ADVFN Logo

Não encontramos resultados para:
Verifique se escreveu corretamente ou tente ampliar sua busca.

Tendências Agora

Rankings

Parece que você não está logado.
Clique no botão abaixo para fazer login e ver seu histórico recente.

Hot Features

Registration Strip Icon for default Cadastre-se gratuitamente para obter cotações em tempo real, gráficos interativos, fluxo de opções ao vivo e muito mais.

Veículos automotores puxam a queda anual da produção da indústria brasileira registrada em Agosto de 2015

LinkedIn

São Paulo, 02 de Outubro de 2015 – De acordo com a Pesquisa Industrial Mensal Produção Física (PIM – PF) divulgada mensalmente pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), a produção da indústria brasileira em agosto de 2015 recuou 9,0% na comparação com o mesmo mês do ano anterior. A atividade de veículos automotores, reboques e carrocerias, que recuou 26,2%, exerceu a maior influência negativa na formação da média da indústria.

Esta foi a décima oitava taxa anual negativa consecutiva registrada pelo indicador, sendo mais acentuada do que as quedas observadas em março (-3,3%), abril (-7,7%), maio (-8,8%), junho (-2,8%) e julho (8,9%).

Ainda na comparação entre a produção industrial de agosto de 2015 e agosto de 2014, percebe-se uma queda generalizada nas quatro grandes categorias econômicas avaliadas pelo indicador da indústria brasileira. O índice industrial deste mês também apresentou queda em 23 dos 26 ramos, 63 dos 79 grupos e 71,9% dos 805 produtos pesquisados.

Categorias Econômicas

Os setores de bens de capital (-33,2%) e bens de consumo duráveis (-14,6%) assinalaram, em agosto de 2015, as reduções mais acentuadas entre as grandes categorias econômicas. Os setores produtores de bens de consumo semi e não-duráveis (-7,6%) e de bens intermediários (-5,5%) também mostraram resultados negativos nesse mês, mas ambos com recuos abaixo da média nacional (-9,0%).

Atividades Industriais

Entre as atividades, a de veículos automotores, reboques e carrocerias, que recuou 26,2%, exerceu a maior influência negativa na formação da média da indústria, pressionada, em grande parte, pela redução na produção de caminhões, automóveis, caminhão-trator para reboques e semirreboques, veículos para transporte de mercadorias, reboques e semirreboques, carrocerias e chassis com motor para ônibus e caminhões e autopeças.

Outras contribuições negativas relevantes sobre o total nacional vieram de coque, produtos derivados do petróleo e biocombustíveis (-8,7%), de máquinas e equipamentos (-15,3%), de equipamentos de informática, produtos eletrônicos e ópticos (-30,3%), de produtos de metal (-15,7%), de máquinas, aparelhos e materiais elétricos (-18,7%), de produtos alimentícios (-2,7%), de outros produtos químicos (-7,4%), de metalurgia (-7,3%), de produtos de borracha e de material plástico (-10,1%), de produtos de minerais não-metálicos (-9,2%), de produtos têxteis (-20,7%), de impressão e reprodução de gravações (-26,2%) e de móveis (-19,6%).

Por outro lado, ainda na comparação com agosto de 2014, entre as três atividades que aumentaram a produção, o principal impacto foi observado em indústrias extrativas (2,9%), impulsionado, em grande parte, pelos avanços nos itens minérios de ferro pelotizados e óleos brutos de petróleo.

Produtos

Em termos de produtos, os impactos negativos mais importantes nesses ramos foram, respectivamente, óleos combustíveis e gasolina  automotiva; brocas para perfuração ou sondagem para poços de petróleo, tratores agrícolas, aparelhos de ar-condicionado de paredes e de janelas (inclusive os do tipo split system), motoniveladores, carregadoras-transportadoras, escavadeiras, silos metálicos para cereais, semeadores, plantadeiras ou adubadores, válvulas, torneiras e registros, máquinas para colheita, compactadores e rolos compressores autopropulsores, partes e peças para máquinas e aparelhos de terraplenagem e máquinas para encher, fechar e embalar; computadores pessoais portáteis (laptops, notebooks, tablets e semelhantes), televisores, telefones celulares, monitores de vídeo para computadores, impressoras multifuncionais, placas de circuito impresso montadas para informática, receptor-decodificador de sinais de vídeos codificados, computadores pessoais de mesa (PC desktops) e peças e acessórios para máquinas de processamento de dados; estruturas de ferro e aço, esquadrias de alumínio, construções pré-fabricadas de metal, parafusos, ganchos, pinos ou porcas de ferro e aço, andaimes tubulares e material para andaimes e obras de caldeiraria pesada e suas partes; fios, cabos e condutores elétricos com capa isolante, refrigeradores ou congeladores (freezers) para uso doméstico, quadros, painéis, cabines e outros suportes equipados com aparelhos elétricos de interrupção e proteção e conversores estáticos elétricos ou eletrônicos; sucos concentrados de laranja, açúcar cristal, refinado de cana e VHP, carnes de bovinos frescas ou refrigeradas e bombons e chocolates em barras; adubos ou fertilizantes com nitrogênio, fósforo e potássio (NPK), inseticidas para uso na agricultura, tintas e vernizes para usos em geral e construção, polipropileno (PP) e éter-metil-ter-butílico (MTBE); bobinas e chapas a quente de aços ao carbono não revestidos, artefatos e peças diversas de ferro fundido, tubos, canos e perfis ocos de aço, vergalhões de aços ao carbono, bobinas grossas de aços ao carbono não revestidos e fio-máquina de aços ao carbono; pneus novos para ônibus, caminhões e máquinas, peças e acessórios de plástico para indústria automobilística e tubos ou canos de plásticos para construção civil; cimentos “Portland”, massa de concreto preparada para construção e misturas betuminosas fabricadas com asfalto; tecidos de algodão tintos ou estampados, crus ou alvejados e de malha de fibras sintéticas, roupas de cama (colchas, cobertores, lençóis e etc.), fios de algodão retorcidos e simples e roupas de banho (toalhas de banho/rosto/mãos e semelhantes); livros, brochuras ou impressos sob encomenda, revistas periódicas (impressas sob encomendas), rótulos adesivos de papel, cds, dvds, impressos padronizados para uso comercial, cartões magnéticos e impressos de segurança; e armários de madeira para uso residencial, poltronas e sofás de madeira, colchões, móveis de madeira para cozinha, camas, beliches e cômodas de madeira e mesas de madeira para escritório.

Entenda a Pesquisa Industrial Mensal (PIM)

O Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), através da Pesquisa Industrial Mensal, produz indicadores de curto prazo relativos ao setor industrial brasileiro.

Iniciada na década de setenta, a pesquisa abrange todo o território nacional e é divulgada mensalmente, em duas versões: PIM-PF e PIMES.

A Pesquisa Industrial Mensal – Produção Física (PIM-PF) avalia o comportamento da produção real mensal nas indústrias extrativa e de transformação do país. O IBGE divulga mensalmente dois relatórios sobre a produção física no Brasil: um nacional e outro regional.

A Pesquisa Industrial Mensal de Emprego e Salário (PIMES) avalia o comportamento do emprego e dos salários nas atividades industriais do país.

Clique aqui e saiba mais detalhes sobre a produção industrial no Brasil

Notícias Relacionadas

Fabricação de bens de capital puxa a queda mensal da produção industrial brasileira em Agosto de 2015

Pesquisa Industrial Mensal de Agosto de 2015: produção industrial brasileira caiu 9,0% na comparação com o mesmo mês do ano anterior

Produção industrial brasileira recua 1,2% em Agosto de 2015

Indústria brasileira acumula queda de produção de 6,9% entre Janeiro e Agosto de 2015

Veículos automotores puxam a queda anual da produção da indústria brasileira registrada em Agosto de 2015

Fabricação de veículos automotores, reboques e carrocerias puxa a queda mensal da produção industrial brasileira em Agosto de 2015

Deixe um comentário