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IBGE: Vendas no varejo brasileiro diminuíram em oito das dez atividades avaliadas em Setembro de 2015

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O volume de vendas no varejo brasileiro diminuiu -0,5% no nono mês do ano, na comparação com o mês anterior. Em termos do volume de vendas, oito das dez atividades pesquisadas pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) obtiveram resultados negativos.

As taxas negativas registradas pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) foram registradas nos seguintes setores do varejo brasileiro: Veículos, motos, partes e peças (-4,0%); Outros artigos de uso pessoal e doméstico (-3,8%); Equipamentos e material para escritório, informática e comunicação (-1,7%); Livros, jornais, revistas e papelaria (-1,6%); Material de construção (-1,5%); Tecidos, vestuário e calçados (-1,4%); Artigos farmacêuticos, médicos, ortopédicos, de perfumaria e cosméticos (-0,8%) Combustíveis e lubrificantes (-0,7%).

Por outro lado, o setor de Móveis e eletrodomésticos (0,0%) apresentou estabilidade após sete meses de queda consecutivas e o setor Hipermercados, supermercados, produtos alimentícios, bebidas e fumo (0,1%) também fecharam o quadro das taxas positivas.

Na comparação entre setembro de 2015 e setembro de 2014, na série sem ajuste sazonal, considerando o volume de vendas, todas as oito atividades do comércio varejista registraram variações negativas: Móveis e eletrodomésticos (-17,9%), seguido por Hipermercados, supermercados, produtos alimentícios, bebidas e fumo (-2,2%); Combustíveis e lubrificantes (-8,7%) e Tecidos, vestuário e calçados (-12,9%); Livros, jornais, revistas e papelaria (-14,9%); Equipamentos e material para escritório, informática e comunicação (-9,7%), Outros artigos de uso pessoal e doméstico (-7,0%) e Artigos farmacêuticos, médicos, ortopédicos, de perfumaria e cosméticos (-1,1%).

 

Atividade de móveis e eletrodomésticos

A atividade de Móveis e eletrodomésticos, com queda de 17,9% no volume de vendas em relação a setembro do ano passado, exerceu o principal impacto na formação da taxa total do comércio varejista. Em termos acumulados, os recuos foram de -13,0% para os nove primeiros meses do ano e de -9,6% nos últimos 12 meses. O comportamento negativo deste setor vem sendo decorrente de fatores como: restrições ao crédito, principalmente em função do aumento da taxa de juros no crédito para pessoas físicas, que passou de 28,2% ano a ano em setembro de 2014 para 37,4% ano a ano em setembro de 2015, segundo o Banco Central, além da influência da redução da massa real dos rendimentos, que atinge recuo de 6,1% em setembro de 2015 em relação a igual mês do ano anterior.

 

Atividade de hipermercados, supermercados, produtos alimentícios, bebidas e fumo

O segmento de Hipermercados, supermercados, produtos alimentícios, bebidas e fumo, mesmo com o resultado de setembro (-2,2%) sendo menos da metade da taxa de agosto (-4,8%), representou o segundo maior impacto negativo na formação da taxa global do varejo. Esta atividade teve seu desempenho influenciado pela queda da renda real, além do comportamento dos preços dos alimentos, que cresceram acima do índice geral no período de 12 meses: 10,0% no grupo alimentação no domicílio, contra 9,5% da média geral de preços, segundo o IPCA. As taxas acumuladas, no volume de vendas, foram de -2,3% para os nove primeiros meses do ano e -1,7% para os últimos 12 meses.

 

Atividade de tecidos, vestuário e calçados

O setor de Tecidos, vestuário e calçados, com variação de -12,9% em setembro em relação a igual mês do ano anterior, dividiu com Combustíveis e lubrificantes a terceira maior contribuição na composição da taxa geral do varejo. Os resultados para os indicadores acumulados foram: -7,3% no ano e -5,2% nos últimos 12 meses. Mesmo com os preços de vestuário (3,7% em 12 meses) situando-se abaixo da média geral de preços, segundo o IPCA, o desempenho da atividade continua evoluindo abaixo da média geral do varejo.

 

Atividade de combustíveis e lubrificantes

Combustíveis e lubrificantes, com recuo de 8,7% no volume de vendas em relação a setembro de 2014, foi a terceira maior contribuição negativa no resultado total do varejo. Em termos acumulados, as taxas da atividade foram de -4,4% para os nove primeiros meses do ano e de -2,9% em 12 meses. A elevação dos preços de combustíveis, com 11,1% de variação em 12 meses, acima da variação média de preços (9,5%), segundo o IPCA, vem refletindo no desempenho negativo do setor.

 

Atividade de livros, jornais, revistas e papelaria

A atividade de Livros, jornais, revistas e papelaria apresentou variação no volume de vendas de -14,9% sobre setembro de 2014, com taxas acumuladas de -9,7% nos nove meses do ano e de -9,6% nos últimos 12 meses. A trajetória declinante desta atividade vem sendo influenciada pela perda gradual de espaço do formato impresso vis-à-vis o formato eletrônico.

 

Atividade de equipamentos e materiais para escritório, informática e comunicação

O segmento de Equipamentos e material para escritório, informática e comunicação recuou 9,7% sobre igual mês do ano anterior, terceira taxa negativa seguida, entretanto as taxas acumuladas permanecem no campo positivo: 4,0% no acumulado no ano e 4,2% nos últimos 12 meses. O recuo na variação mensal pode estar refletindo a influência da recente valorização do dólar, na medida em que a informática depende, de forma determinante, de componentes importados.

 

Atividade de outros artigos de uso pessoal e doméstico

A atividade de Outros artigos de uso pessoal e doméstico, que engloba segmentos como lojas de departamentos, ótica, joalheria, artigos esportivos, brinquedos, etc., apresentou variação de -7,0% no volume de vendas em setembro, com relação a igual mês do ano anterior, acentuando a queda em relação ao resultado de agosto (-2,8%). No que se refere aos indicadores acumulados, as variações ficaram em 1,5% no período de janeiro a setembro e em 3,4% nos últimos 12 meses.

 

Atividade de artigos farmacêuticos, médicos, ortopédicos e de perfumaria

A atividade de Artigos farmacêuticos, médicos, ortopédicos e de perfumaria, com taxa de -1,1%, registrou o primeiro resultado negativo da sua série histórica para o volume de vendas. Nos acumulados dos primeiros nove meses do ano e dos últimos 12 meses, as variações alcançaram taxas de 3,6% e 4,7%, respectivamente.

 

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