos prezam por rígidas regras de governança corporativa e asseguram determinados direitos e garantias aos acionistas, bem como a divulgação de informações mais completas para controladores, gestores da companhia e participantes do mercado, reduzindo o risco de investimento.

Mesmo não configurando em nenhum desses segmentos de listagem, a Cia Siderúgica Nacional assegura ao investidor detentor de ações ordinárias CSNA3 , o direito de tag along de 80% sobre o preço pago pelas ações do acionista controlador no caso de venda do controle acionário da empresa. Outros direitos garantidos pela CSN (CSNA3) ao acionista CSNA3 são: o direito ao dividendo mínimo obrigatório de 25% do lucro líquido de cada exercício social; o direito a voto pleno; e o direito à reembolso de capital.

A Cia Siderúrgica Nacional responsabiliza-se pelo reembolso de capital aos seus acionistas no caso de liquidação da companhia. Os acionistas receberão os pagamentos relativos a reembolso do capital, na proporção de suas participações no capital social, após pagamento de todas as obrigações. Os acionistas que dissentirem de certas deliberações tomadas em AGE poderão retirar-se da companhia, nos termos previstos na Lei das S/A. O valor de reembolso das ações é o quociente da divisão do valor patrimonial da companhia, pelo nº total das ações emitidas, excluídas as ações em tesouraria.

Vale ressaltar que, de acordo com a Lei das Sociedades por Ações, nem o Estatuto Social da CSN, nem as deliberações tomadas em assembleia geral podem privar os acionistas do direito de: participar dos lucros sociais; participar, na hipótese de liquidação da companhia, da distribuição de quaisquer ativos remanescentes, na proporção de sua participação no capital social; fiscalizar a gestão da companhia, nos termos previsto na Lei das Sociedades por Ações; preferência na subscrição de futuros aumentos de capital, exceto em determinadas circunstância previstas na Lei das Sociedades por Ações; e retirar-se da companhia nos casos previstos na Lei das Sociedades por Ações.

Companhia Siderúrgica Nacional – CSN também possui valores mobiliários disponíveis para negociação no principal mercado de ações norte-americano, a Bolsa de Valores de Nova Iorque (NYSE). Nesse mercado, o investidor pode comprar e vender American Depositary Receipts (ADRs) da CSN utilizando o código de negociação SID.

 

 

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