ADVFN Logo

Não encontramos resultados para:
Verifique se escreveu corretamente ou tente ampliar sua busca.

Tendências Agora

Rankings

Parece que você não está logado.
Clique no botão abaixo para fazer login e ver seu histórico recente.

Hot Features

Registration Strip Icon for discussion Cadastre-se para interagir em nossos fóruns de ativos e discutir com investidores ideias semelhantes.

Exportações brasileiras obtém o pior mês de Outubro desde 2009

LinkedIn

As exportações brasileiras somaram US$ 16.049 bilhões no décimo mês do ano, alcançando o sexto melhor resultado para meses de outubro desde o início da série histórica apurada pelo Ministério do Desenvolvimento, Indústria e Comércio Exterior. Este, porém, também foi o menor valor de bens e serviços exportados para um mês de outubro desde 2009.

Na comparação com o nono mês do ano (US$ 16.148 bilhões), as vendas brasileiras para o exterior caíram -0,61%. A exportação de produtos básicos, que mais uma vez concentraram a grande maioria das exportações nacionais no mês (45,55%), registram elevação mensal de -2,07%. No entanto, a exportação de produtos industrializados caiu de setembro para outubro de 2015: -2,54%.

Já se compararmos as vendas externas de outubro de 2015 com as vendas realizadas no mesmo mês do ano anterior (US$ 18.330 bilhões), percebe-se um forte decréscimo de -12,44%. Tal recuo foi impulsionado por ambas as vendas de produtos básicos e industrializados, que decresceram (-10,22%) e (-13,08%) de um ano para o outro, respectivamente.

Considerando os vinte e um dias úteis do mês, o país exportou, em média, US$ 764,2 milhões por dia em outubro de 2015. Na comparação com o mesmo mês do ano anterior, que contou com vinte e três dias úteis, o país exportou em média US$ 797,0 milhões por dia. Ainda na comparação com o mesmo mês do ano anterior, ocorreu retração nas vendas de produtos semimanufaturados (-16,08%) e manufaturados (-11,86%).

Na comparação com setembro de 2015, houve elevação na média das vendas externas apenas dos produtos básicos (2,07%). Obtivemos também elevação nos produtos semimanufaturados (4,88%). Por outro lado, os produtos manufaturados (-4,66%) registrou queda de um mês para o outro.

Confira todos os detalhes sobre as exportações brasileiras em Outubro de 2015

No grupo dos semimanufaturados, decresceram as vendas, principalmente, de ferro fundido (-72,1%, para US$ 39,2 milhões), madeira em estilhas (-61,0%, para US$ 8,7 milhões), borracha sintética e artificial (-52,2%, para US$ 10,6 milhões), alumínio em bruto (-47,8%, para US$ 26,9 milhões), couros e peles (-36,5%, US$ 157,9 milhões), catodos de níquel (-33,7%, para US$ 13,8 milhões), óleo de dendê (-28,1%, para US$ 5,8 milhões), açúcar em bruto (-27,6%, para US$ 592,6 milhões), produtos semimanufaturados de ferro ou aços (-27,2%, para US$ 219,4 milhões) e ferro-ligas (-19,9%, para US$ 194,1 milhões). Destaca-se o crescimento nas vendas de zinco em bruto (+164,1%, para 7,0 milhões), catodos de cobre (+81,8%, para US$ 44,3 milhões), ouro em formas semimanufaturadas (+76,1%, para US$ 176,7 milhões), manteiga, gordura e óleo, de cacau (+40,2%, para US$ 13,4 milhões), e óleo de soja em bruto (+29,4%, para US$ 93,1 milhões).

No grupo dos manufaturados, quando comparado com outubro de 2014, houve decréscimo nas vendas principalmente por conta de: hidrocarbonetos e derivados halogenados (-63,9%, US$ 43,3 milhões), torneiras, válvulas e partes (-60,5%, para US$ 41,1 milhões), tubos de ferro fundido (-45,2%, para US$ 42,7 milhões), suco de laranja congelado (-43,0%, US$ 68,6 milhões), açúcar refinado (-36,7%, para US$ 158,7 milhões), madeira perfilada (-36,3%, para US$ 32,6 milhões), máquinas e aparelhos p/ terraplanagem (-34,5%, para US$ 114,6 milhões), bombas, compressores e partes (-32,8%, para US$ 77,9 milhões), óleos combustíveis (-31,3%, para US$ 78,9 milhões) e máquinas e aparelhos p/ uso agrícola (-29,4%, para US$ 41,2 milhões). Destaca-se nesse grupo o aumento nas exportações dos seguintes produtos: munições de caça e esporte (+388,0%, para US$ 58,6 milhões), tubos flexíveis de ferro/aço (+206,6%, para US$ 199,0 milhões), veículos de carga (+84,7%, para US$ 173,8 milhões) e etanol (+81,7%, para US$ 111,5 milhões).

Quanto aos básicos, os principais decréscimos foram: carne suína (-40,9%, para US$ 108,2 milhões), minérios de ferro e seus concentrados (-40,0%, para US$ 1,13 bilhão), carnes salgadas, incluídas as de frango (-38,9%, para US$ 34,9 milhões), tripas e buchos de animais (-37,7%, para US$ 30,1 milhões), petróleo em bruto (-29,9%, para US$ 911,5 milhões), carne de frango (-29,5%, para US$ 452,3 milhões), miudezas de animais, comestíveis (-27,3%, para US$ 35,6 milhões), café em grãos (-22,0%, para US$ 501,7 milhões), carne bovina (20,4%, para US$ 450,0 milhões), fumo em folhas (-17,4%, para US$ 275,9 milhões) e algodão em bruto (-4,9%, para US$ 253,5 milhões). Destaca-se o crescimento nas vendas de soja em grãos (+171,9%, para US$ 989,6 milhões), milho em grãos (+63,4%, para US$ 919,9 milhões), arroz em grãos (+31,9%, para US$ 33,3 milhões), goiabas, mangas e mangostões frescos (+18,7%, para US$ 40,0 milhões).

 

Exportações Acumuladas no Ano

Nos primeiros dez meses de 2015, houve retração nas exportações de produtos básicos (-20,1%), manufaturados (-10,0%) e semimanufaturados (-7,9%)

Com relação à exportação de produtos básicos, houve diminuição de receita de: bovinos vivos (-68,0%, para US$ 190,0 milhões), minérios de ferro (-46,5%, para US$ 11,9 bilhões), tripas e buchos de animais (-35,1%, para US$ 285,3 milhões), miudezas de animais (-26,0%, para US$ 320,8 milhões), petróleo em bruto (-24,4%, para US$ 10,2 bilhões), carne bovina (-21,6%, para US$ 3,8 bilhões), carnes salgadas (-21,6%, para US$ 380,3 milhões), carne suína (-20,0%, para US$ 974,8 milhões), farelo de soja (-18,35%, para US$ 5,0 bilhões), arroz em grãos (-14,6%, para US$ 270,7 milhões) e soja em grãos (-12,8%, para US$ 20,2 bilhões).

No grupo dos manufaturados, ocorreu retração principalmente de: óleos combustíveis (-62,6%, US$ 1,2 bilhão), plataformas de perfuração (-43,3%, para US$ 1,1 bilhão), hidrocarbonetos e seus derivados halogenados (-41,4%, para US$ 619,1 milhões), máquinas e aparelhos para terraplanagem (-29,6%, para US$ 1,1 bilhão), máquinas e aparelhos para uso agrícola (-26,5%, para US$ 438,6 milhões), tubos de ferro fundido (-25,2%, para US$ 867 milhões), motores e geradores elétricos (-22,7%, para US$ 1,2 bilhão), bombas, compressores e suas partes (-21,6%, para US$ 928,8 milhões) e pneumáticos (-18,95%, para US$ 901,5 milhões).

Dentro dos semimanufaturados, as maiores quedas ocorreram nas vendas de: açúcar em bruto (-23,75%, para US$ 4,7 bilhões), couros e peles (-22,6%, para US$ 1,9 bilhão), estanho em bruto (-19%, para US$ 103,8 milhões), ferro fundido (-18,8%, para US$ 679,0 milhões), borracha sintética e artificial (-17,7%, US$ 161,3 milhões), catodos de níquel (-15,4%, para US$ 164,8 milhões), ferro-ligas (-15,4%, para US$ 1,97 bilhão), sucos e extratos vegetais (-14,3%, para US$ 56,1 milhões) e alumínio em bruto (-12%, para US$ 462,7 milhões). Destaca-se neste grupo o aumento dos seguintes produtos: zinco em bruto (+124,5%, para US$ 89,4 milhões), catodos de cobre (+93,0%, para US$ 446,7 milhões) e manteiga, gordura e óleo, de cacau (+50,8%, para US$ 130,7 milhões).

Deixe um comentário