De acordo com a Pesquisa Industrial Mensal de Emprego e Salário (PIMES) realizada mensalmente pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), a taxa de emprego na indústria brasileira em outubro de 2015 diminuiu 0,7% frente ao patamar do mês imediatamente anterior, na série livre de influências sazonais, décima taxa negativa consecutiva, acumulando nesse período perda de 6,8%.

Na comparação com igual mês do ano anterior, o emprego industrial mostrou queda de 7,2%, com o contingente de trabalhadores apontando redução nos dezoito ramos pesquisados, sendo o quadragésimo nono resultado negativo consecutivo nesse tipo de confronto e o mais intenso desde o inicio da série histórica.

No índice acumulado nos dez meses do ano, o emprego industrial mostrou queda de 5,9% e a taxa anualizada, 5,6% em outubro de 2015.

No confronto com igual mês do ano anterior, o maior recuo no emprego industrial foi no setor de máquinas e aparelhos eletroeletrônicos e de comunicações (-15,2%).

As pressões negativas também vieram de meios de transporte (-13,4%), máquinas e equipamentos (-10,1%), produtos de metal (-11,2%), borracha e plástico (-11,0%), alimentos e bebidas (-2,2%), outros produtos da indústria de transformação (-10,6%), vestuário (-7,2%), produtos têxteis (-10,2%), minerais não-metálicos (-8,0%), metalurgia básica (-8,3%), calçados e couro (-5,7%), papel e gráfica (-3,3%), indústrias extrativas (-4,9%) e madeira (-5,0%).

No índice acumulado nos dez primeiros meses do ano, o emprego industrial também apresenta taxas negativas em todos os setores investigados, sendo as mais relevantes vindo dos meios de transporte (-10,9%), máquinas e aparelhos eletroeletrônicos e de comunicações (-13,5%), produtos de metal (-10,6%), máquinas e equipamentos (-7,8%), alimentos e bebidas (-2,4%), outros produtos da indústria de transformação (-9,4%), vestuário (-5,7%), calçados e couro (-7,0%), metalurgia básica (-7,1%), borracha e plástico (-4,1%), produtos têxteis (-5,0%), minerais não-metálicos (-3,8%), papel e gráfica (-3,4%) e indústrias extrativas (-4,6%).

O número de horas pagas e o valor da folha de pagamento real fecharam outubro de 2015 com taxas negativas de  0,9% e -0,8%, respectivamente.

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