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Os juros do cheque especial e do empréstimo pessoal subiram em 2015, apontou pesquisa do Procon-SP. No empréstimo pessoal, o ano iniciou com uma taxa média, entre os bancos pesquisados, de 5,85% e finalizou com uma taxa de 6,39% ao mês, alta de 9,23%. Já o cheque especial passou de média de 10,37% para 12,55% ao mês, alta de 21,02%.
Os dados mostram que é preciso tomar ainda mais cuidado com o cheque especial, pois esse juro de 12,55% ao mês pode dobrar a dívida em apenas seis meses. E que, se não for um recurso de emergência, para poucos dias, o melhor é tomar um crédito pessoal, que é mais barato.
O banco que apresentou a maior taxa média anual de empréstimo pessoal foi o Santander, com 7,87% ao mês. A mais baixa foi cobrada pela Caixa Econômica Federal, com 4,46% ao mês. A taxa média entre os bancos foi de 6,39% ao mês no final do ano, contra média de 5,85% ao mês registrado no começo do ano, alta de 9,23%.
O mesmo cenário se repetiu no cheque especial: a maior taxa no Santander, com 13,93% ao mês e a menor na Caixa Econômica Federal, com 9,66% ao mês. A taxa média praticada no ano foi de 11,38% ao mês.
O levantamento anual envolveu o Banco do Brasil, Bradesco, Caixa Econômica Federal, HSBC, Itaú, Safra e Santander. O comparativo anual é efetuado com base nas pesquisas mensais realizadas pela Equipe de Pesquisas do Procon, que capta as taxas de juros máximas prefixadas, para as modalidades empréstimo pessoal e cheque especial, praticadas no dia da coleta, para cliente pessoa física não preferencial, independentemente do canal de contratação, sendo que para o empréstimo pessoal o prazo do contrato é de 12 meses e para o cheque especial o período é de 30 dias.
Os economistas do Procon afirmam que o cenário econômico exige que o consumidor seja cauteloso na hora de optar por uma linha de crédito, dado o aumento das taxas de juros. Além disso, o consumidor deve conhecer previamente as condições estabelecidas pelas instituições financeiras.
