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Exportações brasileiras obtém o pior mês de Novembro desde 2009

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As exportações brasileiras somaram US$ 13.806 bilhões em novembro de 2015, alcançando o sétimo melhor resultado para meses de setembro desde o início (no ano de 1.996) da série histórica apurada pelo Ministério do Desenvolvimento, Indústria e Comércio Exterior. Este, porém, também foi o menor valor de bens e serviços exportados para um mês de novembro desde 2009.

Na comparação com o décimo mês do ano (US$ 16.049 bilhões), as vendas brasileiras para o exterior diminuíram 13,98%.

A exportação de produtos básicos, que concentraram 42,47% das exportações nacionais no mês, registram queda mensal de 19,79%. A exportação de produtos industrializados caiu 9,54% de outubro para novembro.

As vendas externas de novembro de 2015 se comparadas com as vendas realizadas no mesmo mês do ano anterior (US$ 15.646 bilhões), percebe-se o decréscimo de 11,76%. Tal recuo foi impulsionado de um ano para o outro tanto pela venda de produtos básicos, que decresceram (-14,36%), como pelos produtos industrializados (-8,84%).

Considerando os vinte dias úteis do mês, o país exportou, em média, US$ 690,3 milhões por dia em novembro de 2015. Na comparação com o mesmo mês do ano anterior, que também contou com vinte úteis, o país exportou em média 782,3 milhões por dia.

Em relação aos produtos industrializados, ainda na comparação com o mesmo mês do ano anterior, ocorreu percebe-se queda nos semimanufaturados (-13,48%) e manufaturados (-7,02%). Na comparação com outubro de 2015, semimanufaturados caíram 14,32% e manufaturados -7,67%.

Confira todos os detalhes sobre as exportações brasileiras em 2015

Quanto aos básicos, os principais decréscimos foram: petróleo em bruto (-48,2%, para US$ 671,7 milhões), carne suína (-40,2%, para US$ 122,0 milhões), miudezas de animais, comestíveis (-31,4%, para US$ 31,2 milhões), carnes salgadas, incluídas as de frango (-28,5%, para US$ 48,9 milhões), café em grãos (-26,0%, para US$ 461,3 milhões), arroz em grãos (-25,6%, para US$ 43,1 milhões), carne de frango (-21,7%, para US$ 513,7 milhões) e soja em grãos (+17,4%, para US$ 551,1 milhões).

No grupo dos semimanufaturados, decresceram as vendas, principalmente, de produtos semimanufaturados de ferro ou aços (-45,1%, para US$ 134,6 milhões), ferro fundido (-43,0%, para US$ 35,8 milhões), couros e peles (-39,7%, US$ 144,1 milhões), ), catodos de níquel (-39,6%, para US$ 13,4 milhões), ferro-ligas (-34,5%, para US$ 137,2 milhões), alumínio em bruto (-31,0%, para US$ 40,4 milhões), óleo de dendê (-28,9%, para US$ 8,5 milhões), catodos de cobre (-25,7%, para US$ 46,7 milhões), borracha sintética e artificial (-24,8%, para US$ 14,4 milhões) e estanho em bruto (-21,9%, para US$ 11,6 milhões).

No grupo dos manufaturados, quando comparado com outubro de 2014, houve decréscimo nas vendas principalmente por conta de: hidrocarbonetos e derivados halogenados (-51,9%, US$ 53,6 milhões), óleos combustíveis (-51,0%, para US$ 47,1 milhões) fio-máquina de ferro/aço (-36,6%, US$ 38,6 milhões), motores e geradores elétricos (-35,6%, US$ 74,4 milhões), produtos laminados planos de ferro/aço (-34,6%, US$ 137,6 milhões), etanos (-27,7%, US$ 82,5 milhões), polímeros plásticos (-26,2%, US$ 130,8 milhões), bombas e compressores (-22,0%, US$ 77,8 milhões), móveis (-19,6%, US$ 47,5 milhões) e tubos flexíveis (-16,4%, US$ 52,3 milhões).

 

Exportações Acumuladas no Ano

No acumulado de 2015, houve retração nas exportações de produtos básicos (-19,8%), manufaturados (-9,8%) e semimanufaturados (-8,4%).

Com relação à exportação de produtos básicos, houve diminuição de receita de: petróleo em bruto (-49,7%, para US$ 10,9 bilhões), minérios de ferro (-49,5%, para US$ 12,8 bilhões), trigo em grãos (-48,1%, US$ 298,7 milhões), carne suína (-28,0%, para US$ 1,1 bilhão), soja em grãos (-24,2%, para US$ 20,7 bilhões), farelo de soja (-23,2%, para US$ 5,4 bilhões), tripas e buchos de animais (-21,7%, para US$ 309,0 milhões), fumo em folhas (-19,5%, para US$ 2,0 bilhões), carnes salgadas (-16,4%, para US$ 429,2 milhões) e miudezas de animais (-16,2%, para US$ 352,08 milhões).

No grupo dos manufaturados, ocorreu retração principalmente de: óleos combustíveis (-53,4%, US$ 1,2 bilhão), plataformas de perfuração (-36,1%, para US$ 1,1 bilhão), hidrocarbonetos e seus derivados halogenados (-40,0%, para US$ 672,6 milhões), etanol (-26,5%, US$ 755 milhões), laminados planos de ferro/aço (-25,2%, US$ 1,8 bilhão), fio-máquina de ferro/aço (-23,3%, US$ 584,7 milhões), polímeros plásticos (-20,5%, US$ 1,7 bilhão), compostos de funções nitrogenadas (-20,1%, US$ 426,5 milhões), tubos de ferro fundido (-18,4%, para US$ 981,,3 milhões), motores e geradores elétricos (-17,2%, para US$ 1,3 bilhão) e açúcar refinado (-16,4%, para US$ 1,5 bilhão).

Dentro dos semimanufaturados, as maiores quedas ocorreram nas vendas de: produtos semimanufaturados de ferro/aço (-30,0%, US$ 2,7 bilhões), catodos de níquel (-28,7%, para US$ 178,2 milhões), ferro fundido (-26,6%, para US$ 715 milhões), óleo de dendê em bruto (-26,1%, US$ 62,2 milhões), estanho em bruto (-25,6%, para US$ 103,8 milhões), catodos de cobre (-21,2%, US$ 493,2 milhões) e açúcar em bruto (-19,2%, para US$ 5,3 bilhões).

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