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IBC-Br: Prévia do PIB fecha Agosto de 2015 com uma queda de 2,28% acumulada nos últimos doze meses

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Rio de Janeiro, 16 de Outubro de 2015 – O Índice de Atividade Econômica do Banco Central (IBC-Br), espécie de sinalizador do Produto Interno Bruto (PIB), decresceu 0,76 por cento em agosto ante julho, segundo dados dessazonalizados divulgados pelo Banco Central (BC) nesta sexta-feira. Já no acumulado dos últimos doze meses até agosto, o indicador (dessazonalizado) registrou contração de 2,28%.

No acumulado de janeiro a agosto deste ano, ainda segundo informações do BC, o nível de atividade da economia brasileira, observado por meio do IBC-Br, teve queda de 2,99%. Neste caso, o índice foi calculado antes de ajuste sazonal, uma vez que considera períodos iguais.

O IBC-Br foi criado para tentar ser um previsão do resultado PIB. O índice do BC incorpora estimativas para a agropecuária, a indústria e o setor de serviços, além dos impostos sobre os produtos. Esse indicador serve como parâmetro para avaliar o ritmo de crescimento da economia brasileira ao longo dos meses.

Os últimos resultados do IBC-Br, porém, não têm mostrado proximidade com os dados oficiais do PIB, divulgados pelo IBGE. Em 2012, por exemplo, o IBC-Br mostrou um crescimento de 1,6%. Posteriormente, o resultado oficial do PIB mostrou uma alta menor, de 1,0%. Em 2013, o BC acertou. Previu uma alta de 2,5% – que foi depois confirmada com as revisão feita pelo IBGE. Em 2014, porém, o BC estimava uma retração de 0,15% no PIB, mas os dados oficiais mostraram uma alta de 0,1% no ano passado. No primeiro trimestre deste ano, o IBC-Br indicou uma contração de 0,81%, mas o PIB oficial teve uma queda um pouco menor: de 0,7% (valor revisado).

No mês passado, o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística informou que o PIB brasileiro recuou 1,9% no segundo trimestre de 2015, em relação aos três meses anteriores. Com isso, o país entrou na chamada recessão técnica – que ocorre quando a economia registra dois trimestres seguidos de queda.

De acordo com o último Boletim Focus, relatório semanal também divulgado pelo Banco Central, que mostra as expectativas dos principais economistas do mercado financeiro brasileiro sobre a economia do país, o Produto Interno Bruto (PIB) brasileiro fechará 2015 com uma retração de 3,00%. Tal previsão é 0,03% pior que a divulgada na última semana, quando o analistas financeiros apontavam para uma queda de 2,97% do PIB do Brasil ao longo deste ano.

Caso tais previsões sejam confirmadas, a queda do PIB de 3,00% em 2015 configurar-se-á na maior retração economia anual do país dos últimos vinte e cinco anos, ou seja, desde 1990 – ano em que foi registrada uma queda de 4,35%.

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