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Relatório sobre os resultados operacionais e financeiros da Fibria (FIBR3) no 2° trimestre de 2015

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Em 30 de Junho de 2015, a Fibria divulgou relatório sobre seus resultados operacionais e financeiros durante o segundo trimestre de 2015. As informações financeiras e operacionais contidas nesse relatório, exceto quando indicado de outra forma, são apresentadas em bases consolidadas, em reais brasileiros, de acordo com as práticas contábeis adotadas no Brasil, incluindo a Legislação Societária e a convergência às normas internacionais do IFRS. As comparações realizadas neste comunicado levam em consideração o segundo trimestre de 2014, exceto quando especificado em contrário.

A Fibria (BOV:FIBR3 e NYSE:FBR) foi constituída em 01 de Setembro de 2009, a partir da fusão de duas gigantes brasileiras no segmento de celulose e papel: a Aracruz Celulose S/A e a Votorantim Celulose e Papel S/A.

Com capacidade produtiva atual de 5,3 milhões de toneladas anuais de celulose, a empresa possui fábricas localizadas em Três Lagoas (MS), Aracruz (ES), Jacareí (SP) e Eunápolis (BA), onde mantém a Veracel em joint venture com a empresa sueco-finlandesa Stora Enso. Em sociedade com a Cenibra, opera o Portocel — único porto brasileiro especializado em embarque de celulose, em Aracruz (ES).

Com uma operação integralmente baseada em plantios florestais renováveis localizados nos Estados de São Paulo, Minas Gerais, Rio de Janeiro, Espírito Santo, Mato Grosso do Sul e Bahia, a Fibria trabalha com uma base florestal total de 962 mil hectares, dos quais 346 mil hectares são destinados à conservação ambiental.

Em outubro de 2012, a companhia firmou aliança estratégia com a empresa canadense Ensyn para investir no segmento de combustíveis renováveis a partir de madeira e biomassa.

 

 

Conjuntura Econômica da Fibria no 2° Trimestre de 2015

No segundo trimestre de 2015, a Fibria (FIBR3 e FBR) firma contrato de parceria com a Klabin para fornecimento de celulose de fibra curta do Projeto Puma

A Fibria apresentou nas vendas de celulose um resultado de 1.282 mil toneladas, 4% superior ao primeiro trimestre de 2015 e 4% inferior ao segundo trimestre de 2014.

A receita líquida foi de R$ 2.309 milhões.

A margem EBITDA trimestral manteve-se estável em 50%. O EBITDA ajustado trimestral recorde de R$ 1.157 milhões, 15 % e 95 % superior ao primeiro trimestre de 2015 e ao segundo trimestre de 2014, respectivamente. O EBITDA dos últimos doze meses totalizou R$ 3.682 milhões, também um recorde para um período de 12 meses.

A Fibria no primeiro trimestre de 2015 registrou um lucro de R$ 614milhões.

 

 

O EBITDA da Fibria no 2° Trimestre de 2015

O EBITDA ajustado da Fibria (FIBR3 e FBR) alcançou R$ 1.157 milhões no segundo trimestre de 2015, com margem de 50%. Em relação ao primeiro trimestre de 2015, houve aumento de 15%, explicado pelo maior preço médio líquido em reais (11% maior), por sua vez, impactado pela valorização de 7% do dólar médio e aumento do preço líquido de celulose em dólar de 4%, e maior volume vendido, parcialmente compensado pelo maior CPV caixa.

Já na comparação com o segundo trimestre de 2014, a elevação deveu-se à valorização do dólar médio de 38% frente ao real e aumento de 3% no preço médio líquido em dólar, compensando pela queda no volume de vendas.

 

 

As Despesas da Fibria no 2° Trimestre de 2015

As despesas de vendas da Fibria (FIBR3 e FBR) totalizaram R$ 107 milhões no segundo trimestre de 2015, 12% superior em relação ao primeiro trimestre de 2015 em função principalmente do maior volume vendido e da valorização do dólar médio frente ao real. Em relação ao segundo trimestre de 2014, a elevação de 21% é explicada majoritariamente pela valorização do dólar frente ao real, parcialmente compensado pelo menor volume de vendas.

A relação despesas de vendas sobre receita líquida ficou estável (5%).

As despesas administrativas totalizaram R$ 81 milhões, 12% e 30% superiores em relação ao primeiro trimestre de 2015 e o segundo trimestre de 2014, respectivamente, por conta principalmente da atualização da provisão relativa ao programa de remuneração variável baseada em ações.

A rubrica outras receitas (despesas) operacionais totalizou receita de R$ 6 milhões no segundo trimestre de 2015, em comparação com uma despesa de R$ 21 milhões no primeiro trimestre de 2015 e receita de R$ 915 milhões no segundo trimestre de 2014.

 

 

A Receita da Fibria no 2° Trimestre de 2015

A receita líquida da Fibria (FIBR3 e FBR) totalizou R$ 2.309 milhões no segundo trimestre de 2015, 16% superior ao primeiro trimestre de 2015, devido ao maior preço médio líquido em reais, por sua vez explicado principalmente pela valorização de 7% do dólar médio, maior preço em dólares e maior volume de vendas. Em relação ao segundo trimestre de 2014, o aumento do preço médio líquido em reais justifica a elevação de 36% da receita líquida. Nos últimos doze meses, a receita líquida foi de R$ 8.054 milhões, recorde para um período de doze meses.

 

 

O Lucro da Fibria no 2° Trimestre de 2015

A Fibria (FIBR3 e FBR) apresentou um lucro bruto no segundo trimestre de 2015 de R$ 1.593.064 milhões, enquanto apresentou no mesmo período de 2014 um lucro bruto de R$ 637.406 milhões. A variação foi de 149,93%.

O lucro/prejuízo líquido no segundo trimestre de 2015 foi de R$ 48.428 milhões, variação de -92,55% na comparação com o segundo trimestre de 2014 (R$ 650.402 milhões).

 

 

A Dívida da Fibria no 2° Trimestre de 2015

O endividamento bruto em 30 de junho de 2015 era de R$ 9.015 milhões, redução de R$ 337 milhões ou 7% se comparado ao final do primeiro trimestre de 2015, devido principalmente às liquidações de ACCs e ACE, às amortizações de BNDES, NCE e PPE ocorridas no período e à desvalorização de 3% do dólar em relação ao real, gerando uma variação cambial positiva de R$ 248 milhões. Em relação ao segundo trimestre de 2014, o aumento de 7% na dívida é devido à valorização de 41% do dólar de fechamento em relação ao real. O índice de alavancagem financeira em dólar reduziu para 1,95x em 30 de junho de 2015. O custo médio total da dívida da Fibria medido em dólar foi de 3,6% ao ano. O prazo médio da dívida total foi de 52 meses em Junho de 2015 comparado com 54 meses em Março de 2015 e 52 meses em Junho de 2014, em linha com a Gestão do Endividamento efetuado pela Fibria (FIBR3 e FBR) em 2014.

 

 

Os Ativos da Fibria no 2° Trimestre de 2015

A Fibria (FIBR3 e FBR) apresentou os ativos totais consolidados no segundo trimestre de 2015 de R$ 26.500.451 milhões enquanto no quarto trimestre de 2014 apresentou R$ 25.593.980 milhões, uma variação de 3,54%.

 

 

O Patrimônio Líquido da Fibria no 2° Trimestre de 2015

A Fibria (FIBR3 e FBR) apresentou o Patrimônio Líquido consolidado no segundo trimestre de 2015 de R$ 14.563.408 milhões, enquanto no quarto trimestre de 2014 apresentou R$ 14.615.705 milhões, uma variação de -0,36%.

 

 

A Fibria no mercado de capitais

As ações ordinárias FIBR3 estão listadas no Novo Mercado da BM&FBovespa. A listagem nesse segmento especial implica na adoção de um conjunto de regras societárias que ampliam os direitos dos acionistas, tais como o voto em Assembléia Geral Extraorinária (AGE) e a venda das ações pelo mesmo preço que o acionista controlador, caso este decida vender sua particapação majoritária na companhia (Tag Along de 100%).

No dia 18 de Novembro de 2009, a ação ordinária FIBR3 substituiu as ações ordinárias e preferenciais da Aracruz Celulose S/A (ARCZ3, ARCZ5 e ARCZ6) na bolsa de valores brasileira.

A substituição englobou três fases: capitalização e emissão de novas ações ações ordinárias e preferenciais da Aracruz; conversão das ações preferenciais da Aracruz em ordinárias (cada ação ARCZ5 e ARCZ6 foi convertida em 0,91 ação ARCZ3); e incorporação das ações da Aracruz à Fibria.

Tanto a Aracruz quanto a Votorantim possuíam American Depositary Receipts (ADRs) negociadas na Bolsa de Valores de Nova Iorque (NYSE). Os códigos de negociação eram, respectivamente, ARA e VCP. Durante o processo de fusão, os ativos foram cancelados e substituídos pela ADR da Fibria Celulose S/A, cujo código de negociação é FBR.

 

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