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Rio troca secretário de Saúde em meio a crise no setor

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O secretário estadual de Saúde do Rio de Janeiro, Felipe Peixoto, afirmou na manhã de hoje (22) que vai deixar o cargo até o fim do ano. Peixoto disse que havia combinado com o governador Luiz Fernando Pezão que ficaria na pasta somente em 2015.

“Eu tinha combinado com o governador Pezão de ficar um ano. Estou há um ano me dedicando em prol da saúde do estado, não tenho dia, não tenho hora, em um esforço fora do normal, em um ano de crise”, disse o secretário, reconhecendo que a saúde tem sofrido com a crise econômica.

“A gente conseguiu segurar até o início desse mês, diante desse quadro de crise econômica que o país vive. A saúde também foi afetada, a gente reconhece esse problema e estamos o tempo todo trabalhando para poder voltar com as nossas atividades, e todo serviço que estiver restrito, trabalhando para restabelecer”.

O setor de saúde no estado enfrenta problemas graves, segundo o Conselho Regional de Medicina (Cremerj). Profissionais estão com salários atrasados e o atendimento de emergência em hospitais, como o Adão Pereira Nunes, está restrito aos casos considerados graves. Por exemplo, a diretoria do Hospital Estadual Albert Schweitzer, na zona oeste do Rio, registrou uma medida assecuratória de direito futuro para tentar se resguardar caso a falta de atendimento ou de insumos na entidade cause problemas mais graves.

Em nota, o governo estadual anunciou que o secretário de Saúde de Nova Iguaçu, Luiz Antônio Teixeira Júnior, assumirá a secretaria estadual em janeiro. A transição, segundo a nota, começará nos próximos dias.

Combate ao mosquito

Felipe Peixoto participou de uma cerimônia ao lado do governador Luiz Fernando Pezão na manhã de hoje (22), em que foram entregues 170 carros para cidades fluminenses usarem na vigilância epidemiológica, combatendo o mosquito Aedes aegypti. No evento, Pezão pediu desculpas à população pelos problemas na saúde e falou sobre as dificuldades financeiras vividas pelo estado. O governador elogiou a atuação de Peixoto na secretaria: “Felipe foi um herói”.

Na saída da cerimônia, Pezão falou com a imprensa e disse que o estado necessita de R$ 250 milhões a R$ 350 milhões para normalizar o atendimento nos hospitais estaduais e unidades de pronto atendimento que estão funcionando com restrições. O déficit do estado, a seis dias úteis do fechamento do ano, passa de R$ 2,5 bilhões. “Ainda tenho receita para entrar”, disse o governador.

Pezão disse que negocia com o governo federal recursos para regularizar os repasses da Secretaria Estadual de Saúde ainda nesta semana. Pezão também disse que as empresas do estado devem cerca de R$ 7 bilhões em impostos.

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