O presidente nacional do PSDB, senador Aécio Neves (MG), divulgou nota hoje (16) para comentar o rebaixamento da nota de crédito do Brasil pela agência de classificação de risco Fitch. Na opinião dele, o rebaixamento “não era inesperado” e reflete o momento político vivido pelo país.
“O Brasil perdeu novamente o selo de bom pagador de mais uma agência de classificação de risco. Não é algo inesperado, pois o ajuste fiscal não surtiu os efeitos anunciados. A presidente Dilma não tem apoio político de sua base para aprovar reformas estruturais e colocou o Brasil em uma trajetória de crescimento da dívida que é insustentável”, afirma.
Para Aécio, o governo não tem mais condições de liderar mudanças que possam reverter o quadro econômico. “O Brasil precisa do início de um novo ciclo de governo que restaure a confiança e credibilidade perdidas e que nos permita a adoção de uma agenda de reformas estruturais para garantir a recuperação das contas públicas, o crescimento e as conquistas sociais”, diz o texto.
A Fitch é a segunda agência a retirar o grau de investimento do Brasil. O grau de investimento é conferido a países considerados bons pagadores e seguros para investir. A nota do Brasil passou de BBB- para BB+. A primeira foi a Standard&Poors, em setembro. Como conseqüência, o país pode perder investidores importantes, como fundos de investimento, e sofrer ainda mais efeitos negativos sobre o dólar.
Editor Maria Claudia
Sim – o senador Aécio tem razão ao comentar que o rebaixamento da nota de crédito do Brasil reflete o momento político vivido pelo país.
Mas, senador, êsse momento político é consequente de todas as ações que provocaram o “rebaixamento geral” do Brasil. Vale lembrar que a centelha provocadora desse momento foi o mensalão, que, além do PT também teve a contribuição do PSDB, conforme agora ficou claro com a condenação do ex-governador mineiro Eduardo Azeredo.
Aliás, em entrevista memorável ao programa Canal Livre da TV Bandeirantes Aécio refutou a existência do mensalão mineiro. O que êle diria agora sôbre
a condenação de seu correligionário?