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IBGE: Vendas no varejo aumentaram em cinco das oito atividades avaliadas em Novembro de 2015

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O volume de vendas no varejo brasileiro aumentou 1,5% em novembro de 2015 na comparação com o mês anterior. Em termos do volume de vendas, cinco das oito atividades pesquisadas pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) obtiveram resultados positivos.

As taxas positivas foram registradas pelos seguintes setores do varejo brasileiro: Equipamentos de escritório, informática e comunicação (17,4%), Móveis e eletrodomésticos (6,9%), Outros artigos de uso pessoal e doméstico (4,1%), Artigos farmacêuticos (1,2%) e Tecidos, vestuário e calçados (0,6%).

Por outro lado, registraram taxas negativas em novembro de 2015 os setores de Combustíveis e Lubrificantes (-0,3%), Hipermercados, supermercados, produtos alimentícios, bebidas e fumo (-1,5%) e Livros, jornais, revistas e papelarias (-0,7%).

Na comparação entre novembro de 2015 e novembro de 2014, na série sem ajuste sazonal, considerando o volume de vendas, o comércio varejista teve o perfil disseminado de resultados negativos entre as atividades. Entre as atividades, a redução no volume de vendas em Hipermercados, supermercados, produtos alimentícios, bebidas e fumo (-5,7%) exerceu o principal impacto negativo na formação da taxa geral, seguido por Móveis e eletrodomésticos (-14,7%); Tecidos, vestuário e calçados (-15,6%) e Combustíveis e lubrificantes (-12,0%). Esses quatro setores juntos respondem por mais de 90% do resultado global para o varejo.

 

A seguir, um resumo do desempenho de todas as atividades que compõem o comércio varejista brasileiro:

 

Atividade de hipermercados, supermercados, produtos alimentícios, bebidas e fumo

Com 5,7% de recuo sobre novembro de 2014, a atividade de Hipermercados, supermercados, produtos alimentícios, bebidas e fumo exerceu a maior influência negativa na redução do volume de vendas do varejo este mês. O aumento de preços dos alimentos em domicílio na passagem de outubro para novembro (da ordem de 2,5%) é um dos fatores a se considerar no desempenho negativo do setor este mês, além do impacto da contínua redução da renda real. Os índices acumulado no ano e nos últimos doze meses ficaram em: -2,4% e -2,3%, respectivamente, resultados que posicionam o setor acima da média geral do varejo.

Atividade de móveis e eletrodomésticos

A atividade de Móveis e eletrodomésticos, com queda de 14,7% em relação a novembro de 2014, registrou a segunda maior influência negativa na taxa geral do comércio varejista. Com isso, ao registrar taxas de -13,5% no acumulado de janeiro a novembro e de -12,3% no acumulado dos últimos 12 meses, o segmento se manteve com desempenho abaixo da média do varejo. Com uma dinâmica de vendas associada à disponibilidade de crédito, os resultados do setor, abaixo da média geral, foram influenciados principalmente pela elevação da taxa de juros nas operações de crédito às pessoas físicas entre novembro de 2015 e novembro de 2014.

Atividade de tecidos, vestuário e calçados

O segmento de Tecidos, vestuário e calçados, com recuo de 15,6% no volume de vendas sobre novembro de 2014, foi responsável pela terceira contribuição negativa à taxa global. Vale registrar que essa foi a maior queda registrada na sua série histórica. Em termos de desempenho acumulado, os resultados foram de -8,4% no período janeiro-novembro e de -7,6% no acumulado dos últimos 12 meses. Mesmo com os preços de vestuário se posicionando abaixo do índice geral de inflação, a atividade apresenta desempenho acumulado inferior à média geral do comércio varejista.

Atividade de combustíveis e lubrificantes

Combustíveis e lubrificantes, com queda de 12,0% no volume de vendas em relação a novembro de 2014, representou a quarta maior contribuição negativa no resultado total do varejo. Em termos acumulados, as taxas da atividade foram de -5,8% para os onze primeiros meses do ano e de -5,1% nos últimos 12 meses. Estes resultados, abaixo da média geral, foram influenciados pela alta de preços do principal produto que compõe a atividade, cuja variação superou a inflação.

Atividade de livros, jornais, revistas e papelaria

A atividade de Livros, jornais, revistas e papelaria apresentou queda de 18,6% no volume de vendas sobre novembro de 2014, a mais acentuada da sua série histórica. As taxas acumuladas ficaram em -10,4% nos onze meses do ano e em -10,3% nos últimos 12 meses. A trajetória declinante desta atividade vem sendo influenciada, em especial no que tange a jornais e revistas, por certa substituição dos produtos impressos pelos de meio eletrônico.

Atividade de equipamentos e materiais para escritório, informática e comunicação

Equipamentos e material de escritório, informática e comunicação, com redução no volume de vendas de 5,6% em relação a novembro de 2014, apresentou a quinta taxa negativa consecutiva. Essa sequência de resultados negativos reflete não só o quadro de redução de renda real e elevação dos juros, como também, especialmente para informática, um processo de migração dos computadores de mesa para equipamentos de maior portabilidade e custos mais baixos, tais como tablets e smartphones. No acumulado até novembro a taxa fica praticamente estável (0,1%), enquanto nos últimos 12 meses a variação foi de 0,9%.

Atividade de outros artigos de uso pessoal e doméstico

Outros artigos de uso pessoal e doméstico, com variação de -4,8%, registra a quinta taxa negativa consecutiva. Nos indicadores acumulados, a taxa para os primeiros onze meses do ano foi de -0,3% e para os últimos 12 meses, de 0,7%.

Atividade de artigos farmacêuticos, médicos, ortopédicos e de perfumaria

O segmento de Artigos farmacêuticos, médicos, ortopédicos, de perfumaria e cosméticos, com 2,0% de variação no volume de vendas na relação novembro 2015/novembro 2014, foi o único que manteve expansão no acumulado de janeiro a novembro (3,0%). No indicador acumulado nos últimos 12 meses a variação foi de 3,4%. A atividade continua se destacando em termos de desempenho acumulado, o que deve ser atribuído, especialmente, ao caráter de uso essencial de seus produtos.

 

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