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Intenção de consumo em SP sobe 3,8% em janeiro; nível é o mais baixo para o mês desde 2010

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O Índice de Intenção Consumo das Famílias (ICF) em São Paulo atingiu 68,5 pontos em janeiro, alta de 3,8% em relação a dezembro. Essa é a pontuação mais baixa para um mês de janeiro desde 2010. Na comparação com janeiro de 2014, a intenção de consumo registrou queda de 36,9%. Este foi o 15º mês consecutivo com quedas nos indicadores na comparação interanual e sexto mês consecutivo em que o indicador fica abaixo da marca dos 100 pontos.

O indicador abaixo de 100 pontos significa insatisfação e acima de 100 pontos representa satisfação em relação às condições de consumo. O ICF é apurado mensalmente pela Federação do Comércio de Bens, Serviços e Turismo do Estado de São Paulo (Fecomércio) e varia de zero a 200 pontos.

Os componentes que apresentaram as maiores altas, na comparação com dezembro, foram: perspectivas de consumo, que subiu 7,3% neste primeiro mês do ano e atingiu 49,6 pontos; e nível de consumo atual, que, apesar do patamar ainda baixo (42,8 pontos), registrou alta de 5,9%. O item com a pontuação mais baixa foi o referente aos itens de consumo duráveis, que ficou em 41,7%, o que significa que 77% das famílias paulistanas consideram um mau momento para comprar bens como fogão, geladeira etc.

A perspectiva profissional apresentou melhora na visão do consumidor, registrando alta de 5,3% no mês. Com relação a emprego atual, a confiança melhorou 3,3% no mês, ficando em 93,1 pontos. O acesso ao crédito ficou estável nos 71,2 pontos, resultado de juros mais altos e dificuldade na obtenção de crédito no mercado.

A renda registrou alta de 4,6% em janeiro, mas ainda ficando abaixo dos 100 pontos (82,9), o que mostra que a renda das famílias está pior neste momento do que em 2015, quando foi registrado 130,4 pontos.

 Tendência

Na análise dos economistas da Fecomércio, apesar da alta registrada em janeiro, o indicador não representa uma mudança de tendência. “Diante do cenário econômico ainda turbulento com pressões negativas na renda e no emprego (e após uma longa sequência de quedas), é natural que haja um ajuste de confiança”, aponta o órgão.

Além disso, esse é o 15º mês consecutivo que todos os itens do ICF apresentaram pontuação inferior em relação ao mesmo mês do ano anterior e o sexto mês consecutivo que todos permaneceram abaixo dos 100 pontos. Segundo a Fecomércio, o resultado de janeiro do ICF, somado à atual situação econômica, ilustra o receio das famílias. 

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