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Emprego nos EUA cresce além do esperado e abre espaço para alta dos juros; Petróleo cai

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O mercado de trabalho americano criou 211 mil vagas em novembro, superando as expectativas dos analistas, que trabalhavam com 200 mil postos, informou hoje o Departamento do Trabalho dos EUA. Os dados de outubro também foram revistos para cima, passando de 271 mil para 298 mil vagas. Já a taxa de desemprego se manteve em 5% da população ocupada, que cresceu e anulou o efeito da criação de vagas de novembro. A notícia reforça a expectativa de que o Federal Reserve (Fed, banco central americano) aumentará os juros ainda este mês, pela primeira vez desde 2008.

O pagamento médio por hora trabalhada subiu 0,2% na comparação mensal. Em outubro, a alta havia sido de 0,4%.

Para o Banco Fator, após dois meses abaixo de 200 mil postos criados, os dados de outubro e novembro foram bastante robustos e mostram que o mercado de trabalho americano segue indicando uma situação favorável da economia, com o desemprego perto de sua média natural. Os dados são os últimos importantes antes da reunião do Comitê de Mercado Aberto (Fomc) nos dias 15 e 16 de dezembro, que pode anunciar uma alta dos juros, de 0,25% ao ano hoje para 0,50%.

Tanto que, após a divulgação dos números de emprego, os juros dos papéis do Tesouro americano subiram e o dólar se valorizou diante de outras moedas. Nesta semana, a presidente do Fed, Janet Yellen, já dera sinais em depoimento no Congresso de que prepara uma alta dos juros, mas de maneira suave.

Os juros dos papéis de 2 anos do Tesouro dos EUA subiram de 0,947% ao ano para 0,987% após a decisão, mas depois se ajustaram e recuaram para 0,95%, segundo o The Wall Street Journal. O papel de 10 anos chegou a 2,35% pela manhã, mas depois se ajustou e recuou para 2,30%, ante 2,32% ontem.

Já o Índice Dow Jones abriu em alta, de 0,71%, o que indica que a melhora do mercado de trabalho e seu impacto na economia será mais forte que o dos juros.

Opep derruba preços do petróleo

No mercado de commodities, o petróleo inverteu a tendência do dia, de alta para baixa, acompanhando os desdobramentos com a reunião dos países produtores, a Opep, que aumentou a meta de produção de petróleo de 30 milhões de barris para 31,5 milhões por dia. Com a notícia, o petróleo despencou. O barril do tipo WTI, de Nova York, perdia 2,58%, a R$ 40,02 o barril, enquanto o tipo Brent, de Londres, recuava 1,87%, para R$ 43,02.

No Brasil, o Índice Bovespa acentuou a queda e, às 12h45, perdia 2,02%, para 45.488 pontos. Os juros também reverteram o movimento e as projeções no mercado futuro da BM&FBovespa agora mostram queda em relação a ontem. O contrato para 2017 projeta 15,77%, ante 15,78% de ontem, e para 2021, de 15,71% ontem para 15,65%.  O dólar está praticamente estável, em alta de 0,05%, vendido a R$ 3,751.

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