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Um dia após retirar grau de investimento do país, S&P rebaixa rating de 31 empresas brasileiras

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Rio de Janeiro, 10 de Setembro de 2015 – Um dia após retirar grau de investimento do país, a agência de classificação de risco de crédito Standard & Poor’s decidiu rebaixar o rating da Petrobras (PETR3 e PETR4), da Eletrobras (ELET3 e ELET6) e de outras vinte e nove empresas brasileiras. De certo modo, o rebaixamento dessas empresas tem forte ligação com a queda do rating soberano do país.

A nota de crédito da Petrobras foi reduzida de BBB- para BB, em escala global. Dessa maneira, a gigante brasileira do setor de petróleo perdeu o grau de investimento concedido pela S&P há sete anos. Além disso, a S&P ainda manteve o rating da Petrobras em perspectiva negativa, uma vez que os títulos emitidos pela empresa refletem a perspectiva do rating soberano do Brasil. Em escala nacional, o rating da Petrobras também foi rebaixado, passando de brAAA para brAA. Essa corresponde ao terceiro nível mais alto do rating local.

Já o rating em escala global da Eletrobras passou de BBB- para BB+. Com isso, a estatal brasileira do setor de energia também perdeu o grau de investimento concedido pela agência de risco norte-americana. A S&P também manteve a nota de crédito da Eletrobras em perspectiva negativa. Em escala nacional, o rating da Eletrobras (em moeda local) foi mantido em brAAA. Os analistas da agência compartilham da visão de que é quase certa uma ajuda do governo à companhia caso seja necessário.

A nota da Samarco Mineração, por sua vez, caiu de BBB- para BB+ na escala global, mas a perspectiva do rating permaneceu estável. Porém, assim como Petrobras e Eletrobras, a Samarco também perdeu o grau de investimento concedido pela agência de risco.

Outras vinte e uma empresas também tiveram suas notas de crédito em escala global (em moeda estrangeira) reduzidas para BB+, com perspectiva negativa, acompanhando o rebaixamento do rating do país: Comgás; Coelce (COCE3, COCE5 e COCE6); Elektro (EKTR3 e EKTR4); Taesa (TAEE3, TAEE4 e TAEE11); Neoenergia (GNAN3B); Coelba (CEEB3, CEEB5 e CEEB6); Cosern (CSRN3, CSRN5 e CSRN6); Celpe (CEPE3, CEPE5 e CEPE6); Itaipu Binacional; Atlantia Bertin Concessões (AB Concessões); Rodovia das Colinas; Triângulo do Sol Auto-Estradas; Arteris (ARTR3); Autopista Planalto Sul; CCR; Autoban; Concessionária da Rodovia Presidente Dutra; Rodonorte; Ecorodovias (ECOR3); Ecovias; e Santos Brasil Participações (STBP3, STBP4 e STBP11). A maioria dessas também foi rebaixada na escala nacional para brAA+, à exceção de Itaipu que teve o rating global em moeda nacional cortado para BBB- e o rating em escala nacional mantido em brAAA. A perspectiva de todos esses ratings é negativa.

Outras empresas também foram rebaixadas, mas conseguiram manter suas notas de crédito acima do rating soberano brasileiro. São elas Ambev (ABEV3), Globo, Multiplan (MULT3), Ultrapar (UGPA3), Votorantim Industrial e Votorantim Cimentos. Essas companhias, tiveram seus ratings em escala global rebaixados em um degrau, com perspectiva negativa. Ao mesmo tempo, o rating em escala nacional foi reafirmado em brAAA. O rating em escala nacional tem perspectiva negativa para Votorantim, Ultrapar e Multiplan. Já para a Ambev, a nota em escala nacional permaneceu estável.

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