O Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo – 15 (IPCA-15) do mês de dezembro de 2015 apresentou oscilação mensal de 1,18%. Essa taxa de variação é 0,33 ponto porcentual maior que a valorização registrada no mês anterior (0,85%) e 0,39 ponto porcentual superior a taxa registrada em dezembro de 2014 (0,79%).
A inflação do último mês de 2015 foi a terceira maior variação mensal registrada no ano até o momento, ficando abaixo apenas de fevereiro (1,33%) março (1,24%). No acumulado dos doze meses de 2015, o IPCA-15 acumula uma alta de 10,71%, sendo o mais elevado acumulo anual desde 2002 (11,99%) e ficando 4,25 pontos porcentuais acima do acumulado em dezembro de 2014, quando atingiu 6,46%.
Dos nove grupos de produtos e serviços pesquisados, seis apresentaram aceleração em comparação ao mês anterior: Alimentação e bebidas (de 1,05% para 2,02%), Artigos de residência (de 0,07% para 0,60%), Vestuário (de 0,72% para 0,73%), Transportes (de 1,45% para 1,76%), Despesas pessoais (de 0,37% para 0,56%), e Educação (de 0,03% para 0,32%).
Por sua vez, desaceleraram: Saúde e cuidados pessoais (de 0,61% para 0,61%), Habitação (de 0,74% para 0,69%) e Comunicação (de 1,04% para 0,87%).
Variação de preços relacionados à Transportes
O item combustíveis subiram 3,41%, se destaca por liderar o ranking dos principais impactos individuais do mês. O litro da gasolina ficou 2,69% mais caro enquanto o etanol subiu 7,14%. O item passagens aéreas com aumento sazonal subiu 36,54%. Com isso, o grupo transporte ficou com variação de 10,27% no ano.
Variação de preços relacionados à Alimentação e Bebidas
A maior elevação deste grupo ocorreu em Goiânia, onde alimentação e bebidas subiram 3,31%. A alta mais moderada ocorreu em São Paulo, onde a variação foi 1,46%. Os produtos que mais elevaram os preços foram: cebola (26,28%), batata-inglesa (18,13%), tomate (17,60%), açúcar refinado (13,74%) e cristal (13,64%), feijão-carioca (5,60%), hortaliças (5,05%), frutas (4,90%) e óleo de soja (4,78%)
Variação de preços relacionados à Habitação
A energia elétrica, cujas contas subiram 0,95% em decorrência, principalmente, da variação de 8,34% apropriada na região metropolitana do Rio de Janeiro, onde as tarifas de uma das concessionárias foram reajustadas em 16% desde o dia 07 de novembro.
Variação de preços por Região
O maior índice regional foi o do Rio de Janeiro (1,67%), por influência das contas de energia elétrica, que subiram 8,34%. O menor índice foi o da região metropolitana de Belo Horizonte (0,79%).
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OQUE DEVEMOS ESPERAR DOS ÍNDICES DE INFLAÇÃO PARA 2016.
Existe uma inflação residual, alinhamentos de preços, que vai contribuir para fecharmos o ano de 2016 com uma inflação em torno de 8 a 9%…, Veja no governo da DILMA nunca a inflação esteve dentro da META ESTABELECIDA, SEMPRE ACIMA DO LIMITE MÁXIMO. Trata-se de algo REAL que contraria os SONHOS DE MINISTROS E DO GOVERNO.