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IPP de Outubro de 2015 registra variação de 10,90% nos últimos 12 meses

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Em outubro de 2015, os preços coletados nas indústrias de transformação brasileiras variaram, em média, 10,90% quando comparados a outubro de 2014. No mês anterior, o Índice de Preços ao Produtor (IPP) apontava para uma variação anual de 9,44%.

As quatro maiores variações de preços ocorreram na fabricação de: outros equipamentos de transporte (39,82%), fumo (38,93%), papel e celulose (29,17%) e madeira (17,65%).

As principais influências para o indicador mês contra mês do ano anterior de outubro de 2015 vieram de: alimentos (2,88 pontos porcentuais), outros produtos químicos (1,64 ponto porcentual), papel e celulose (0,96 ponto porcentual) e veículos automotores (0,82 ponto porcentual).

Confira a performance de todos os grupos de indústria avaliados pelo IBGE em 2015 para elaboração do IPP

A seguir, são analisados detalhadamente os quatro setores que, no mês de outubro de 2015, encontravam-se entre os principais destaques do Índice de Preços ao Produtor, de acordo com o indicador na comparação com o mesmo mês do ano anterior:

 

Fumo

Na comparação dos últimos doze meses, os preços estão 38,93% maiores. Neste mês, tanto para o acumulado no ano quanto para os últimos doze meses, o setor de fumo ocupou a segunda posição na indústria geral, ficando atrás apenas do setor Outros equipamentos de transporte.

Os números, nos três índices avaliados, são um reflexo do aumento dos preços ligados à variação do dólar frente ao real, que, apesar de ter tido uma apreciação de menos de 1% em outubro, nos últimos doze meses alcançaram depreciação de aproximadamente 59%.

 

 

Madeira

Na comparação com o mesmo mês do ano anterior, os preços da indústria da madeira apresentaram variação de 17,65% em outubro (quarta maior taxa da indústria geral), interrompendo uma trajetória crescente desta taxa iniciada em fevereiro de 2015 de maneira similar ao câmbio (R$/US$), que também interrompeu a trajetória crescente na comparação – mês atual contra mesmo mês do ano anterior – iniciada em fevereiro.

 

 

Papel e Celulose

O setor teve um aumento de 0,39% em outubro de 2015, o menor aumento médio de preços ao produtor do setor dos últimos 12 meses, representando uma queda de 4,86% em relação ao índice de setembro.

Os produtos que tiveram maior variação positiva em outubro foram: cadernos; papel para uso na escrita, impressão e outros usos gráficos, revestidos de matéria inorgânica; e caixas de papelão ondulado ou corrugado. Houve queda nos preços do papel Kraft para embalagem, não revestido.

 

 

Outros equipamentos de transporte

Em outubro de 2015, os preços do setor apresentaram variação negativa de 0,49% em relação ao mês anterior. O resultado desse indicador é ligado à variação da taxa de câmbio (R$/US$), tanto que no acumulado do ano houve uma variação de preços de 33,75% contra uma variação cambial de 47% e nos últimos 12 meses foi de 39,82% contra uma variação cambial de 59%.

Em outubro, com a relação a setembro, o setor apresentou uma redução de preços nos produtos ― fabricação ou manutenção de embarcações e ―aviões de peso superior a 2.000 kg e um aumento em motocicletas com mais de 50 cm3. Para os demais índices analisados (acumulado no ano e acumulado nos últimos doze meses) seus resultados foram positivos.

 

Entenda o Índice de Preços ao Produtor (IPP)

Produzido pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), o Índice de Preços ao Produtor (IPP) tem como principal objetivo medir a variação média dos preços de venda recebidos pelos produtores domésticos de bens e serviços, sinalizando as tendências inflacionárias de curto prazo no Brasil.

O IPP mensura a evolução dos preços de produtos de vinte e três setores da indústria de transformação. Cerca de mil e quatrocentas empresas são visitadas pelo IBGE para a pesquisa.

Os preços coletados ainda não apresentam a incorporação de impostos tarifas e fretes, sendo definidos apenas pelas práticas comerciais usuais. O instituto coleta, aproximadamente, cinco mil preços por mês.

Clique aqui e saiba mais sobre a inflação aferida na porta das fábricas brasileiras

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