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Ibovespa cai 1% e dólar e juros sobem com cenário externo e indefinição local

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O Índice Bovespa abriu em queda hoje, acompanhando os mercados internacionais, que misturam preocupação com a alta dos juros americanos ainda este ano com sinais de menor aquecimento da economia na Europa e nos EUA. No Brasil, a instabilidade política continua tumultuando o cenário econômico, o que leva a um aumento do pessimismo com o crescimento do ano que vem. Juros e dólar seguem em alta. O mercado repercute também os resultados da Petrobras divulgados ontem.

Hoje também é o último dia para as empresas apresentarem seus dados do terceiro trimestre e há uma avalanche de divulgações de companhias que deixaram para última hora por fatores técnicos, desorganização ou mesmo tentativa de fugir do foco por seus resultados ruins.

O mercado repercute também a notícia de que o ministro da Fazenda, Joaquim Levy, conseguiu evitar o aumento de R$ 20 bilhões em gastos do orçamento do ano que vem previstos para o Programa de Aceleração do Crescimento (PAC). A vitória na Comissão Mista de Orçamento é importante pois mostra que o ministro ainda tem alguma força, e sua substituição pelo ex-presidente do Banco Central, Henrique Meirelles, fica um pouco menos certa.

Ibovespa cai 1% com Petrobras e Bancos

Às 13h26, o Índice Bovespa apresentava queda de 1,12%, aos 46.359 pontos, puxado para baixo por bancos e pela Petrobras, que anunciou ontem seu resultado do terceiro trimestre com novo prejuízo. As ações preferenciais (PN, sem voto) da estatal caíam 1,88% e as ordinárias (ON, com voto), 2,11%.

Entre os bancos, a ação PN do Itaú Unibanco, de maior peso no índice, recuava 2,46%, enquanto a PN do Bradesco perdia 2,34%. O papel ON do Banco do Brasil estava em baixa e 1,16%. A unit (recibo de ações) do Santander caía 3,78%.

Vale e Ambev sobem

Já as ações da Vale estavam em alta, de 1,33% no papel ON e de 0,40% no PN. Também Ambev ON subia 0,5%, beneficiada pela notícia de que o governo paulista pode reduzir o aumento de ICMS sobre bebidas.

Maiores altas e baixas do Ibovespa

As maiores quedas do dia são das ações ON da CSN, 7,20%, seguidas das PNA da Usiminas, 5,40%. A siderúrgica poderá ter de prestar esclarecimentos em uma CPI do Congresso por ter pego recursos do BNDES para financiar uma unidade em Cubatão que, nesta semana, demitiu mais de mil funcionários. Em seguida, na lista de quedas, aparece o Santander, seguido de Vivo/Telefônica PN, com -3,51%.

Já as maiores altas eram de MRV Logística ON, com 2,65%, Eletrobras ON, com 2,28%, Embraer ON, com1,68% e Gerdau PN, com 1,53%. Eletrobras divulgou hoje um prejuízo de R4 4,2 bilhões no terceiro trimestre.

Europa em queda com baixo crescimento

No mercado internacional, as bolsas na Europa estão em baixa, repercutindo os dados de crescimento da região abaixo do esperado. Tanto a zona do euro quanto a Alemanha e a França, principais economias da região, cresceram 0,3% no terceiro trimestre em relação ao anterior, abaixo do esperado, que era 0,4% para a região e para a Alemanha. Já a França ficou dentro das expectativas. Na comparação com 2014, o terceiro trimestre apresentou crescimento de 1,6% para a zona do euro (1,7% esperados), 1,8% na Alemanha e 1,2% na França.

O Índice Stoxx 50, que reúne os 50 papéis mais negociados na Europa, caía 0,96%, o Financial Times, de Londres, 1,02%, o DAX, de Frankfurt, 0,69%, o CAC, de Paris, 1,19% e o Ibex, de Madri, 0,60%.

Nos EUA, vendas abaixo do esperado

Nos Estados Unidos, os dados de vendas no varejo vieram abaixo do esperado, o que trouxe preocupações com relação ao fim de ano. As vendas subiram 0,1% em outubro em relação ao mês anterior, ante 0,3% esperados pelos analistas consultados pela Bloomberg e pelo The Wall Street Journal. Hoje também saiu o Índice de Preços ao Produtor, que caiu 0,4% em outubro, ante uma expectativa de alta de 0,2%. A queda foi provocada pela continuidade da baixa dos preços das commodities. Em 12 meses, a retração dos preços já é de 1,6%, a maior baixa desde 2009.

Apesar da inflação baixa e das vendas, o mercado espera que o Federal Reserve (Fed, o banco central americano) suba os juros em dezembro, a primeira alta desde o fim de 2008. Com isso, as bolsas estão em queda. O Índice Dow Jones recuava 0,85%, o Standard & Poor’s 500 perdia 0,42% e o Nasdaq, 0,56%.

Juros em alta com dólar e incertezas

No mercado de juros, as taxas projetadas no mercado de DI da BM&FBovespa  estavam em alta. O contrato para janeiro de 2016 projetava 14,22%, ante 14,21% ontem. Até janeiro de 2017, a projeção subiu para 15,58%, ante 15,54%, para janeiro de 2018, 15,75%, ante 15,71% ontem. E, para 2021, a estimativa hoje era de 15,54%, ante 15,52% ontem.

No mercado de câmbio, o dólar comercial estava em alta de 0,74%, vendido a R$ 3,795. O dólar turismo era cotado a R$ 4,01 para venda, em alta de 0,5%.

 

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